Bolsonaro pede acesso a depoimentos de ex-chefes do Exército e da Aeronáutica sobre golpe

Política
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O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal acesso aos depoimentos dos ex-comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, na Operação Tempus Veritatis - investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado. A defesa de Bolsonaro diz que os depoimentos dos militares são 'cruciais'.

Freire Gomes confirmou à PF a participação em reuniões, com a presença de Bolsonaro, nas quais foi discutida uma 'minuta de golpe'. Baptista Júnior também teria seguido a linha de depoimento do general. O brigadeiro se manifestou contra a ideia de golpe, deixando claro, nas reuniões, sua 'posição legalista'.

A solicitação de Bolsonaro foi encaminhada nesta quarta-feira, 6, ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação que coloca o ex-presidente no centro de uma trama golpista que envolveria até a prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

A defesa de Bolsonaro - capitaneada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Fábio Wajngarten - argumenta que, desde que Moraes autorizou acesso aos autos da investigação, no dia 19 de fevereiro, houve 'significativo progresso' no inquérito.

"Nesse contexto, é indubitável que os termos de declarações de oitivas já realizadas constituem elementos já efetivamente documentados, tornando-se, assim, imperiosa a juntada dos aludidos termos a fim de garantir o acesso imediato a eles pela defesa", sustentam.

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A Casa Branca manifestou que há progressos no desenrolar das negociações para um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. "Estamos na linha de 10 jardas da paz com a Rússia e a Ucrânia", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 17. No futebol americano, a linha de 10 jardas é uma marcação no campo que separa cada tentativa de avanço do time de ataque. Karoline Leavitt também confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversará na terça-feira, 18, com o homólogo russo, Vladimir Putin.

A Casa Branca refutou a ideia de devolver a Estátua da Liberdade, como sugeriu um político francês, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. "É graças aos EUA que a França não fala alemão hoje", disse a representante em coletiva nesta segunda-feira, 17.

O político de centro-esquerda francês Raphael Glucksmann defendeu o retorno da icônica estátua para a França durante uma convenção de seu movimento de centro-esquerda Place Publique no domingo, 16.

Na visão do político, os EUA não representam mais os valores que levaram a França a oferecer a estátua, que foi inaugurada no porto da cidade de Nova York em 1886 para o centenário da Declaração de Independência americana como um presente do povo francês.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".