Pimenta, futuro Secom, confirma encontro de Lula com delegações estrangeiras

Política
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O futuro ministro da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), deputado federal reeleito Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou que o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido, neste sábado, com delegações estrangeiras. De acordo com o parlamentar, muitas dessas lideranças querem ter a oportunidade de um encontro bilateral com o petista.

"O presidente está recebendo representantes estrangeiros", informou a jornalistas no período da tarde, no hotel em que Lula está hospedado. "Temos grande número de representantes de delegações estrangeiras e o presidente Lula está dando toda atenção", disse. "Há Muita gente ainda para receber."

De acordo com Pimenta, Lula está "animado" e "disposto" para a posse.

Durante o dia, houve movimentação de embaixadas que chegaram ao hotel para se reunir com o presidente diplomado.

Até agora, chegaram representantes das embaixadas do Canadá, Chile, Alemanha, Rússia, Guiné Bissau, Espanha, Coreia do Sul e Japão.

A embaixada dos Estados Unidos é esperada.

Pelé

O futuro Secom afirmou que a agenda de encontro com lideranças estrangeiras é um dos fatores que vai pesar para Lula decidir ir ao velório de Pelé, que morreu na quinta-feira, aos 82 anos.

O velório do rei do futebol será realizado na Vila Belmiro, em Santos, na segunda-feira. "O presidente está fazendo um esforço grande para ir. Tínhamos programado de ele ir na segunda-feira", comentou.

Segundo ele, se Lula decidir ir ao velório, o presidente precisa "acelerar um pouco mais essas bilaterais com representações estrangeiras para que não fique nenhuma agenda pendente".

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O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.