Boulos diz que Venezuela não é seu modelo de democracia e cobra divulgação de atas eleitorais

Política
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Candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) afirmou nesta quarta-feira, 7, que a Venezuela não é o modelo dele de democracia e que se apoia no posicionamento do seu partido, que cobrou a divulgação das atas das eleições presidenciais.

Para Boulos, a situação no país vizinho é extremamente preocupante. Por isso, ele cobra e propõe a divulgação dos números consolidados da votação para garantir a estabilidade venezuelana.

"Não é o meu modelo de democracia. Estamos propondo e cobrando um modelo de transparência. Se ficar comprovado que houve fraude nas eleições e o governo que exercitou fraude permanecer no governo, aí você não terá mais uma democracia", disse, em sabatina do portal G1.

"Temos feito um debate sobre a Prefeitura de São Paulo e é lógico que o debate democrático é importante e não me furtarei dele, mas sou candidato à prefeito de São Paulo e preciso tratar sobre essas questões que afligem a população de uma maneira muito mais forte do que um debate diplomático internacional", afirmou.

No último dia 29, logo após a eleição na Venezuela, Boulos afirmou que estava acompanhando "com preocupação" a situação no país vizinho. Sem criticar o processo eleitoral, o deputado do PSOL disse que vai esperar a posição da diplomacia brasileira e a divulgação das atas das sessões eleitorais.

"Acompanhamos com preocupação a situação da Venezuela. Vamos esperar a posição da diplomacia brasileira, que está monitorando de perto a situação no país e aguardando a divulgação das atas das sessões eleitorais", disse Boulos.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo do país, declarou Nicolás Maduro como o vencedor das eleições. Segundo o órgão, o chavista conquistou 51,2% dos votos válidos contra 44,2% do candidato oposicionista Edmundo González Urrutia. Os adversários de Maduro contestam os resultados e declaram Gonzáles Urrutia vencedor com 70% dos votos.

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Os Estados Unidos, Japão e Coreia da Sul estariam "alarmados" com as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, afirmou o vice-secretário de Estado norte-americano, Kurt Campbell, na quarta-feira, 16. Segundo o oficial, os países estão acompanhando o crescente apoio militar norte-coreano na guerra entre Rússia e Ucrânia, com suporte de materiais, artilharia e mísseis.

"Estamos preocupados com eles e concordamos que continuaremos monitorando a situação de perto", disse Campbell ao falar sobre como o cenário está "criando mais instabilidade na Europa".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a Coreia do Norte está enviando militares para ajudar na guerra. No entanto, o sênior norte-americano disse não poder confirmar as alegações. Fonte: Associated Press

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, confirmou que as tropas israelenses em Gaza mataram o principal líder do Hamas, Yahya Sinwar. Katz chamou a morte de Sinwar de uma "conquista militar e moral para o exército israelense".

"O assassinato de Sinwar criará a possibilidade de libertar imediatamente os reféns e trazer uma mudança que levará a uma nova realidade em Gaza - sem o Hamas e sem o controle iraniano", disse o ministro, em comunicado.

Sinwar é considerado um dos principais arquitetos do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, que deu início à guerra na Faixa de Gaza, e estava no topo da lista dos mais procurados pelo governo israelense.

Não houve confirmação imediata do Hamas sobre sua morte. Fonte: Associated Press

Militares israelenses estão investigando se o líder do grupo militante Hamas Yahya Sinwar, considerado arquiteto do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, foi morto durante um ataque israelense na Faixa de Gaza.

Segundo comunicado conjunto da Agência de Segurança Israelense e das Forças de Defesa de Israel, "três terroristas foram eliminados" no ataque, e há a possibilidade de que uma das vítimas seja Yahya Sinwar.

"A essa altura, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada", diz o comunicado.