Em Campinas, Dario Saadi tem 36% e Rafa Zimbaldi, 28%, aponta RealTime Big Data/Record TV

Política
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O prefeito de Campinas (SP), Dario Saadi (Republicanos), aparece em primeiro lugar na disputa pela prefeitura da cidade paulista com 36% de intenções de voto. Na segunda posição está o deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania), com 28%. É o que mostra a pesquisa do Instituto RealTime Big Data/Record TV divulgada nesta segunda-feira, 6.

Em terceiro lugar está o ex-vereador Pedro Tourinho (PT), com 14%, seguido de Edson Dorta (PCO), com 4%, e Laura Leal (PSTU), com 2%. Outros 11% dos entrevistados votariam em branco ou nulo caso as eleições fossem hoje, e 5% não souberam ou não responderam. No cenário, os nomes dos pré-candidatos foram apresentados aos eleitores. A pesquisa foi realizada entre 3 e 4 de maio e ouviu 1.000 pessoas em Campinas.

Já na pesquisa espontânea, ou seja, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados, 66% não souberam ou não responderam. Saadi, que tentará a reeleição, também aparece em primeiro lugar, com 9%, seguido de Zimbaldi, com 5%, do deputado federal Jonas Donizette (PSB), com 2%, e Tourinho, com 1%. Outros candidatos somam 3% das intenções de voto.

Zimbaldi e Saadi disputaram o segundo turno das eleições em 2020, em que o atual prefeito do Republicanos saiu vitorioso. No primeiro turno, Tourinho ficou em terceiro lugar. Em 2022, Tourinho foi o deputado federal mais votado em Campinas, com 48,7 mil votos no município e 74,7 mil no Estado. Atualmente, o médico petista é suplente na Câmara.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número SP-05954/2024 e tem 95% de nível de confiança. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Em um eventual segundo turno entre Saadi e Zimbaldi, considerando apenas os votos válidos (excluindo brancos, nulos e quem não soube responder), o atual prefeito venceria a disputa com 54%, ante 46% do deputado estadual. Em outro cenário, o atual prefeito venceria o segundo turno com 70% dos votos válidos contra Pedro Tourinho, que teria 30%. Já entre Zimbaldi e Tourinho, o deputado vence por 72% contra 28% dos votos válidos para o petista.

Entre os pré-candidatos, Edson Dorta tem maior rejeição - 56% não votariam nele. Tourinho aparece na sequência, com 51%, e Laura Leal, 50%. Não votariam em Saadi 31%, e, em Zimbaldi, 27%.

A pesquisa do Instituto RealTime também questionou os entrevistados sobre como enxergam o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se de forma positiva ou negativa.

A imagem de Lula é positiva para 39% e negativa para 56% dos eleitores de Campinas ouvidos pela pesquisa - 5% não sabem ou não responderam. No caso de Bolsonaro, 50%, positiva, 44%, negativa e 6% não responderam. Entre os três, Tarcísio é quem melhor cultiva uma boa imagem para o eleitorado campinense, com 61% positiva e 32%, negativa; outros 7% não responderam.

Sobre o nível de aprovação dos governos, 55% dos entrevistados responderam desaprovar o governo federal, ante 38% que aprovam. Em relação ao governo estadual, 68% aprovam e 29% desaprovam. A prefeitura de Campinas, comandada por Saadi, tem um índice de aprovação de 63%, contra 32% de desaprovação.

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Ao menos 98 pessoas foram presas, nesta quinta-feira, durante uma manifestação contra a prisão de Mahmoud Khalil, um ativista palestino detido por seu envolvimento com manifestações pró-Palestina na Universidade de Columbia. O protesto, organizado pela Jewish Voice for Peace, começou pouco depois do meio-dia, dentro da Trump Tower, em Manhattan.

Cerca de 200 ativistas e apoiadores da organização judaico-americana que apoia a causa palestina se reuniram no interior do edifício, denunciando o que chamam de repressão à liberdade de expressão.

O grupo vestia camisetas vermelhas com dizeres como "Não em nosso nome", escrito em letras brancas, em referência ao movimento Make America Great Again popularizado por Trump. Os manifestantes hastearam faixas e gritaram slogans hostis ao atual presidente americano.

"Lutem contra os nazistas, não contra os estudantes", eles gritavam antes de alguns serem presos, relataram jornalistas da AFP.

Mahmoud Khalil, palestino e aluno de pós-graduação da Escola de Relações Internacionais e Públicas, atuou como porta-voz de um movimento estudantil da Universidade de Columbia contra a guerra de Israel em Gaza. Ele foi preso por agentes do Departamento de Segurança Interna em sua residência universitária na noite do último sábado, 8.

"Liberdade para Mahmoud, liberdade para a Palestina", dizia um cartaz, referindo-se à detenção aguardando a deportação de Mahmoud Khalil, que possui um green card para residência permanente nos Estados Unidos.

"Estou aqui para me inspirar nas centenas de judeus de Nova York que estão se manifestando para exigir a libertação de Mahmoud Khalil, e que nosso judaísmo não seja usado como uma arma para violar os direitos dos americanos e destruir a democracia", explicou James Schamus, que se descreve como um "professor judeu" na Universidade de Columbia. Para ele, a luta de Donald Trump contra o antissemitismo é uma "cortina de fumaça".

A ideia de que "criticar Israel é antissemita, e que alguém pode ser sequestrado em nossas ruas e expulso do país se expressar opiniões políticas sobre este conflito no exterior, deveria causar arrepios de terror na espinha", acrescentou. A polícia de Nova York não confirmou as prisões durante a manifestação.

Há vários dias, o presidente Trump vem atacando universidades e, em nome do combate ao antissemitismo, prometendo medidas orçamentárias retaliatórias contra instituições que não combaterem o antissemitismo. Sua administração já cortou US$ 400 milhões em subsídios e contratos para a Columbia.

Ele também ameaça deportar estrangeiros que participarem dos protestos. Ele prometeu que o processo contra Mahmoud Khalil seria seguido por "muitos outros".

Prisão de jovem com green card

O governo Trump está tentando deportar o imigrante palestino com cidadania americana que ajudou a liderar protestos na Universidade de Columbia contra a ofensiva militar de Israel contra o grupo terrorista Hamas em Gaza.

Mahmoud Khalil, 30 anos, que se formou em dezembro na Columbia com um mestrado em políticas públicas, foi preso por oficiais de imigração em Nova York no sábado e enviado a um centro de detenção na Louisiana. Ele possui um green card e é casado com uma cidadã americana que está grávida de oito meses. Trump disse que o caso de Khalil foi "a primeira prisão de muitas que virão".

"Sabemos que há mais estudantes da Columbia e de outras universidades em todo o país que se envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e o governo Trump não vai tolerar isso", disse Trump nas redes sociais.

"Se vocês apoiam o terrorismo, incluindo o massacre de homens, mulheres e crianças inocentes, sua presença é contrária aos nossos interesses nacionais e de política externa, e vocês não são bem-vindos aqui. Esperamos que todas as Faculdades e Universidades dos Estados Unidos cumpram essa determinação", acrescentou.

A prisão e a tentativa de expulsão de Khalil pelo Serviço de Imigração e Alfândega provocou críticas ao governo e abriu um debate sobre os direitos de liberdade de expressão e a crescente repressão do governo Trump à imigração e às universidades que o presidente e seus assessores alegam ser muito de esquerda.

O governo não apresentou publicamente a autoridade legal para a prisão. Mas duas pessoas com conhecimento do assunto disseram que o Secretário de Estado, Marco Rubio, se baseou em uma cláusula da Lei de Imigração e Nacionalidade que lhe dá amplo poder para expulsar estrangeiros.

A disposição diz que qualquer "estrangeiro cuja presença ou atividades nos Estados Unidos o Secretário de Estado tenha motivos razoáveis para acreditar que teria consequências adversas potencialmente graves para a política externa dos Estados Unidos é passível de ser deportado".

Rubio também republicou uma declaração do Departamento de Segurança Interna que acusava Khalil de ter "liderado atividades alinhadas ao Hamas". Mas as autoridades não o acusaram de ter qualquer contato com o grupo terrorista, de receber orientações dele ou de fornecer apoio material a ele.

Em vez disso, a justificativa é que os protestos anti-Israel que Khalil ajudou a liderar eram antissemitas e promoviam um ambiente hostil para os estudantes judeus em Columbia.

Enquanto estudava na Columbia, Khalil foi líder dos protestos no campus que eclodiram depois que o Hamas lançou um ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando outras 250. Os militares israelenses realizaram ataques em Gaza que mataram cerca de 50 mil palestinos.

Os protestos pró-palestinos e um acampamento de estudantes em Columbia - bem como a resposta da administração da universidade, que incluiu pedir à polícia para retirar os manifestantes - se tornou um tema polêmico nos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Mais de 100 milhões de pessoas nos Estados Unidos estarão no caminho de uma intensa tempestade a partir de sexta-feira, 14, já que o sistema traz a ameaça de incêndios, nevascas, tornados e inundações à medida que avança para o leste através das Grandes Planícies.

O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA previu ventos fortes que se estendem desde a fronteira canadense até o Rio Grande, com rajadas de até 130 km/h, o que cria um risco significativo de incêndio no Texas, Novo México e Oklahoma. Enquanto isso, uma rajada de inverno é esperada mais ao norte, com possíveis condições de nevasca nas Dakotas e em Minnesota.

A região central, desde a Costa do Golfo até Wisconsin, corre o risco de tempestades severas que podem gerar tornados e granizo. No sábado, 15, a previsão é de que as tempestades severas se desloquem para Louisiana, Mississippi, Alabama, Tennessee e depois para a Flórida. A possibilidade de enchentes é uma preocupação desde a Costa Central do Golfo até a parte superior do Vale de Ohio.

Espera-se que o clima turbulento chegue à Costa Leste no domingo, 16, com ventos fortes e risco de inundações repentinas em áreas localizadas.

As forças russas expulsaram o exército ucraniano da maior cidade da região fronteiriça russa de Kursk, afirmaram as autoridades nesta quinta-feira, 13.

A alegação do Ministério da Defesa da Rússia de que recapturou a cidade de Sudzha, horas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, visitou seus comandantes em Kursk e vestiu uniformes militares, não pôde ser verificada de forma independente.

As autoridades ucranianas não fizeram nenhum comentário imediato sobre a alegação.

Putin afirmou que concorda com a proposta de cessar-fogo dos EUA, mas que o acordo deve levar a uma paz duradoura e eliminar as "causas raízes do conflito", em coletiva de imprensa nesta quinta. Fonte: Dow Jones Newswires.