Ministros voltam a Porto Alegre e governo faz reunião para atualizar ações de socorro ao RS

Política
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Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) voltaram no sábado, 4, a Porto Alegre, onde o governo montou um escritório de monitoramento para acompanhar a evolução das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul e causam enchentes. Haverá também uma reunião virtual, às 14h, da Sala de Situação criada pelo Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir ações de socorro voltadas ao Estado.

Pimenta e Waldez confirmaram ao Broadcast Político que chegaram à capital gaúcha nesta manhã.

"Vamos ficar direto aqui, nos juntando a todas as outras forças que já estavam em operação, principalmente para criar uma melhor sinergia entre governo federal, estadual e os municípios", disse o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional.

A prioridade, segundo Waldez, é o resgate a pessoas em locais de risco e assistência aos que estão em abrigos. "Já estamos nos organizando para toda a situação de restabelecimento, porque a gente precisa estar preparado para, a partir de segunda-feira, intensificar uma série de atividades, de saúde, de escolas, de energia, de conectividade, também de estradas, pontes, portos e aeroportos. Isso tem que ser concomitante. As águas baixando e a gente atuando", emendou o ministro.

A reunião virtual da Sala de Situação contará com representantes dos 17 Ministérios que fazem parte da força-tarefa do governo para socorrer os gaúchos. Se os próprios ministros não puderem participar, serão representados por secretários.

As chuvas torrenciais já deixaram 56 mortos no RS, de acordo com balanço divulgado na manhã deste sábado pela Defesa Civil. Além disso, há 67 desaparecidos. Dos 497 municípios gaúchos, 281 já foram afetados, no que é considerado o pior desastre climático do Estado. Na capital, o nível do Rio Guaíba bateu recorde. O Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, suspendeu as atividades por tempo indeterminado, e há registros de blecautes e falta de água na cidade. A rodoviária e o centro histórico foram alagados.

Ontem, o governo federal anunciou o adiamento do primeiro Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que ficou conhecido como "Enem dos Concursos", devido às chuvas no RS. A decisão, contudo, marcou uma mudança de posição do Executivo. Na noite de quinta-feira, o Ministério da Gestão havia confirmado a realização do exame, mesmo com a situação de calamidade pública no Estado.

Também na quinta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a Santa Maria (RS), acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e de ministros. O petista se reuniu com o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), e prometeu que não faltariam esforços nem recursos do governo federal para minimizar os impactos das chuvas em solo gaúcho.

Segundo o Palácio do Planalto, além de criar a Sala de Situação em Brasília e o escritório de monitoramento em Porto Alegre, o governo também reconheceu o estado de calamidade pública no RS, liberou o pagamento de R$ 580 milhões em emendas do Estado, destinou R$ 55 milhões para contenção de encostas, R$ 8,4 milhões para compra de 52 mil cestas básicas e enviou equipes de saúde, militares e agentes da Força Nacional para auxiliar as autoridades locais.

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O Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em inglês) da Rússia, principal agência de segurança do país, disse que prendeu quatro suspeitos acusados de envolvimento em uma suposta conspiração da Ucrânia para assassinar oficiais militares de alto escalão do Ministério da Defesa russo. O anúncio acontece uma semana depois do assassinato do tenente-general Igor Kirillov, morto em 17 de dezembro por uma bomba escondida em uma scooter elétrica.

O FSB disse que os suspeitos estavam planejando matar um dos oficiais com um carro-bomba controlado remotamente e que outro seria assassinado por um dispositivo explosivo escondido em um envelope. A agência não revelou o nome dos oficiais militares que foram alvos da suposta conspiração, mas divulgou um vídeo mostrando a prisão e o interrogatório dos presos. Fonte: Associated Press.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que considera "totalmente" a possibilidade de deixar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se o seu país não obtiver um "acordo justo" e os demais aliados não "pagarem suas contas".

Em entrevista à Rádio Eldorado, Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM, disse não acreditar na saída americana da aliança militar, mas ressaltou que Trump tem razão quanto aos custos, pois os membros da Otan não cumpriram até agora o compromisso de destinar no mínimo 2% do PIB de cada país para a Defesa. "Em 2025 todos prometem chegar nesse patamar", afirmou.

Para Rudzit, o mais provável é que Trump utilize outras estratégias para afetar o funcionamento da aliança, como não indicar ou não enviar um embaixador e um comandante militar para a organização. "Na Otan, as medidas precisam ser aprovadas por unanimidade", observou. Na avaliação do especialista, Trump poderá pressionar por um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, não pela diplomacia, mas "ameaçando os dois lados".

Cinco jornalistas da emissora de TV palestina Al Quds Today morreram depois que um míssil israelense atingiu o veículo de transmissão em que estavam na noite desta quarta-feira, 25, informou a mídia palestina. O automóvel estava no campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza. O ataque foi descrito como "preciso" pelas força aérea israelense.

Em comunicado, a televisão lamentou a morte dos colaboradores, chamando-os de "mártires" que morreram "no cumprimento do seu dever jornalístico e humanitário". Na nota publicada, a Al Quds Today reafirmou a "nossa missão de continuar a nossa mensagem como meio de resistência". Os jornalistas mortos foram identificados como Faisal Abu Al Qumsan, Ayman Al Jadi, Ibrahim Al Sheikh Khalil, Fadi Hassouna e Mohammed Al Lada'a.

O exército israelense disse que sua força aérea conduziu um ataque "preciso" durante a noite ao veículo que continha uma "célula terrorista" da Jihad Islâmica. "Antes do ataque, foram tomadas diversas medidas para mitigar o risco de afetar os civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e inteligência adicional", informou.

O veículo, com a palavra "PRESS" (imprensa, em inglês) escrita em letras maiúsculas vermelhas, foi bombardeado perto dos portões do Hospital Al Awda.

Em outubro, o exército israelense afirmou que nunca atacou jornalistas deliberadamente, mas que considera membros de "um grupo armado organizado", como a ala militar do Hamas, ou aqueles que participam de conflitos, como alvos legais.

No mesmo mês, as forças israelenses acusaram seis repórteres da Al Jazeera em Gaza de serem combatentes da Jihad Islâmica Palestina e do Hamas.

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos afirmou na semana passada que mais de 190 jornalistas foram mortos e pelo menos 400 feridos desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023. Organizações de imprensa internacionais pediram proteção a jornalistas presentes no conflito. (Com agências internacionais).