Castro 'corta' Lula de foto com Macron mas mão de presidente aparece

Política
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), publicou uma foto em sua rede social com o presidente da França, Emmanuel Macron, tirada na quarta-feira, 27, durante o lançamento do terceiro submarino oriundo da parceria entre os governos brasileiro e francês. No registro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está atrás de Macron e, apesar de não ser citado, a mão dele aparece.

O governador celebrou a presença de Macron no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e afirmou que a "visita fortalece ainda mais os laços entre o Brasil e a França", mas não mencionou Lula. O Tonelero, submarino batizado pela primeira-dama Janja, é o terceiro construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciativa que se deu em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato do presidente brasileiro.

Castro, que na foto aperta a mão do chefe do Executivo francês, ainda disse na publicação que a visita consolida "uma parceria econômica de grande importância para nós. A viagem intensifica nossa cooperação e estreita os acordos comerciais entre os países".

Do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador do Rio disse em evento ocorrido em fevereiro que "as eleições acabaram. Temos que trabalhar juntos independentemente da coloração partidária e das bandeiras ideológicas", retribuindo aceno do presidente.

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O secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., disse que reduziria significativamente o tamanho do departamento que dirige, reformulando as agências de saúde do país e fechando escritórios regionais. Kennedy Jr. declarou nesta quinta-feira, 27, que a agência cortaria 10.000 funcionários em tempo integral espalhados por agências encarregadas de responder a surtos de doenças, aprovar novos medicamentos, fornecer seguro para os norte-americanos mais pobres e muito mais.

Os cortes se somam aos cerca de 10.000 funcionários que optaram por deixar o departamento por meio de ofertas de demissão voluntária desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo.

"Vamos eliminar toda uma sopa de letrinhas de departamentos e agências, preservando sua função principal", disse Kennedy Jr. em um vídeo publicado no X. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou nesta quinta-feira, 27, que a "antiga relação que tínhamos com os Estados Unidos, baseada na integração de nossas economias e na estreita cooperação em segurança e assuntos militares, chegou ao fim". Durante coletiva de imprensa, ele afirmou que os norte-americanos "claramente" deixaram de ser parceiros confiáveis após as tarifas "injustificadas" impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

"Nossa resposta às tarifas é lutar com retaliações. Vamos impor medidas de grande impacto aos EUA e de baixo impacto ao Canadá. Não existe uma bala de prata para as tarifas e, não vou mentir, o caminho será longo", declarou Carney.

O premiê disse que deve se reunir na sexta-feira com ministros de seu gabinete para definir uma resposta conjunta às tarifas recíprocas a serem impostas pelos EUA em 2 de abril. "Nada está fora da mesa."

Carney também revelou que Trump entrou em contato com o governo canadense na quarta-feira à noite para agendar uma ligação telefônica e que deve falar com o republicano "dentro de um ou dois dias".

Segundo ele, as negociações tarifárias com os norte-americanos podem levar a uma restauração parcial da confiança entre os dois países. "Chegará o momento de uma ampla renegociação dos acordos comerciais e de segurança com os EUA", afirmou.

A retaliação canadense às tarifas de Trump será anunciada na próxima semana, com base nas ações do governo americano em 2 de abril. Carney prometeu responder "a cada tarifa que os EUA aplicarem sobre nós" e mencionou a possibilidade de que alguns ministros viajem a Washington nos próximos dias para novas discussões sobre o tema.

Além disso, o primeiro-ministro destacou a necessidade de reduzir "drasticamente" a dependência do Canadá em relação aos EUA. "Vamos fortalecer o setor automotivo do Canadá, por exemplo, e faremos o mesmo com outros setores. Queremos construir uma indústria automobilística forte no nosso país e podemos sustentá-la mesmo com as tarifas americanas", declarou.

E acrescentou: "Vamos construir um futuro independente para o Canadá."

Paul Atkins, indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para liderar a Comissão de Valores Mobiliários (SEC na sigla em inglês) do país, disse aos legisladores nesta quinta-feira, 25, que trabalharia com o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) de Elon Musk para cortar gastos da agência.

Atkins declarou em audiência de confirmação ao Senado que ele "definitivamente" trabalharia com a força-tarefa de Musk e apoiaria os esforços para simplificar a SEC, que já está enfrentando uma reorganização.