Após Planalto e Congresso, STF retira grades que protegiam o prédio desde 2019

Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, as grades que limitavam o acesso ao prédio principal da Corte. O movimento ocorre após o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional também retirarem as limitações de acesso.

Pela manhã, o STF ainda mantinha as grades, que foram retiradas até o início da tarde, quando estava prevista a sessão de início do ano Judiciário.

Em maio do ano passado, o Planalto retirou as grades que protegiam seu prédio desde 2013, quando Brasília foi alvo de protestos que culminaram na invasão da parte superior do Congresso Nacional.

A cúpula do Legislativo também mandou retirar as grades que protegiam suas instalações neste ano. A retirada oficial foi logo após a cerimônia de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O STF foi o último a retirar as grades e restaurar o livre acesso pela região da Praça dos Três Poderes.

O prédio do Supremo foi o mais destruído na invasão de apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro em 8 de janeiro do ano passado. Os vândalos quebraram os vidros e entraram no plenário. Danificaram o plenário da Corte e chegaram a retirar uma parte do armário onde ficam as togas dos ministros que tinha o nome do ministro Alexandre de Moraes.

Apesar do simbolismo de retirarem as grades cerca de um ano após o 8 de janeiro, as barreiras de proteção já estavam no local desde 2019 - quando começou a crescer a onda de ataques contra o STF por parte de apoiadores de Bolsonaro.

Em março daquele ano, o Supremo tomou uma das decisões mais polêmicas dos últimos anos, com a abertura de ofício (ou seja, sem ser provocado para isso) do chamado "inquérito das fake news", destinado a apurar ameaças, notícias falsas e ataques a ministros da Corte.

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira, 25, que o acordo de extração de minerais entre Estados Unidos e Ucrânia deve ser assinado até sexta-feira, 27. "O acordo de minerais será um grande passo para o acordo de paz na Ucrânia", disse em entrevista à Fox News.

"O presidente Donald Trump está disposto a receber Volodimir Zelenski na Casa Branca para assinar o termo, desde que o ucraniano também esteja disposto", acrescentou Leavitt.

Ela também confirmou a participação do bilionário Elon Musk na primeira reunião de gabinete do republicano, que acontece nesta quarta na Casa Branca. "Os secretários de Estado vão atualizar seus esforços de cortes de gastos hoje com o líder do Doge Departamento de Eficiência Governamental na reunião", afirmou. Segundo Leavitt, "todos estão muito empenhados em achar as fraudes financeiras de Joe Biden no governo dos Estados Unidos".

"A China será um país rico e muito poderoso em breve", afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Em entrevista à Fox News, ele destacou que os chineses representam os adversários mais "perigosos" para os EUA e alertou: "Não podemos viver em um mundo em que dependemos da China".

Rubio também reiterou o compromisso dos EUA com Taiwan, afirmando que o país não será "abandonado". Segundo ele, qualquer tentativa de golpe de Estado ou tomada de poder à força será acompanhada "de perto" por Washington.

Sobre imigração ilegal, o secretário de Estado afirmou que "muitos países latinos são rotas de imigração ilegal para os Estados Unidos, por isso queremos que os países controlem suas rotas de imigração interna em direção ao nosso país". Ele mencionou ter discutido o tema com líderes locais durante visitas recentes à América Latina.

Rubio ainda creditou a redução na entrada de imigrantes ilegais nos EUA ao governo de Donald Trump. "Os imigrantes ilegais estão chegando aqui e vendo que o Trump não é o Biden. Trump fala sério e é firme com imigração ilegal", declarou.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que as negociações serão decisivas para avaliar se a Rússia realmente deseja encerrar o conflito na Ucrânia. "Se os russos propuserem medidas irrealistas, saberemos que eles não querem o fim da guerra", disse em entrevista à Fox News.

Rubio também confirmou que um acordo de exploração de minérios entre EUA e Ucrânia está próximo de ser fechado. "Esse acordo com os ucranianos é muito importante. O Scott Bessent secretário do Tesouro dos Estados Unidos está trabalhando nesse acordo", acrescentou. Ele ainda destacou a velocidade das negociações, mencionando a postura do presidente dos EUA: "Trump não é paciente. Ele quer tudo muito rápido."

Ainda sobre a guerra na Ucrânia, Rubio afirmou que os EUA não podem continuar "subsidiando" a defesa de países europeus. "Não podemos continuar financiando a defesa de países ricos da Europa. É o continente deles, eles precisam aumentar gastos com defesa", ressaltou. Ele também criticou a falta de investimento militar de alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmando que possuem exércitos "não capacitados" devido a anos sem recursos e treinamento adequados para situações de guerra.