Michelle Bolsonaro proíbe coligações com esquerda 'por razões óbvias' e cria canal de denúncia

Política
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O PL Mulher, que é uma ala do Partido Liberal comandada pela ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira, 31, proibindo qualquer tipo de aliança com legendas de esquerda.

"As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino!", disse o comunicado.

Michelle refere-se à vitória do ditador Nicolás Maduro no País vizinho, a qual está sendo contestada mundialmente após uma série de polêmicas envolvendo a credibilidade do resultado eleitoral. Após a conclusão do pleito, o Partido dos Trabalhados (PT) chamou o venezuelano de "presidente reeleito" e deputados de esquerda têm declarado apoio ao chavista.

Diante da quantidade de municípios no Brasil, o PL diz que torna-se difícil saber o que está acontecendo em cada local. Por isso, o partido informou que irá receber as denúncias pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 15 de agosto, que é o prazo máximo para registro de coligações na Justiça Eleitoral.

O texto não informa quais são os grupos políticos considerados de esquerda e, portanto, que são proibidos para associações. A nota apenas estabelece que as queixas devem conter o nome da cidade; os partidos integrantes da coligação; fotos e documentos que comprovem a aliança e tenham as datas dos registros; nome dos candidatos filiados ao PL que estejam envolvidos e outros detalhes que sejam importantes para comprovar as acusações.

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