'Chama eterna' da democracia, no Panteão da Pátria em Brasília, está apagada há um mês

Política
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O fogo da pira do Panteão da Pátria, em Brasília, está apagado desde o começo deste mês. A "chama eterna" da democracia passa por um apagão devido a uma manutenção que está sendo feita na obra, segundo o governo do Distrito Federal, que administra os prédio públicos e monumentos de Brasília.

Não há previsão para a retomada do fogo, que só deve ser aceso quando o trabalho for concluído. O governo do DF deve licitar um novo serviço de fornecimento de gás somente em setembro. O Executivo distrital afirmou que, no momento, o edital e o contrato de licitação para fornecimento de combustível para a "chama eterna" ainda estão em fase de elaboração e devem ser concluídos em 20 dias.

Em nota, o governo do DF afirmou que a chama é apagada pelo menos uma vez a cada ano para manutenções. A última vez que o fogo ficou apagado por tanto tempo foi durante os ataques antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando vândalos depredaram prédios públicos de Brasília para contestar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado.

Com o quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, onde o monumento está localizado, o governo do DF optou por apagar o fogo temendo que a depredação afetasse o sistema de gás da obra. O Panteão da Pátria, entretanto, não foi vandalizado e a chama foi acesa novamente no mês seguinte.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que a influência do país sobre a situação atual na Ucrânia é essencial para a estabilidade global. Durante evento na Casa Branca para apresentação de novo caça das Forças Armadas, ele expressou otimismo em relação a um possível fim do conflito Rússia-Ucrânia.

"Um cessar-fogo completo na Ucrânia virá muito em breve", declarou Trump. "Sem os EUA, Vladimir Putin não estaria preocupado com a situação atual na Ucrânia", afirmou o republicano.

Segundo Trump, o presidente russo não se importaria com o fim do conflito caso ele não estivesse "liderando as negociações" por um cessar-fogo completo e imediato na região.

Otan

Trump também criticou o que chamou de "desequilíbrio financeiro" dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Ele afirmou que, antes de sua segunda gestão, os EUA arcavam com a maior parte dos custos da aliança militar.

"Os EUA pagavam o custo de quase todos os países da Otan até eu chegar", disse Trump, destacando que seu governo pressionou os membros da aliança a aumentar seus investimentos em defesa. "A Otan é forte, mas devem nos tratar de maneira justa", completou.

O chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (Doge) e CEO da Tesla, Elon Musk, visitou o Pentágono nesta sexta-feira (21) e, de acordo com um oficial, discutiu sobre a China e tecnologia no Departamento de Defesa, onde ficou por cerca de 90 minutos. "É sempre uma ótima reunião. Eu já estive aqui antes, você sabe", disse o bilionário ao sair do local.

Após o encontro com o secretário de Defesa, Pete Hegseth, os dois representantes da administração do presidente americano, Donald Trump, apertaram as mãos e Musk disse: "Se houver algo que eu possa fazer para ajudar, eu gostaria de encontrá-lo".

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, Musk iria receber um briefing ultrassecreto sobre a China, após uma solicitação feita por ele mesmo. Ele tem uma autorização de segurança, mas não está na cadeia de comando militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Câmara Alta do Parlamento da Alemanha, o Bundesrat, aprovou nesta sexta-feira (21) uma proposta de reforma da constituição para permitir a forte ampliação do endividamento público da maior economia da Europa.

O pacote de expansão fiscal, que foi aprovado por mais de dois terços dos parlamentares, permitirá ao novo governo alemão impulsionar os gastos com defesa e infraestrutura.

Na terça-feira (18), a Câmara Baixa do Parlamento alemão já tinha dado seu aval à proposta.

Pela nova legislação, gastos com defesa acima de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) não estarão mais sujeitos a rígidas regras de déficit fiscal, e um fundo especial de 500 bilhões de euros será criado para investimentos em infraestrutura.

O plano de gastos da Alemanha atraiu elogios em um continente preocupado com sinais de que os EUA estão relaxando seu compromisso de segurança com a Europa e buscando uma reaproximação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Friedrich Merz, vencedor das eleições alemãs do mês passado e provável futuro chanceler do país, prometeu focar a cooperação europeia depois que o atual governo se desintegrou em meio a conflitos internos entre os três partidos da coalizão. Fonte: Dow Jones Newswires.