O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 31, que os indícios sobre interferência na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não surgiram agora e que a imprensa divulgou o caso há três anos.Os indícios e a denúncia chegaram agora? Foi a imprensa que divulgou isso há três anos atrás. Se tem denúncia e indícios, é dever. E, assim como não disse para a PF investigar, também não disse para prevaricar", declarou Dino.
Ele ainda garantiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca "pediu nada, nem para investigar, nem para deixar de investigar" e que tampouco algum ministro se dirigiu a ele "para pedir para investigar qualquer coisa".
O presidente Lula demitiu nesta segunda-feira, 30, o diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti. A dispensa ocorreu um dia após a operação da Polícia Federal que fez buscas em endereços do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Moretti é muito ligado ao ex-presidente. Diligências da PF indicaram que tanto ele como outros integrantes da cúpula da Abin dificultaram as apurações e estariam agindo em conluio com servidores investigados.
Indícios sobre interferência na Abin não surgiram agora, afirma Dino
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