PM retira manifestante que criou confusão em frente a hotel onde está Lula

Política
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Um homem criou neste sábado, 31, uma confusão em frente ao hotel onde o presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está hospedado, em Brasília. O homem mostrou o dedo do meio a apoiadores do petista e foi retirado pela Polícia Militar (PM).

De acordo com as pessoas que estavam no local, o homem xingou os manifestantes, que retornaram com um coro de "Fora".

O manifestante contrário saiu por ordem dos policiais e foi levado pelo braço.

Militantes petistas começaram a se posicionar em frente ao hotel por volta das 10h30. Com bandeiras, camisetas e bonés vermelhos, os apoiadores cantavam "Olê, olê, olê, olá, Lula" e entoavam "Lula guerreiro do povo brasileiro".

Houve uma dispersão por volta da hora do almoço, quando choveu na capital brasileira. Contudo, o local próximo ao hotel voltou a acumular apoiadores por volta das 15 horas.

De acordo com a PM, há mais de 450 militantes.

Durante o dia, houve movimentação de representantes de embaixadas que chegaram ao hotel para se reunir com o presidente diplomado.

Até agora, chegaram integrantes do Canadá, Chile, Alemanha, Rússia, Guiné Bissau, Espanha, Coreia do Sul e Japão. Ainda espera-se a chegada do representante da embaixada dos Estados Unidos.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".