Que horas acontece o debate da Band em SP, quem participa e como assistir

Política
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O debate realizado pela Band nesta quinta-feira, 7, será o primeiro das eleições municipais de 2024. A partir das 22h15, os candidatos a prefeito de São Paulo discutirão suas propostas para a capital paulista. Os participantes são Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

A emissora seguiu a legislação eleitoral, que determina que é obrigatório convidar candidatos de partidos, coligações ou federações que tenham ao menos cinco parlamentares no Congresso Nacional. Os candidatos que não alcançam a exigência podem ou não ser chamados. A Band optou por chamar Marçal por conta de seu desempenho nas pesquisas.

Marina Helena (Novo) ficou de fora, mesmo com a filiação do deputado federal Ricardo Salles (Novo), que se tornou o quinto parlamentar de seu partido na última sexta-feira, 2. A Band argumentou à Justiça que levou em consideração o tamanho da bancada no dia 20 de julho.

Como será o debate

A discussão será dividida em três blocos. No primeiro, cada candidato terá um minuto e meio para responder a uma pergunta escolhida pela produção do canal. Nunes será o primeiro a responder, seguido de Marçal, Tabata, Datena e Boulos.

Em seguida, haverá o primeiro confronto direto. Todos os candidatos poderão escolher um adversário para responder perguntas de até um minuto, com direito a réplica por mais um minuto. O candidato escolhido terá quatro minutos no total para a resposta e a tréplica. O primeiro a perguntar será Marçal, sucedido por Boulos, Datena, Nunes e Tabata.

No segundo bloco, jornalistas da Band farão perguntas e escolherão candidatos para respondê-las e comentá-las. Todos respondem e comentam. Serão dois minutos para a resposta, um minuto para o comentário e mais um minuto para a réplica.

O terceiro bloco repetirá o confronto direto do primeiro com as mesmas regras, mas com uma sequência diferente: Marçal, Tabata, Nunes, Boulos e Datena. Ao final, cada um terá dois minutos para comentar temas apontados como prioridade pelos eleitores e telespectadores, tempo que também será usado para a despedida. A ordem será Boulos, Datena, Tabata, Marçal e Nunes.

O candidato que se sentir ofendido moralmente ou pessoalmente poderá solicitar direito de resposta de 45 segundos. O pedido será avaliado por comitê formado por dois jornalistas e um advogado e, se concedido, ocorrerá no mesmo bloco em que a ofensa foi feita.

Onde assistir

O debate será transmitido pelo canal aberto da Band, pela BandNews TV, nas rádios Bandeirantes e BandNews FM, no Band.com.br, no Bandplay e no canal Band Jornalismo no YouTube.

Cidades que terão debates locais

A Band realiza nesta quinta-feira debates sobre as eleições municipais em outras 18 cidades, além de São Paulo: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campinas (SP), Caraguatatuba (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Londrina (PR), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Presidente Prudente (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Teresina (PI) e Uberlândia (MG).

Em outra categoria

O magnata da tecnologia Elon Musk, que é a pessoa mais rica do mundo, investiu mais de US$ 70 milhões (o equivalente a R$ 400 milhões) na campanha do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e de outros republicanos, tornando-se um dos maiores doadores das eleições americanas, de acordo com informações de financiamento divulgadas nesta semana.

Desde o meio do ano, Musk fez uma doação para o America PAC, um super comitê de ação política que ele lançou em maio para ajudar Trump na disputa pela Casa Branca. Rapidamente, o bilionário se tornou um ator central no esforço eleitoral de Trump.

"O America PAC está apenas buscando o senso comum e valores centristas", disse Musk, que é o fundador da Space X e da Tesla, na última terça-feira em sua rede social X, logo após a quantia de dinheiro que ele contribuiu ser tornada pública em um registro de financiamento de campanha.

Super comitês como o America PAC de Musk podem arrecadar e gastar quantias ilimitadas de dinheiro, mas são normalmente proibidos de coordenar seus esforços com os candidatos que apoiam. Uma decisão recente da Comissão Eleitoral Federal, que regula campanhas políticas federais, permitiu que candidatos e esses grupos de grandes gastos trabalhem juntos em chamadas operações de "campo", que são os exércitos de pessoas enviados para bater de porta em porta e ajudar a mobilizar os eleitores.

Embora os candidatos e partidos políticos tradicionalmente organizem e paguem por tais esforços, a campanha de Trump tem lutado para arrecadar dinheiro este ano e recorreu a alguns grupos externos para realizar o trabalho, com o America PAC de Musk sendo o principal deles.

Mas, ao fazer isso, a campanha terceirizou uma função central para um grupo de organizações inexperientes que operam de forma independente. A decisão do governador da Flórida, Ron DeSantis, de contar com um grupo externo para fazer a campanha de porta em porta é apontada como uma das razões para o fracasso de sua candidatura presidencial.

Até agora, o America PAC gastou mais de US$ 38 milhões (R$ 215 milhões) em esforços de campanha de porta a porta, de acordo com divulgações de financiamento de campanha.

Grande parte do dinheiro do America PAC foi pago a um punhado de empresas de consultoria, incluindo várias ligadas a Phil Cox, ex-assessor de campanha presidencial de Ron DeSantis e ex-diretor executivo da Associação de Governadores Republicanos. Empresas sob o guarda-chuva das diversas companhias de Cox já receberam pelo menos US$ 21 milhões (R$ 119 milhões) desde agosto, mostram os registros.

O fato de Trump terceirizar grande parte de seus esforços para mobilizar eleitores não é a única estratégia não convencional que sua campanha adotou este ano. Sua campanha e aliados também abandonaram a abordagem tradicional de conquistar eleitores independentes ou moderados. Em vez disso, estão tentando impulsionar a participação de apoiadores de Trump que raramente votam, uma abordagem nova, mas arriscada.

Os Estados Unidos e um grupo de dez países planejam estabelecer uma equipe de monitoramento de sanções multilaterais para acompanhar e relatar violações e evasões das medidas de sanções estipuladas contra a Coreia do Norte.

"Estamos alinhados em nosso compromisso de manter a paz e a segurança internacionais e de salvaguardar o regime global de não proliferação, além de enfrentar a ameaça decorrente dos programas de armas de destruição em massa e mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia, que violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", diz um comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira, 16.

O texto foi elaborado em conjunto com a Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, República da Coreia e Reino Unido.

A intenção de estabelecer uma equipe de monitoramento ocorre à luz do veto que dissolveu o painel de peritos do Comitê 1718 do Conselho de Segurança da ONU este ano, segundo o comunicado.

A campanha da vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata, Kamala Harris, disse que os programas listados na "Agenda para Homens Negros" estarão abertos a todos os americanos em uma base racialmente neutra.

A vice-presidente tem "percepção clara sobre como há muito que são negadas aos homens negros as ferramentas que lhes permitiriam aumentar a sua riqueza, conseguir um emprego bem remunerado e apoiar os seus entes queridos - ela está defendendo soluções que beneficiarão todos os americanos e abordar essas barreiras específicas às oportunidades econômicas", disse um assessor de campanha não identificado.

Embora os programas da "Agenda para Homens Negros" sejam abertos a todos, a campanha de Harris insistiu que não estava enganando o público-alvo.

A vice-presidente reuniu as ideias depois de ouvir "histórias potentes de homens negros sobre os maiores obstáculos que ainda lhes dificultam o lançamento dos seus negócios", diz um folheto de campanha. Algumas propostas certamente beneficiarão o grupo, como o aumento dos esforços federais para combater a doença falciforme. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, 90% dos afetados são negros.