Ministro vai a evento contra ditadura, mesmo após Lula barrar manifestações sobre golpe de 64

Política
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, confirmou presença em um evento que marca 60 anos do golpe militar de 1964, mesmo após orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o governo não participe de eventos alusivos à data.

Apesar de pressionado por sua base de esquerda, Lula desautorizou ações do governo que relembrem a data para evitar atritos com as Forças Armadas. A agenda foi confirmada ao Estadão pela assessoria do ministro, que preferiu não comentar se a presença pode causar atrito com o presidente.

O evento será na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), cidade que Marinho governou entre 2009 e 2016. O ministro também é ex-presidente do Sindicato, cargo que ocupou de 1996 a 2003.

A Associação Heinrich Plagge, que reúne trabalhadores brasileiros da Volkswagen vítimas de perseguição política na empresa durante o regime, também organiza o evento, que ocorre no próximo dia 4 e terá o lançamento de um livro que narra a opressão e prisão de operários no período da ditadura.

No final de fevereiro, Lula afirmou que não quer ficar "remoendo o passado" e que está mais preocupado com os atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado do que com o golpe de 1964. O presidente espera que tanto militares da ativa como seus auxiliares civis deixem de falar do golpe militar para não acirrar ainda mais os ânimos entre a gestão petista e as Forças Armadas.

Outro ministro do petista, Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, já tinha programado um ato no dia 1º de abril, mas, a pedido de Lula, desfez os preparativos do evento que aconteceria no Museu Nacional da República.

Almeida é um dos principais defensores da recriação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), que desde 1995 reconhece vítimas da ditadura e despacha sobre pedidos de indenização de familiares. O colegiado foi extinto no final do governo Jair Bolsonaro (PL), a 15 dias do ex-presidente deixar o Palácio do Planalto.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará nesta quinta-feira, 20, uma ordem executiva com o objetivo de desmantelar o Departamento de Educação, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. "O presidente finalmente está tomando a ação necessária para devolver a educação aonde ela pertence, ou seja, aos educadores mais próximos dos alunos, em suas salas de aula e em seus respectivos estados", disse Leavitt aos jornalistas na manhã desta quinta.

Mais cedo, ela postou nas redes sociais que Trump estava assinando uma ordem com o objetivo de "eliminar" o departamento. Trump sempre afirmou que as responsabilidades do departamento deveriam ser transferidas para os estados.

Embora fechar o departamento de 4 mil funcionários exija uma ação do Congresso, o governo já começou a tomar medidas para reduzi-lo, incluindo o anúncio na semana passada de que cortaria o pessoal em quase 50%. O departamento "continuará a cumprir todos os programas estatutários sob sua responsabilidade, incluindo empréstimos estudantis, bolsas Pell, financiamento para estudantes com necessidades especiais e concessão de bolsas competitivas", disse a secretária de Educação, Linda McMahon ao anunciar os cortes.

Em uma entrevista à SiriusXM no início desta semana, McMahon disse que o papel do departamento é "ajudar a fornecer financiamento para que os estados possam cuidar de seus próprios programas", acrescentando que a criatividade e a inovação devem vir dos próprios estados.

O departamento supervisiona cerca de US$ 1,6 trilhões em empréstimos estudantis garantidos pelo governo federal, que são de milhões de americanos. Reduzir suas operações poderia ajudar a indústria de educação privada, caso isso leve a menos supervisão federal. Fonte: Dow Jones Newswires.

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, apresentou nesta quinta-feira, 20, acusações contra três indivíduos responsáveis pela "destruição violenta" de propriedades da Tesla. Segundo comunicado do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês), "todos os três réus enfrentarão todo o peso da lei por usarem coquetéis molotov para incendiar carros e estações de recarga da Tesla".

"O DoJ está comprometido em acabar com todos os atos de violência e incêndio criminosos direcionados a propriedades da Tesla e outras", afirma o texto. "A era de cometer crimes sem consequências acabou", declarou Bondi. "Que isto sirva de aviso: se você participar desta onda de terrorismo doméstico contra propriedades da Tesla, o DoJ colocará você atrás das grades."

De acordo com o DoJ, um dos réus foi preso após lançar cerca de oito coquetéis molotov em uma concessionária da Tesla, além de estar armado com um rifle. Outro réu tentou incendiar Teslas com coquetéis molotov.

O terceiro escreveu "mensagens ofensivas contra o presidente Donald Trump" em estações de recarga da montadora antes de incendiá-las.

As penas para os acusados variam de cinco a 20 anos de prisão.

A parceria entre a Rússia e a China é de natureza estratégica e a cooperação entre Moscou e Pequim na esfera militar está se desenvolvendo em todas as áreas, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, segundo a agência de notícias RIA Novosti.

O dirigente afirmou ainda que o espaço e a energia nuclear são áreas promissoras de cooperação.

"Hoje, esta é uma parceria estratégica... Na parte militar, tudo está se desenvolvendo em todas as direções", disse Shoigu aos jornalistas. Ele observou que a Rússia e a China realizam patrulhas aéreas estratégicas conjuntas na região da Ásia-Pacífico e que os dois países também realizam exercícios navais.

Shoigu disse ainda que a declaração do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de defender a União Europeia com armas nucleares francesas, representa uma ameaça direta a toda a comunidade mundial. Segundo Shoigu, a Rússia leva isso muito a sério.

O secretário do Conselho de Segurança russo afirmou ainda que as armas do país foram aperfeiçoadas durante a operação militar especial e haverá uma longa fila para elas no mundo, disse o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Sergei Shoigu.

Shoigu disse que as armas foram colocadas à prova em combate e foram levadas à perfeição.