Linha 5-Lilás do Metrô ganhará duas novas estações; saiba onde

Política
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A Linha 5-Lilás do Metrô ganhará uma extensão de duas novas estações sentido Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. Os contratos para a ampliação do percurso, feitos na forma de aditivo para elaboração dos estudos de viabilidade e dos projetos executivos, foram assinados pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta sexta-feira, 21.

O aumento da linha custará R$ 4,3 bilhões. A previsão é de que o trajeto, operado pela concessionária ViaMobilidade, se estenda por mais 4,3 quilômetros por meio de duas novas estações - Comendador Sant'anna e Jardim Ângela. Espera-se que cerca de 150 mil pessoas passem a utilizar o ramal assim que a ampliação estiver pronta.

Atualmente, a linha liga a Chácara Klabin (Linha 2-Verde do Metrô) ao Capão Redondo. O trajeto cobre 20 quilômetros de extensão (passará a ter 24,3 km) e tem 17 estações. Segundo dados do governo paulista, mais de 507 mil passageiros se deslocam pelo percurso. Com a ampliação, a previsão é de que esse contingente suba para 650 mil usuários.

Dos 4,3 km de novos trilhos do ramal, 3,2 km serão feitos em elevado e 1,1 km, subterrâneo. Ainda de acordo com o governo, a linha passará a ter conexão com o terminal de ônibus existente na região. Para isso, está prevista a construção de passarelas para pedestres também.

"A expectativa é de que as obras comecem no primeiro trimestre de 2025 e sejam concluídas com o início da operação em 2028.", afirmou o governo de São Paulo, por meio de nota.

A gestão Tarcísio de Freitas diz que a concessionária será responsável por realizar os estudos iniciais para a expansão da linha, que consistem, por exemplo, no projeto executivo completo e estudos de licenciamento ambiental.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um vídeo nesta quarta-feira, 26, com a sua visão sobre o controle da Faixa de Gaza, na Truth Social. O conteúdo produzido por inteligência artificial (IA) traz imagens de estátuas de ouro com a face do republicano, além do bilionário Elon Musk passeando e jogando notas de dinheiro pela região, resorts luxuosos e dançarinas seminuas. Traz também Trump e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descansando às margens de uma piscina.

Em mais de uma ocasião, o presidente norte-americano defendeu que os Estados Unidos assumam o controle de Gaza para "alcançar a paz na região", mas com o deslocamento dos habitantes palestinos para outras regiões.

Trump não deu detalhes sobre onde a população poderia ser abrigada e países árabes rejeitaram a ideia, defendendo uma solução de dois Estados que envolva a Palestina.

A Gaza "repaginada" por Trump substituiria o atual cenário de guerra entre Israel e Hamas, que já dura mais de um ano e matou mais de 48 mil palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas está prestes a ser concluída. O acordo expira em março e não há certeza sobre quando começarão as negociações para a segunda fase em busca de uma "paz duradoura".

*Com informações da Associated Press

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse, nesta quarta-feira (26), que o gabinete de segurança do México se reunirá na quinta-feira, 27, com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington.

"Hoje (quarta-feira) sai o nosso gabinete de segurança que se reunirá amanhã com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington", diz Sheinbaum, ao acrescentar que "estamos trabalhando nos últimos dias para a comunicação que estava havendo entre Estados Unidos e México, no marco de nossas soberanias."

A reunião ocorre em meio a tensões recentes sobre o combate ao tráfico de drogas, soberania e segurança fronteiriça, temas centrais na relação entre os dois países. Os Estados Unidos têm pressionado o México para intensificar medidas contra cartéis de drogas, enquanto o governo mexicano tem reforçado sua posição de cooperação, mas sem interferências externas.

Além disso, as discussões devem abordar a crescente migração de pessoas em direção aos EUA, um dos principais desafios da administração de Sheinbaum. O encontro em Washington faz parte de um esforço diplomático para reforçar o diálogo entre os dois países, que têm mantido negociações constantes sobre segurança regional e controle fronteiriço.

Um pequeno grupo de turistas estrangeiros visitou a Coreia do Norte na última semana, tornando-se os primeiros viajantes internacionais a entrar no país em cinco anos - com exceção de um grupo de russos que esteve lá no ano passado. A viagem indica que o regime pode estar se preparando para reabrir totalmente o turismo internacional, em busca de moeda estrangeira para impulsionar sua economia fragilizada, segundo especialistas.

A agência Koryo Tours, com sede em Pequim, organizou uma viagem de cinco dias, de 20 a 24 de fevereiro, para 13 turistas internacionais à cidade fronteiriça de Rason, no nordeste do país, onde fica a zona econômica especial norte-coreana.

O gerente-geral da agência, Simon Cockerell, afirmou que os viajantes, vindos do Reino Unido, Canadá, Grécia, Nova Zelândia, França, Alemanha, Áustria, Austrália e Itália, cruzaram a fronteira por terra a partir da China. Em Rason, visitaram fábricas, lojas, escolas e as estátuas de Kim Il Sung e Kim Jong Il, avô e pai do atual líder Kim Jong Un.

"Desde janeiro de 2020, o país estava fechado para todos os turistas internacionais", disse Cockerell. "Nossa primeira excursão já ocorreu, e agora mais turistas, tanto em grupo quanto em viagens privadas, estão sendo organizados para entrar no país", acrescentou.

Com o início da pandemia, a Coreia do Norte impôs uma das restrições mais rígidas do mundo contra a covid-19, proibindo turistas, expulsando diplomatas e praticamente fechando suas fronteiras. Mas, desde 2022, o regime tem reduzido gradualmente essas restrições.

Em 2024, cerca de 880 turistas russos visitaram a Coreia do Norte, segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que citou dados oficiais da Rússia. As excursões em grupo da China para o país, no entanto, ainda não foram retomadas. Isso reflete a crescente aproximação entre Coreia do Norte e Rússia, já que Pyongyang tem fornecido armas e tropas para Moscou em apoio à guerra na Ucrânia. Fonte: Associated Press.