Lula diz tentar transformar o 2 de julho em 2ª data oficial da independência brasileira

Política
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O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta quinta-feira, 4, que pretende transformar a data de 2 de Julho em um segundo dia oficial da Independência do Brasil.

A declaração foi dada durante o lançamento da pedra fundamental Orion em Campinas (SP). O petista discursava sobre a necessidade de valorizar o País e a história nacional. Ele afirma que a verdadeira independência ocorreu após a data que hoje é comemorada, o 7 de setembro de 1822.

"Tem a independência que foi o grito do imperador, que a gente nem sabe se deu o grito mesmo [...] Mas nós tivemos a verdadeira independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses em 2 de julho em Salvador, na Bahia. Ali houve luta e houve mulheres heroínas. Muitas mulheres que lutaram para garantir a independência", disse o petista.

A data em questão é celebrada anualmente na Bahia como símbolo histórico de quando os portugueses foram expulsos do País.

Desde 1822, os baianos reivindicavam a soberania nacional e um governo composto por brasileiros. A coroa portuguesa não aprovava a revolução, pois não queria perder o controle da colônia. A partir disso, batalhas foram travadas até chegar em Salvador, em 2 de julho de 1823, quando os últimos portugueses perderam a disputa definitivamente e tiveram que abandonar o País.

Nesta semana, pela terceira vez, Lula participou ativamente da comemoração em Salvador. Com fanfarras, a presença de políticos e grupos populares, o presidente atravessou as ruas da cidade acompanhando o desfile na última terça-feira, 2. O governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), relatou que Lula quer adicionar aos livros didáticos das escolas brasileiras a história hoje celebrada na Bahia.

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O senador norte-americano Bernie Sanders, ícone da esquerda dos Estados Unidos, felicitou a esquerda francesa pela vitória nas eleições legislativas neste domingo, 7. "Parabéns à esquerda francesa por enfrentar o extremismo de direita e vencer", disse o político no X, antigo Twitter.

"Aqui está um fato simples: se os políticos apoiarem as famílias trabalhadoras, as famílias trabalhadoras estarão do seu lado", declarou. "Ocorre que a redução da idade de aposentadoria e o aumento do salário mínimo são muito populares", acrescentou.

O presidente do governo da Espanha, cargo equivalente ao de primeiro-ministro, Pedro Sánchez, comemorou a derrota da extrema direita nas eleições legislativas da França neste domingo, 7.

"Esta semana, dois dos maiores países da Europa escolheram o mesmo caminho que a Espanha escolheu há um ano: rejeição da extrema direita e um compromisso decisivo com uma esquerda social que resolva os problemas das pessoas com políticas sérias e corajosas", declarou o premiê, que é do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), em postagem no X, antigo Twitter.

"O Reino Unido e a França disseram SIM ao progresso e ao avanço social e NÃO ao retrocesso nos direitos e liberdades", afirmou. "Com a extrema direita não se faz acordo nem se governa", concluiu.

O coalização de esquerda Nova Frente Popular (NFP) foi a mais votada no segundo turno das eleições francesas, de acordo com resultados preliminares, seguida aliança governista Juntos. A Reunião Nacional, de extrema direita, ficou em terceiro lugar.

O Ministério do Interior da França divulgou os dados definitivos da apuração dos votos do segundo turno das eleições legislativas no país, realizado hoje, 7, segundo o jornal francês Le Monde. A coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP) ficou em primeiro lugar, com 182 assentos da Assembleia Nacional. A coalização centrista do presidente Emmanuel Macron, Juntos, vem em seguida, com 168 cadeiras.

A extrema direita, representada pela Reunião Nacional e aliados, ficou com 143 assentos. Segundo o levantamento do Le Monde, com base nos dados do ministério, os Republicanos terão 45 assentos, outros partidos de direita, 15, outras legendas de esquerda, 13, outros de centro, seis, regionalistas, quatro, e "diversos", um.

São 577 assentos no total. Nenhum partido ou aliança conseguiu maioria absoluta.