Saiba quem entrou e quem saiu do 'Conselhão' de Lula

Política
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O Conselho do Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como "Conselhão", passou por uma reformulação de integrantes. Conforme decreto publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) da quarta-feira, 26, doze membros do grupo renunciaram aos cargos, dois foram dispensados sem justificativa e três postos foram extintos em razão do falecimento dos ocupantes. Com a vacância de membros, vinte novos integrantes foram designados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O "Conselhão" é um órgão consultivo da Presidência da República, sob o guarda-chuva da Secretaria de Relações Institucionais. Foi criado em 2003, no primeiro mandato de Lula. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o grupo foi abolido. A participação no órgão não é remunerada.

Na versão atual, refundada pelo terceiro governo do petista, o "Conselhão" incorporou a pauta ambiental - o termo "Sustentável" não constava no nome oficial do grupo entre 2003 e 2019 - e foi "turbinado" - o órgão, hoje, reúne mais de 240 integrantes, 140 a mais do que na configuração anterior.

Os postos extintos por falecimento pertenciam à ativista Nalu Faria, ao físico Ennio Candotti e ao empresário Abílio Diniz. Entre as renúncias, figuram os nomes da cardiologista Ludhmila Hajjar e do jurista Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quem saiu

Alcione de Albanesi;

Bruna Chaves Brelaz;

Camila Aparecida Silva Santos;

Eunice Cabral;

Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto;

Ivone Maria da Silva;

Ludhmila Abrahão Hajjar;

Marcia Caldas Fernandes;

Maria Judite da Silva Ballerio Guajajara;

Raimundo Vieira Bonfim;

Rosângela Aparecida Hilário;

Vera Lúcia Santana Araújo;

Eduardo Calderari (dispensado);

Liel Marcio Cintra Miranda (dispensado);

Abilio dos Santos Diniz (falecimento);

Ennio Candotti (falecimento);

Nalu de Faria da Silva (falecimento).

Quem entrou

Altair de Jesus Vilar Guimarães;

Antonio Ricardo Alvarez Alban;

Celso Niskier;

Fernando Yunes Elias Fraiha;

Geyze Marchesi Diniz;

José Antonio Batista Costa;

Lenimar Silva Cruz Werreria Kanela;

Luiz Roberto Liza Curi;

Maís Moreno;

Manuella Mirella Nunes da Silva;

Maria Josana de Lima Oliveira;

Mariana Luz Camargo Mendes;

Marilene Corrêa da Silva Freitas;

Miriam Nobre;

Neiva Ribeiro da Silva;

Renato Alencar Porto;

Rodolfo Fücher;

Rosana Amadeu da Silva;

Valsuí Claudio Martins;

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza.

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Os líderes europeus respaldaram os planos da Comissão Europeia para aumentar os gastos em defesa. A reunião de emergência nesta quinta-feira, 6, em Bruxelas foi convocada depois que Donald Trump deu uma guinada na política dos Estados Unidos para Europa e a Ucrânia. Apesar da sinalização de apoio a Kiev, contudo, a cúpula falhou em chegar a um consenso sobre a guerra.

Os 27 líderes da União Europeia aprovaram a medida apresentada por Ursula von der Leyen, que prevê flexibilizar as rígidas normas fiscais do bloco para que os países possam gastar mais com defesa. Eles também pediram que a Comissão Europeia explorasse novas formas "para facilitar gastos significativos com defesa em nível nacional em todos os Estados-membros", disse o comunicado.

A estimativa é que a medida libere 800 bilhões de euros para rearmar os países europeus. O plano foi anunciado depois que os Estados Unidos suspenderam o apoio militar à Ucrânia. E o encontro em Bruxelas foi vista como uma tentativa de mostrar união frente ao afastamento entre Washington em Kiev.

Ao chegar na cúpula, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pelo apoio que recebeu dos europeus. "Estamos muito agradecidos porque não estamos sozinhos", disse.

A Europa e a Ucrânia estão diante de "um momento decisivo", disse Ursula von der Leyen, ao receber Zelenski. "Temos que colocar a Ucrânia em posição de se defender sozinha", reforçou.

Apesar dos sinais de apoio à Ucrânia, os líderes da União Europeia falharam em chegar a um consenso sobre a defesa da Ucrânia, disse uma autoridade com conhecimento sobre a votação a portas fechadas em Bruxelas. Um país se recusou a assinar a declaração, disse a autoridade que falou sob condição de anonimato para discutir a cúpula em andamento, sem especificar de onde veio a divergência.

Segundo informações do The Guardian, foi a Hungria de Viktor Orbán, que não endossou a declaração da União Europeia, que pressionava contra as negociações propostas por Donald Trump e considerados benéficas para a Rússia. "Não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", dizia o rascunho da declaração.

Zelenski descreveu as conversas com líderes da União Europeia como produtivas. Ele reafirmou o compromisso da Ucrânia com a paz e propôs medidas que poderiam levar ao fim da guerra. Isso inclui um cessar-fogo nos céus, com a interrupção dos ataques aéreos com mísseis, drones e bombas, e no mar, com a paralisação das operações militares no Mar Negro.

"Consideramos essas medidas iniciais como um prólogo para um acordo mais amplo e abrangente. A guerra deve terminar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com nossos parceiros nos Estados Unidos e na Europa pela paz", escreveu Zelenski nas redes sociais ao anunciar que vai à Arábia Saudita na segunda-feira, como parte das negociações envolvendo a Ucrânia e os EUA.

Ucrânia anuncia negociações com EUA

Sem dar mais detalhes, Zelenski anunciou ainda que representantes ucranianos e americanos retomaram a cooperação e disse esperar por uma reunião "significativa" na semana que vem.

"A Ucrânia é a mais interessada na paz", escreveu Zelenski. "Como dissemos ao Presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando e trabalhará exclusivamente de forma construtiva para uma paz rápida e confiável."

A Ucrânia reclamava não ter sido chamada para as negociações dos Estados Unidos com a Rússia e reivindicava que o país vítima da agressão deveria estar presente em qualquer conversa sobre a paz. A relação ficou ainda mais delicada depois que Zelenski e Donald Trump protagonizaram um bate boca público durante encontro em Washington. Mais recentemente, Trump amenizou a briga em discurso para o Congresso dos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Curtis Miller, de 29 anos, morador da cidade de Barry, Vale do Glamorgan, no País de Gales, sobreviveu a um ataque de um tubarão de 136 kg durante uma expedição de pesca com amigos em Mossel Bay, uma cidade portuária no Oceano Índico, localizada no Cabo Ocidental da África do Sul, no dia 28 de fevereiro. Ele precisou de 91 pontos após o incidente, mas sobreviveu. As informações são da BBC.

Miller e seus amigos estavam na perseguição de tubarões quando um tubarão-de-dentes-roxos, fisgado por um dos amigos, o atacou. Ao tentar mover o tubarão para cima das rochas segurando sua cauda, o animal virou-se e mordeu seu braço, ferindo três artérias de Miller.

Apesar da gravidade dos ferimentos, que surpreenderam a equipe médica, Miller passou apenas uma noite no hospital antes de retornar ao País de Gales. Ele disse à BBC que a parte mais difícil da experiência foi informar sua mãe sobre o ataque.

Miller, um entusiasta da pesca de grandes peixes, afirmou que o incidente não o desencorajou. Ele planeja retornar à África do Sul no próximo ano para continuar sua aventura na pesca de tubarões.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que deve se encontrar com "parceiros americanos" na Arábia Saudita na próxima segunda-feira, 10, depois de reuniões bilaterais com o príncipe herdeiro saudita, em meio a negociações para encerrar a guerra com a Rússia. Segundo comunicado do líder ucraniano, "como dissemos ao presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando exclusivamente por uma paz rápida e confiável".

Zelensky também classificou como "produtivo" o dia marcado por encontros com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, com o presidente da França, Emmanuel Macron, com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com outras autoridades da Europa. O presidente ucraniano afirmou que está "preparando propostas adequadas", junto aos parceiros europeus, para parar a guerra e "garantir a segurança" para os ucranianos.

"A guerra deve acabar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com parceiros na América e na Europa pela paz", finaliza Zelensky.