Zema diz que 'é possível' chapa com Caiado para Presidência em 2026

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que "é possível" formar uma chapa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), para disputar a Presidência da República em 2026. A resposta ocorreu após o mineiro ser perguntado diretamente sobre a possibilidade. Tanto Zema como Caiado estão no segundo mandato e não podem disputar a reeleição.

 

"Na política tudo é possível. E o governo federal, no meu entender, está plantando um cenário sombrio, já que gastar mais do que arrecada nunca foi a receita para ter um país viável", declarou o governador de Minas ao ser questionado sobre a chapa pelo jornal Opção no sábado, 8. Zema viajou a Goiânia para participar do lançamento de pré-candidatos a prefeito e a vereador pelo Partido Novo.

 

Em uma resposta anterior, o governador ponderou que pesquisas que testam o nome dele e de Caiado são "muito prematuras" e disse esperar que um grupo de governadores de centro-direita se unam para definir um candidato de consenso. Fazem parte do grupo mencionado pelo chefe do Executivo mineiro: Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Mauro Mendes (União), Eduardo Riedel (PSDB) e Caiado.

 

"Se nós trabalharmos juntos pela representatividade desses Estados, nós temos condição de apoiarmos um nome que esse grupo indicar e fazermos frente para a esquerda com um peso muito grande", declarou Zema.

 

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível, Ronaldo Caiado tem dito publicamente que deseja concorrer a presidente em 2026 e que, quando chegar o momento, colocará seu nome à disposição do União Brasil. O goiano tem trocado elogios com Zema nos últimos meses.

 

A movimentação incomodou o pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro. "Estão fingindo que estão próximos de Bolsonaro, mas estão de olho na posição que ele vai deixar. Caiado e Zema querem tirar proveito político dessa massa monumental que apoia Bolsonaro. Querem ser a bola da vez. Essa é a verdade nua e crua, não acredito neles. São oportunistas", disse ele ao jornal O Globo em março.

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