'A inteligência artificial só não é mais perigosa que a burrice humana', diz Rodrigo Pacheco

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 9, que a "inteligência artificial só não é mais perigosa que a burrice humana", ao comentar sobre o projeto que pretende regulamentar o uso da tecnologia no País. A proposta é de autoria dele e tramita na Casa sob relatoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO).

 

Para o presidente do Senado, a IA é algo sensível e que precisa ser regulada. "É um erro achar que não deve ter tutela legislativa em relação a esse tema, como é um erro também achar que não deve ter tutela legislativa em relação a redes sociais, plataforma digitais", disse no evento 8º Fórum da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília.

 

O projeto de de regulamentação da IA passa por análise na Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA) do Senado. O texto estava previsto para ser votado nesta terça-feira, porém a análise foi adiada pela terceira vez.

 

A proposta traz diretrizes como a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), órgão que será responsável pela supervisão e fiscalização do uso dessa tecnologia e a classificação da IA de acordo com o grau de potencial perigo à sociedade.

 

Em atividades consideradas de risco excessivo, como o uso de armas autônomas, não será permitido usar ferramentas de inteligências artificial. Já nas consideradas como alto risco, a tecnologia poderá ser usada com restrições, um exemplo são os carros elétricos. A lista de classificação será definida pelo novo órgão, segundo a proposta.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.

Uma das associações empresariais mais importantes do Canadá pediu ao primeiro-ministro do país, Mark Carney, que cogite adiar um prometido corte de impostos para a classe média, argumentando que isso enviaria um forte sinal sobre disciplina fiscal. O Conselho Empresarial do Canadá, que representa CEOs de grande empresas, afirma apoiar as promessas de Carney sobre gastos direcionados a determinadas áreas para melhorar o histórico ruim de produtividade do país e impulsionar o crescimento.

No entanto, dado o recente histórico de déficits fiscais maiores do país, de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o conselho afirma que Carney deve adiar medidas que "não são essenciais para a resposta econômica imediata do Canadá". A entidade diz que os cortes de impostos propostos devem ser adiados até que o quadro fiscal permita.

Economistas alertaram que os déficits devem aumentar em relação ao PIB com as promessas fiscais do Partido Liberal, do primeiro-ministro, e a possibilidade de uma forte recessão em vista. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana encerrada em 26 de abril, para 241 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que previam 225 mil solicitações no período.

O total de pedidos da semana anterior foi levemente revisado para cima, de 222 mil a 223 mil.

Já o número de pedidos contínuos teve alta de 83 mil na semana até 19 de abril, a 1,916 milhão, atingindo o maior nível desde 13 de novembro de 2021. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.