Lula: cresceu minha admiração por Pacheco; quando preciso, peço ajuda para ele

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a elogiar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quinta-feira, 27, ao dizer que sua admiração pelo parlamentar "cresceu".

Lula já havia dito à Rádio Itatiaia, mais cedo, que Pacheco seria um "extraordinário" candidato a governador de Minas Gerais em 2026.

Pouco depois, em cerimônia no município de Contagem (MG), Lula encerrou o discurso com mais afagos ao presidente do Senado.

"Quero terminar dizendo para vocês da minha grata sorte de ser presidente da República e ter Pacheco como presidente do Senado", afirmou.

Na sequência, Lula afirmou que não conhecia Pacheco, mas que viu que o senador tinha "coragem" durante a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

"Quando teve aquela tentativa de golpe, que tentaram fechar o Congresso Nacional, que tentaram destruir a Suprema Corte, eu vi que esse homem, além de ser um mineiro muito importante, ele tem a coragem de dizer que, enquanto fosse presidente do Senado, a democracia não ia correr risco neste País. É por isso que cresceu a minha admiração pelo Pacheco", afirmou.

O presidente também disse que tem a ajuda de Pacheco em votações no Congresso.

"Todas as coisas que a gente precisa aprovar em benefício do povo brasileiro, quando eu preciso, eu vou no Pacheco", disse. "E o Pacheco está lá entregando."

Lula fez, inclusive, um agradecimento ao Estado pela eleição de Pacheco para senador.

"Eu só quero dizer para vocês: obrigado, Minas Gerais, por me dar o Pacheco como companheiro e como presidente do Senado. Eu sou agradecido", declarou.

Após a passagem por Contagem, Lula segue para os municípios de Belo Horizonte e Juiz de Fora, onde também fará anúncios institucionais. Nas três localidades, o presidente se encontra com pré-candidatos às eleições deste ano.

Além de Pacheco, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também está na comitiva.

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O porta-voz adjunto principal do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, afirmou nesta segunda, 1º, que o país compreende e tomou nota do número de pontos de vista que surgiram nos últimos dias sobre a tentativa de golpe na Bolívia, e acolhe com "satisfação análises independentes dos acontecimentos de 26 de junho". As declarações foram feitas em coletiva de imprensa após uma pergunta sobre os relatos de que o ex-presidente Evo Morales está acusando o presidente Luis Arce de "encenar um autogolpe para ganhar popularidade".

"Continuamos monitorando a situação na Bolívia, como imagino que muitos na comunidade internacional estejam fazendo. O que quero dizer em termos gerais é que estes acontecimentos na Bolívia deixam claro que a democracia continua frágil em algumas partes do nosso hemisfério, e que os Estados Unidos pretendem trabalhar em conjunto, em conformidade com a Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Carta Democrática Interamericana, para proteger as instituições democráticas dos nossos países e de outros países", afirmou.

Morales acusou neste domingo, 30, o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, de enganar o povo e orquestrar um "autogolpe" esta semana para ganhar apoio político em meio a disputas dentro da ala governista, como preparação para as próximas eleições. "Lucho Luis Arce desrespeitou a verdade, nos enganou, mentiu, não apenas ao povo boliviano, mas ao mundo inteiro, disse Morales em seu programa dominical transmitido pela rádio Kausachun Coca.

Steve Bannon, o aliado de longa data de Donald Trump, foi preso nesta segunda-feira, 1º, após se entregar em uma prisão federal em Connecticut. Ele cumprirá uma pena de 4 meses por sua condenação por obstruir a investigação parlamentar sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Bannon, de 70 anos, chegou à Instituição Correcional Federal por volta do meio-dia e foi formalmente levado sob custódia federal, disse o Bureau of Prisons. Em declarações aos repórteres que estavam no local, Bannon chamou a si mesmo de "prisioneiro político" e disse que Trump o "apoiava muito".

Ele foi recebido do lado de fora da prisão por uma pequena multidão de apoiadores com bandeiras "Trump 2024". Embora não trabalhe mais oficialmente para Trump, Bannon voltou manifestar seu apoio nesta segunda-feira ao republicano e prometeu que usaria toda a sua influência para promover sua vitória, principalmente por meio do seu podcast "War Room", que continuará mesmo sem ele.

Steve Bannon foi condenado em outubro de 2022 a quatro meses de prisão por obstruir a investigação realizada pelo Congresso e pela sua recusa em cooperar com a investigação parlamentar sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, sentença confirmada em recurso em 10 de maio de 2024.

Na véspera do 6 de janeiro, Bannon afirmou que "o inferno iria explodir". No dia em que centenas de apoiadores de Donald Trump invadiram a sede do Congresso dos Estados Unidos, ele tinha falado por telefone com o presidente em fim de mandato. Por conta disso, parlamentares quiseram questioná-lo sobre o seu papel.

Bannon foi considerado culpado de duas acusações de desacato ao Congresso: uma por se recusar a prestar depoimento ao Comitê da Câmara em 6 de janeiro e uma segunda por se recusar a fornecer documentos relacionados ao seu envolvimento nos esforços do ex-presidente republicano para reverter sua derrota eleitoral de 2020 para Biden.

Um juiz permitiu que Bannon ficasse livre por quase dois anos enquanto ele apelava, mas ordenou que ele se apresentasse à prisão nesta segunda-feira depois que um painel do tribunal de apelações confirmou seu desacato às condenações do Congresso. A Suprema Corte rejeitou na sexta-feira, 28, sua tentativa de última hora para adiar sua sentença.

Outro assessor de Trump, o conselheiro comercial Peter Navarro, também foi condenado por desacato ao Congresso. Ele se apresentou à prisão em março para cumprir sua sentença de quatro meses após a Suprema Corte ter recusado sua tentativa de adiar a sentença.

Bannon também está enfrentando acusações criminais no tribunal estadual de Nova York, alegando que ele enganou doadores que deram dinheiro para construir um muro ao longo da fronteira EUA-México. Bannon se declarou inocente de lavagem de dinheiro, conspiração, fraude e outras acusações, e o julgamento foi adiado até pelo menos o final de setembro.

Em março, Peter Navarro, que uma vez trabalhou como assessor de comércio para Trump, se apresentou à prisão federal em Miami para começar a cumprir sua própria pena de prisão de quatro meses após um júri considerá-lo culpado de desacato ao Congresso por ignorar uma das intimações do comitê. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Autoridades informaram na última sexta-feira, 28, que um homem ficou em estado grave após ser mordido por um tubarão na Flórida, nos Estados Unidos. A vítima foi encontrada em um barco, perdendo muito sangue devido a uma lesão grave no antebraço, por agentes da unidade marítima do Gabinete do Xerife do condado de Nassau (NCSO, na sigla em inglês).

Um agente aplicou um torniquete para estancar o sangramento. "A vítima foi transportada de helicóptero para um hospital próximo em estado crítico, mas a expectativa é de que ele se recupere", escreveu o órgão em um publicação no X (antigo Twitter).

A BBC aponta que o incidente ocorreu após outros dois ataques de tubarão separados que ocorreram também em junho na costa da Flórida, machucando três pessoas: uma mulher teve parte do braço amputada e "ferimentos críticos" no quadril em um ataque; o outro ataque foi contra duas adolescentes, em que uma teve lesões "significativas" na parte superior das pernas e em uma das mãos, enquanto a outra teve ferimentos leves no pé.

Recentemente, outro caso teve repercussão nos Estados Unidos: o ator Tamayo Perry, que fez parte do elenco de um dos filmes da franquia Piratas do Caribe, morreu no dia 22 de junho após ser atacado por tubarões no Havaí. Segundo informações do serviço de emergência de Honolulu, o artista, que também trabalhava como salva-vidas, estava praticando surfe. Ele chegou a ser socorrido e foi levado às pressas para a costa, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a BBC, os ataques de tubarão são mais comuns na Flórida do que em outras partes do mundo: em 2023, o estado registrou 16 incidentes não provocados com mordidas de tubarão, segundo o Arquivo Internacional de Ataques de Tubarão da Universidade da Flórida, o que representa 44% do total dos Estados Unidos e 23% a nível mundial. Não houve ataques fatais no estado no ano passado. Dados da universidade também apontam que há de 70 a 100 ataques de tubarão por ano em todo o mundo, que matam cerca de cinco pessoas, diz a emissora.