Boulos e Nunes estão empatados na corrida pela Prefeitura de SP, diz Real Time Big Data

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Segundo nova pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, dia 1º, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), estão empatados na corrida pelo comando da Prefeitura de São Paulo com 29% cada.

 

A margem de erro da pesquisa é de três porcentuais. Distante deles, também estão empatados tecnicamente outros três candidatos. O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) tem 14%, o apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) possui 9% e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) pontua com 8%.

 

A economista Marina Helena (Novo) é a preferida de 1% dos eleitores paulistanos. Os pré-candidatos Altino Prazeres (PSTU), Fernando Fantauzzi (DC), Ricardo Senese (UP) e João Pimenta (PCO) não pontuaram.

 

A Real Time Big Data realizou entrevistas com 1.500 eleitores paulistanos entre os dias 25 e 28 de junho e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06703/2024.

 

Nas entrevistas com os eleitores paulistanos, também foi considerado outro cenário, que inclui o deputado federal Kim Kataguiri (União). A sigla de Kataguiri fechou acordo para apoiar Nunes e o pré-candidato busca reverter a decisão em convenção partidária.

 

Nesta hipótese, onde o deputado federal consegue manter a sua candidatura pelo União Brasil, Boulos aparece com 29% e Nunes tem 28%. O influenciador Pablo Marçal tem 12% sendo seguido por Datena, com 8%; Tabata, com 7%; e Kataguiri, com 5%. A economista Marina Helena pontua novamente com 1%.

 

Na pesquisa espontânea - onde o entrevistado responde o nome preferido sem ter contato com a lista de pré-candidatos - Boulos é lembrado por 12% dos eleitores e Nunes por 11%. Marçal e Datena foram citados por 5% dos paulistanos. Outros 4% declararam apoio à deputada Tabata Amaral, enquanto 1% declararam preferência em Kataguiri.

 

Nunes tem vantagem sobre Boulos em eventual 2º turno

 

A pesquisa do Real Time Big Data também atestou que o prefeito paulistano tem vantagem sobre Boulos em um eventual segundo turno. Em um eventual confronto entre os dois, Nunes é preferido por 46%, enquanto 39% optam pelo deputado do PSOL.

 

Outros cenários favoráveis para Nunes seriam em confrontos contra Pablo Marçal e Datena. Na primeira hipótese, o prefeito tem 42% enquanto o influenciador é escolhido por 27% dos eleitores paulistanos. Na segunda, o emedebista surge com 44% contra 37% do apresentador de televisão.

 

Um empate técnico foi atestado em um segundo turno entre Nunes e a deputada Tabata Amaral. O prefeito seria escolhido por 43% enquanto 42% optariam pela parlamentar do PSB.

 

Boulos, por sua vez, se sai melhor em um cenário de segundo turno contra Marçal. Segundo o Real Time Big Data, 40% escolheriam o deputado enquanto 33% votariam no coach.

 

O deputado do PSOL aparece empatado tecnicamente em hipotéticos embates com Datena e Tabata. Enquanto o deputado seria escolhido por 40%, o apresentador é o preferido de 38% dos paulistanos. No segundo cenário, Boulos tem 40% e Tabata aparece com 44%.

Em outra categoria

O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.

O presidente da China, Xi Jinping, visitará Washington "em um futuro não tão distante", segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano, no entanto, não especificou os temas que estarão na pauta do encontro bilateral, que ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre as duas potências, marcada pela imposição de tarifas, além de tensões geopolíticas.

Durante visita ao Kennedy Center, em Washington, Trump também informou que conversará na terça-feira, 18, de manhã com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O líder norte-americano expressou preocupação com o conflito entre Rússia e Ucrânia, classificando a situação como "não boa na Rússia e nem na Ucrânia".

O republicano defendeu um acordo para encerrar a guerra, que se arrasta desde a invasão russa em fevereiro de 2022. "Queremos cessar-fogo e acordo da paz na Ucrânia", afirmou, sem apresentar detalhes sobre possíveis propostas ou condições em negociação entre Washington, Moscou e Kiev.

Na área econômica, Trump celebrou a arrecadação gerada pelas tarifas comerciais já em vigor. "Já estamos arrecadando bastante dinheiro com tarifas", declarou.

O presidente dos EUA ainda destacou que o dia 2 de abril, data de início da imposição das tarifas recíprocas às importações nos EUA, representa "a liberação do nosso país".