Ministério da Defesa cria programa de prevenção em saúde mental para Forças Armadas

Política
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O Ministério da Defesa lançou nesta segunda-feira, 15, o Programa de Prevenção e Vigilância em Saúde Mental das Forças Armadas, com foco em intervir em transtornos mentais e comportamentais em militares da ativa.

 

A portaria que cria o programa, assinada pelo ministro José Múcio Monteiro, foi publicada no Diário Oficial da União e entrará em vigor 1º de fevereiro.

 

Estão previstas ações educativas, capacitação das equipes que atuam no setor e padronização das atividades de prevenção e vigilância em saúde mental. O Ministério da Saúde está escalado para auxiliar na troca de informações sobre o tema em âmbito nacional.

 

Outras nações e organismos internacionais também poderão ser consultados para que experiências e conhecimentos de como essas questões são tratadas lá fora sejam compartilhados.

 

A Secretaria de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais será a encarregada da coordenação do plano, e será assessorada por um comitê a ser formado por representantes técnicos do Ministério da Defesa e dos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O colegiado terá caráter consultivo e também será responsável por monitorar e avaliar as atividades, além de realizar estudos e pesquisas relativos à prevenção e vigilância da saúde mental nas Forças Armadas.

 

Além de implementar ações educativas e de conscientização na prevenção e vigilância em saúde mental, o programa vai criar um banco de dados epidemiológicos unificado, com o qual será possível acompanhar os casos de transtornos identificado entre os militares.

 

Atualmente, não há dados específicos sobre saúde mental nas Forças Armadas brasileiras. Números do último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado em junho de 2022, mostram que, no mundo, quase 1 bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental em 2019.

 

Números obtidos via Lei de Acesso à Informação pela agência de dados Fiquem Sabendo revelaram que, entre janeiro de 2020 e abril de 2021, mais de 1,6 mil licenças por transtorno mental foram aprovadas para policiais militares do estado de São Paulo. Depressão, alcoolismo e ansiedade estão entre as causas dos pedidos de afastamento.

 

Embora as polícias militares não respondam ao Ministério da Defesa, os dados são um retrato de como problemas relacionados a saúde mental atinge as forças armadas no País.

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A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "otimista, mas é realista e está cada vez mais frustrado" com os líderes da Rússia e da Ucrânia. Segundo a representante americana, o republicano quer um acordo permanente entre os dois países para que a guerra na Europa Oriental seja resolvida, mas é preciso "ir à mesa para negociação".

Em relação aos acordos comerciais, segundo Leavitt, toda a administração trumpista está se esforçando para alcançar as melhores negociações, "que devem beneficiar os americanos". "Não posso dar mais detalhes, mas vocês ouvirão mais sobre os acordos nesta semana", enfatizou.

Na ocasião, a porta-voz disse que Trump assinará ordens executivas sobre segurança de fronteira nesta segunda-feira e mencionou que cerca de 136 quilômetros de muro de fronteira estão em fase de construção. O "czar da fronteira" americano, Tom Homan, participou da coletiva e disse que "não é possível ter segurança nacional sem segurança na fronteira".

O presidente americano, Donald Trump, repetiu nesta segunda-feira, 28, a narrativa sobre transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, ao comentar sobre as eleições canadenses, que acontecem nesta segunda-feira. "Não existirá a linha artificial traçada muitos anos atrás. Vejam quão bonita esta terra poderia ser. Livre acesso SEM FRONTEIRAS", escreveu o republicano na Truth Social, acrescentando que não haveria nenhum ponto negativo, apenas positivos, em algo que estava "predestinado a acontecer".

Trump afirmou ainda que a América "não irá mais subsidiar o Canadá com bilhões de dólares por ano", como fez no passado. O presidente americano frisou que "não faz sentido ajudar a menos que o Canadá seja um Estado". Em sua publicação, ele prometeu "zero impostos ou tarifas", se o país se tornar o "querido 51º" estado.

Sobre as eleições, Trump desejou "boa sorte" para que os canadenses elejam um "homem com força e sabedoria para cortar impostos pela metade, aumentar o poder militar, de graça, para o maior nível no mundo e quadruplicar o tamanho dos negócios de carros, aço, alumínio, madeira, energia e todos os outros".

A Coreia do Norte confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira, 28, que enviou tropas à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, afirmando que o ato visava ajudar o Kremlin a recuperar a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas em uma incursão surpresa no ano passado. O número de soldados enviados não foi informado.

O presidente Vladimir Putin agradeceu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pelo "feito heroico" dos combatentes de seu país que lutaram pela Rússia contra as forças da Ucrânia na região russa de Kursk, que Moscou afirma ter retomado completamente - autoridades ucranianas negaram a alegação.

"Os amigos coreanos agiram por um sentimento de solidariedade, justiça e verdadeira camaradagem", destacou Putin em um comunicado divulgado pelo Kremlin. "Agradecemos muito e estamos sinceramente gratos, pessoalmente, ao camarada Kim Jong-un e ao povo norte-coreano", declarou.

Em janeiro, a Ucrânia informou a captura de dois soldados norte-coreanos e divulgou imagens.

A ajuda à Rússia obedece a um tratado de defesa mútua assinado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pelo presidente russo, Vladimir Putin, em junho de 2024, informou a Comissão Militar Central da Coreia do Norte em um comunicado divulgado pela mídia estatal.

O tratado - considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria - exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.

O envio tinha como objetivo "aniquilar e eliminar os ocupantes neonazistas ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas", diz o comunicado citando Kim. "Aqueles que lutaram por justiça são todos heróis e representantes da honra da pátria", completou o líder supremo.

Jong-un afirmou que, em breve, um monumento será erguido em Pyongyang, capital do país, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte. O governo também deve tomar medidas para tratar e cuidar preferencialmente das famílias dos soldados que participaram da guerra, informou.

A declaração norte-coreana não informou quantos soldados o país enviou nem quantos morreram. Oficiais de inteligência dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Ucrânia estimam que tenham sido enviados de 10 a 12 mil soldados para a Rússia no último outono, em sua primeira participação em um grande conflito armado desde o fim da Guerra das Coreias (1950 - 1953).

Em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre Rússia e Ucrânia. O exército sul-coreano também avaliou, na época, que a Coreia do Norte enviou cerca de 3 mil soldados adicionais à Rússia no início deste ano.