'Está correto', reage Malafaia após Lula dizer que Deus de aliado não é o mesmo do pastor

Política
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O pastor Silas Malafaia disse concordar com afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial na segunda-feira, 18. "Eu nunca pensei que depois de décadas, eu voltaria a concordar com o Lula", ironiza o pastor. "Na sua reunião ministerial, ele me cita dizendo o seguinte: que o Deus dele não é o de Malafaia. Você está correto, Lula. É verdade."

 

"Lula, o seu Deus é aquele que está em apocalipse, que engana todo mundo", falou Malafaia em vídeo postado em redes sociais nesta terça-feira, 19. "A única coisa que a bíblia dá paternidade à criação do diabo: a mentira."

 

Como mostrou o Estadão, esta foi a primeira reunião ministerial do ano para cobrar da equipe o andamento de programas e ações no momento em que pesquisas indicam a queda de sua popularidade. Durante discurso, Lula teria dito ao advogado-geral da União, Jorge Messias, que "o Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei que o Deus do evangélico é."

 

No encontro com ministros, Lula também criticou o uso da religião como instrumento político, mostrando que o tema continua sendo uma preocupação do governo, que tem visto no eleitorado evangélico um grupo desafiador de se aproximar. "A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo neste País", disse Lula.

 

O eleitorado evangélico mostrou, ao longo dos últimos anos, uma proximidade maior com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e tem estado no mapa do governo como uma área de alerta.

 

No final de fevereiro, o Ministério da Saúde suspendeu uma nota técnica feita pela pasta com recomendações a respeito da realização de abordo para caso já previstos em lei. A publicação da nota havia gerado amplas críticas de parlamentares conservadores.

 

"Na eleição de 2022, você escreveu uma carta aos evangélicos dizendo que a família é sagrada e que era contra o aborto. No primeiro mês do teu governo, a ministra da Saúde derrubou portaria que dificultava o aborto e você tirou o Brasil daquele conjunto de nações que combatem o aborto", também afirmou Silas Malafaia no vídeo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).