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Delegados se insurgem contra cortes no orçamento e alertam para impacto na PF nas eleições

Política
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Os delegados de Polícia Federal alertaram nesta sexta-feira, 28, que cortes de orçamento impostos pelo governo Lula à instituição estão "minando gravemente o funcionamento e a capacidade operacional da instituição, resultando na redução do número de operações".

Eles dizem que a corporação está sendo "sucateada" e que o contingenciamento pode afetar a atuação da PF nas eleições. No período eleitoral, a PF é responsável por ações de combate a fraudes, compra de votos, abusos de candidatos ao poder econômico e político. Cabe à corporação a instaurado de inquéritos destinados à Justiça Eleitoral.

O alerta partiu da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), que critica "precárias condições de trabalho dos policiais federais". A entidade alega que a PF vivencia "cortes em itens básicos", como racionamento de energia e combustível, e suspensão de diárias "essenciais para a atuação dos policiais".

Os delegados cobram do governo federal "medidas imediatas para assegurar que a Polícia Federal tenha os recursos necessários para cumprir sua missão constitucional"

Como mostrou o Estadão, a Direção-Geral da Polícia Federal informou a seu efetivo na quarta-feira, 26, a suspensão temporária do pagamento de sobreaviso a seus agentes em razão de "severas restrições orçamentárias impostas pela área econômica do governo federal". O adicional corresponde à indenização que policiais federais recebem quando estão de folga, mas à disposição para serem convocados ao trabalho.

A ADPF diz que a medida é "inadmissível". "Configura um enriquecimento sem causa por parte da União e compromete a prontidão do serviço, além de afetar diretamente a saúde e a qualidade de vida dos nossos policiais", registra.

A entidade ainda lembra uma recente conquista da Polícia Federal para apontar a "contradição" dos cortes - a eleição do delegado de Polícia Federal Valdecy Urquiza como próximo Secretário-Geral da Interpol (2024 e 2029). A indicação deve ser ratificada em novembro pela Assembleia Geral.

"Com um índice de 84% de resolução de inquéritos policiais, superior ao de muitas polícias internacionais, a PF enfrenta a contradição de cortes que comprometem sua eficiência e a segurança do país", reclamam os delegados.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).