Correção: Militantes fazem ato esvaziado exaltando Trump com críticas a Lula e Moraes

Política
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A primeira versão deste texto informava incorretamente que o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) participou da manifestação no domingo, 14. O parlamentar não compareceu ao ato. A informação foi corrigida.

Militantes de direita fizeram um protesto esvaziado na avenida Paulista, neste domingo, 14, em que pediram, entre outras coisas, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do comando do País. Nos microfones, também houve críticas aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e até gritos de "Trump vive", em resposta ao atentado contra o ex-presidente e candidato republicano nos Estados Unidos.

O ato foi organizado pelo Movimento Liberdade, e contou com a presença e parlamentares do Partido Novo. Os militantes se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e levaram um boneco inflável "Pixuleco", que representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma roupa de presidiário. Também havia cartazes com o rosto de presos pelos atos de 8 de janeiro e a maioria dos manifestantes usavam as tradicionais camisas amarelas.

Ao microfone, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pregou a necessidade de uma revolução no Brasil e lembrou da data da Tomada da Bastilha, na Revolução Francesa. Afirmou, porém, que, no Brasil, a "a revolução será pacífica".

O senador fez fortes críticas à Câmara dos Deputados, afirmando que muitos projetos aprovados no Senado foram engavetados pela Câmara, citando, por exemplo, o fim das decisões monocráticas e ministros do STF e a PEC do fim do foro privilegiado. Neste momento, manifestantes reagiram com gritos de "Fora Lira", em referência ao presidente da Casa.

Ele também criticou Alexandre de Moraes, tanto por decisões relativas ao 8 de janeiro quanto pela decisão do ministro de suspender uma resolução o Conselho Federal de Medicina que proibiu médicos de realizarem assistolia fetal para o aborto. Nesse momento, os manifestantes gritaram chamando Moraes de "assassino".

Apesar da presença de aliados de Bolsonaro, como o influenciador Adrilles Jorge, outro a discursar, o ato não contou com o apoio direto do ex-presidente, nem de seus filhos. Bolsonaro está em Santos para o lançamento a candidatura de Rosana Valle (PL) à prefeitura da cidade. Entre seus fiéis aliados, apenas a deputada Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou a convocação para o evento que contou até com um sósia do presidente argentino Javier Milei e com pessoas vestidas com roupas com a imagem e Trump.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.

A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.