Em nova liminar, juiz barra Marina Helena do debate eleitoral da TV Band

Política
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O juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Rodrigo Marzola Colombini, reconsiderou decisão liminar e, nesta terça-feira, 6, retirou a pré-candidata do Novo, Marina Helena, do debate da TV Band, que ocorrerá nesta quinta-feira, 8. Na noite de segunda, 5, o magistrado havia concedido liminar para permitir a participação da representante do Novo no encontro de postulantes ao cargo máximo da capital paulista.

A nova decisão foi proferida às 11h30 desta terça. Para participar do debate, há necessidade mínima do partido ter cinco parlamentares no Congresso Nacional. O Novo tem, hoje, cinco parlamentares. Isso porque o deputado federal Ricardo Salles se filiou ao Novo na última sexta-feira, 2 de agosto, depois de conseguiu liminar para deixar o PL.

No entanto, o departamento jurídico da emissora de TV informou ao juiz que o prazo para contagem de parlamentares se encerrou em 20 de julho. Naquele momento, o Novo contava com quatro parlamentares.

"No caso, o partido Novo tinha realmente apenas quatro representantes no Congresso Nacional em 20 de julho de 2024, sendo que a filiação do deputado Ricardo Salles ocorreu no último dia 2 de agosto de 2024, conforme já esboçado na decisão liminar ora revogada. A representante faz menção a uma consulta formulada ao C. Tribunal Superior Eleitoral que remonta ao ano de 2014 (consulta TSE 106-94 - fls. 05 da petição inicial) e que está logicamente prejudicada (não mais vigente) por força da regulamentação atual (artigo 44, § 6º da Resolução TSE nº 23.610/2019)", registrou o magistrado Colombini.

A emissora anunciou em suas plataformas, e registrou na Justiça Eleitoral, que o debate contará com a presença de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). A emissora foi procurada mas ainda não se manifestou sobre a liminar do Partido Novo. O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo na Band ocorre na quinta-feira, a partir das 22h30.

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O exército israelense atacou o maior hospital no sul de Gaza na noite deste domingo, 23, matando uma pessoa, ferindo outras e causando um grande incêndio, informou o Ministério da Saúde do território.

O ataque atingiu o prédio cirúrgico do Hospital Nasser na cidade de Khan Younis, disse o ministério, dias após o local ter sido inundado com mortos e feridos quando Israel retomou a guerra em Gaza com uma onda surpresa de ataques aéreos.

O exército israelense confirmou o ataque ao hospital, dizendo que atingiu um militante do Hamas que operava lá. Israel culpa o Hamas pelas mortes de civis por atuar em áreas densamente povoadas.

Mais de 50.000 palestinos já foram mortos na guerra, disse o Ministério da Saúde.

Cerca de 50.021 mil palestinos foram mortos desde o início dos conflitos com Israel, em 7 de outubro de 2023, indica o Ministério da Saúde de Gaza (MoH), que também contabiliza mais de 113 mil feridos.

Entre os mortos há 5.613 crianças, sendo 872 delas menores de um ano de idade, segundo o Ministério. A instituição informou que não faz distinção de civis e combatentes na conta, mas afirmou que a maior parte das vítimas são mulheres e crianças.

Israel e Gaza chegaram a entrar em um acordo de cessar-fogo em janeiro deste ano. Na primeira fase do acordo, 25 reféns de Israel sob o domínio do Hamas e corpos de outros oito foram entregues em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos.

O acordo foi quebrado na última terça-feira, 18, após Israel voltar a bombardear a região, e desde então mais 673 pessoas foram mortas, de acordo com o MoH, incluindo o líder político do Hamas, Salah Bardawil, e sua esposa, que foram mortos na madrugada deste domingo em ataques sobre a região de Khan Younis, em Gaza.

*Com agências internacionais

Ao menos três pessoas morreram durante ataque de drones russos em área residencial de Kiev, na Ucrânia, incluindo uma criança, conforme informações das autoridades do país.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram edifícios em chamas após os incêndios provocados por bombas russas sobre a área residencial. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, e o administrador militar da capital, Teymur Tkachenko, relataram no Telegram as ocorrências de explosões durante a madrugada, segundo informações da Deutsche Welle.

Os ataques ocorrem em meio à preparação do encontro entre autoridades da Ucrânia, Rússia e Estados Unidos amanhã, 24, em Riade, na Arábia Saudita, para negociações que buscam um encerramento dos conflitos. O líder ucraniano Volodymyr Zelensky não deve participar do encontro.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à TV estatal russa que o principal foco do país nas negociações com os Estados Unidos seria uma possível retomada do acordo de grãos do Mar Negro.

*Com agências internacionais

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