Janja consegue credencial e vai representar Lula na abertura das Olimpíadas de Paris

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, recebeu a credencial para participar da abertura dos Jogos Olímpicos em Paris, na França, na sexta-feira, 26. A credencial foi emitida com excepcionalidade pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), uma vez que o prazo oficial para o requerimento já havia terminado quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, no último dia 11, que enviaria a primeira-dama como sua representante.

 

Com risco de o Brasil ficar sem representante oficial, a diplomacia brasileira precisou entrar em jogo para resolver a questão e garantir a ida da primeira-dama à capital francesa. O Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pelo credenciamento das autoridades no megaevento, foi procurado pelo COB.

 

A entidade brasileira se recusou a dar maiores detalhes sobre como foi a tratativa entre os dois países e alegou que as informações são pessoais e referentes à Presidência da República. Procurada, as assessorias da Presidência e da primeira-dama não informaram que tipo e quais acessos a credencial obtida darão a Janja.

 

Nesta segunda-feira, 22, o presidente da França, Emmanuel Macron, em entrevista à imprensa internacional, foi questionado sobre a ausência de Lula e respondeu que o mandatário brasileiro justificou que estava com a agenda cheia. O presidente francês também disse que Janja será bem-recebida e que "pelo menos" ela irá ao evento. A primeira-dama da França, Brigitte Macron, que também falou na ocasião, disse que mantém amizade com a mulher de Lula.

 

O anúncio de que a primeira-dama o representaria foi feito por Lula durante uma solenidade com atletas olímpicos em que ele assinou o reajuste do Bolsa Atleta. "Vou ver as Olimpíadas pelos olhos da Janja", disse o presidente na solenidade, afirmando que o Ministro do Esporte, André Fufuca, também fará parte da comitiva oficial.

 

Além dele, o Ministério do Turismo confirmou que o ministro Celso Sabino viajará à capital francesa, com uma equipe de dois servidores, e que cumprirá agendas para "apresentar aos turistas estrangeiros os atrativos do País" e firmar parcerias com foco na COP-30, que ocorrerá em Belém, no próximo ano.

Em outra categoria

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)