Carlos Bolsonaro critica Romeu Zema por não apoiar candidato do PL em BH: 'Descolando do Bozo'

Política
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Filho "02" do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) usou as redes sociais neste domingo, 4, para criticar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por não apoiar o candidato do PL para a Prefeitura de Belo Horizonte. Em um vídeo postado no X (antigo Twitter), o vereador destaca que "contra o candidato de Bolsonaro, Zema se une a Kalil para derrubar Bruno Engler em Belo Horizonte".

 

Como mostrou o Estadão, Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil estiveram juntos na manhã do último sábado, 3, para lançar a candidatura à Prefeitura de BH do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos).

 

Os dois têm histórico de rivalidade e foram adversários nas últimas eleições de 2022 para o governo de Minas Gerais. Zema saiu vitorioso com o apoio de Bolsonaro.

 

"Veremos todos aqueles 'liberais' exaltados e espumando pelos cantos da boca ou só quando o sistema determina? Nada do ocorrido é novidade pra ninguém de bom senso, apenas entendamos a cada dia que há os 'permitos' e o porquê e não sou eu que digo", escreveu Carlos Bolsonaro, na postagem do vídeo. "Querem apenas, juntos, censurar a internet para que o teatro volte a ser como antes sem que você possa formar uma opinião diferente das que eles impõem. Aqueles caras que falavam há anos que teriam que ter apoio dos eleitores do Bozo se descolando do Bozo todos os dias fazendo escola", prosseguiu o vereador. "Contra toda essa raça, também em Belo Horizonte, desejo boa sorte a Bruno Engler", finalizou.

 

Apesar de dividir o palanque com Zema, Kalil já deixou claro que suas críticas ao governador se mantêm. "Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte em entrevista à rádio Bandnews FM na última quarta-feira, 31.

 

Tramonte é deputado estadual e apresenta programa policial nas tardes da Record Minas. Ele lidera a disputa com 25% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada no dia 16 de julho.

 

O bolsonarista Bruno Engler (PL) tem 12% e João Leite (PSDB), 11%.

 

Fuad Noman aparece no levantamento da Quaest com 9%, mesma pontuação da deputada federal Duda Salabert (PDT).

 

O senador Carlos Viana (Podemos), com 8%, e o deputado federal Rogério Correia (PT), com 7%, estão tecnicamente empatados com eles.

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A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "otimista, mas é realista e está cada vez mais frustrado" com os líderes da Rússia e da Ucrânia. Segundo a representante americana, o republicano quer um acordo permanente entre os dois países para que a guerra na Europa Oriental seja resolvida, mas é preciso "ir à mesa para negociação".

Em relação aos acordos comerciais, segundo Leavitt, toda a administração trumpista está se esforçando para alcançar as melhores negociações, "que devem beneficiar os americanos". "Não posso dar mais detalhes, mas vocês ouvirão mais sobre os acordos nesta semana", enfatizou.

Na ocasião, a porta-voz disse que Trump assinará ordens executivas sobre segurança de fronteira nesta segunda-feira e mencionou que cerca de 136 quilômetros de muro de fronteira estão em fase de construção. O "czar da fronteira" americano, Tom Homan, participou da coletiva e disse que "não é possível ter segurança nacional sem segurança na fronteira".

O presidente americano, Donald Trump, repetiu nesta segunda-feira, 28, a narrativa sobre transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, ao comentar sobre as eleições canadenses, que acontecem nesta segunda-feira. "Não existirá a linha artificial traçada muitos anos atrás. Vejam quão bonita esta terra poderia ser. Livre acesso SEM FRONTEIRAS", escreveu o republicano na Truth Social, acrescentando que não haveria nenhum ponto negativo, apenas positivos, em algo que estava "predestinado a acontecer".

Trump afirmou ainda que a América "não irá mais subsidiar o Canadá com bilhões de dólares por ano", como fez no passado. O presidente americano frisou que "não faz sentido ajudar a menos que o Canadá seja um Estado". Em sua publicação, ele prometeu "zero impostos ou tarifas", se o país se tornar o "querido 51º" estado.

Sobre as eleições, Trump desejou "boa sorte" para que os canadenses elejam um "homem com força e sabedoria para cortar impostos pela metade, aumentar o poder militar, de graça, para o maior nível no mundo e quadruplicar o tamanho dos negócios de carros, aço, alumínio, madeira, energia e todos os outros".

A Coreia do Norte confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira, 28, que enviou tropas à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, afirmando que o ato visava ajudar o Kremlin a recuperar a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas em uma incursão surpresa no ano passado. O número de soldados enviados não foi informado.

O presidente Vladimir Putin agradeceu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pelo "feito heroico" dos combatentes de seu país que lutaram pela Rússia contra as forças da Ucrânia na região russa de Kursk, que Moscou afirma ter retomado completamente - autoridades ucranianas negaram a alegação.

"Os amigos coreanos agiram por um sentimento de solidariedade, justiça e verdadeira camaradagem", destacou Putin em um comunicado divulgado pelo Kremlin. "Agradecemos muito e estamos sinceramente gratos, pessoalmente, ao camarada Kim Jong-un e ao povo norte-coreano", declarou.

Em janeiro, a Ucrânia informou a captura de dois soldados norte-coreanos e divulgou imagens.

A ajuda à Rússia obedece a um tratado de defesa mútua assinado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pelo presidente russo, Vladimir Putin, em junho de 2024, informou a Comissão Militar Central da Coreia do Norte em um comunicado divulgado pela mídia estatal.

O tratado - considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria - exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.

O envio tinha como objetivo "aniquilar e eliminar os ocupantes neonazistas ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas", diz o comunicado citando Kim. "Aqueles que lutaram por justiça são todos heróis e representantes da honra da pátria", completou o líder supremo.

Jong-un afirmou que, em breve, um monumento será erguido em Pyongyang, capital do país, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte. O governo também deve tomar medidas para tratar e cuidar preferencialmente das famílias dos soldados que participaram da guerra, informou.

A declaração norte-coreana não informou quantos soldados o país enviou nem quantos morreram. Oficiais de inteligência dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Ucrânia estimam que tenham sido enviados de 10 a 12 mil soldados para a Rússia no último outono, em sua primeira participação em um grande conflito armado desde o fim da Guerra das Coreias (1950 - 1953).

Em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre Rússia e Ucrânia. O exército sul-coreano também avaliou, na época, que a Coreia do Norte enviou cerca de 3 mil soldados adicionais à Rússia no início deste ano.