Lewandowski promete foco na segurança pública e continuidade ao trabalho de Flávio Dino

Política
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O novo ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, prometeu, nesta terça-feira, 23, foco nos problemas da segurança pública e afirmou que dará continuidade ao trabalho do agora antecessor, Flávio Dino.

 

Em seu primeiro pronunciamento após ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na segunda-feira, 22, o magistrado aposentado afirmou que a insegurança é um desafio.

 

"Temos o desafio, que é uma preocupação do cidadão comum hoje, com a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, afetam também o cidadão mais simples, o cidadão comum, o trabalhador", disse.

 

"Haveremos de dar especial procedência para essa questão porque que é uma questão importante e que de certa maneira trava a convivência social pacifica e o próprio desenvolvimento harmônico do País", completou.

 

Lewandowski e Dino participaram nesta terça do que o ministério chamou de reunião de transição. No encontro, o novo chefe do Ministério da Justiça elogiou a condução da pasta por Dino, que assumirá cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que dará continuidade ao trabalho dele.

 

"Não é bem transição, é uma continuidade. O governo é o mesmo", disse, antes de prosseguir. "Vamos imprimir uma continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pelo ministro Flávio Dino e sua equipe. Claro que poderá haver pequenas ajustes, mas continuaremos esse trabalho e estamos muito honrados de poder fazê-lo."

 

A posse de Dino no STF está marcada para 22 de fevereiro. Antes, ele deve reassumir por alguns dias o mandato de senador para o qual foi eleito em 2022.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

O governo brasileiro defende que as partes promovam o estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e o engajamento nas negociações "a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala."