Termina reunião ministerial com Lula, após cerca de 7h; Rui Costa dará declaração à imprensa

Política
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Após mais de 7 horas, terminou nesta quinta, 8, a segunda reunião ministerial do ano feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai fazer uma declaração à imprensa em instantes.

O encontro teve início por volta das 9h40, com a fala de abertura de Lula. Segundo ele, a reunião com os 39 ministros vai servir para o governo "afinar a viola". "Nós vamos, aqui, afinar a viola nas coisas que nós temos que fazer", declarou.

Como mostrou o Broadcast, na reunião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de reforço da estratégia da equipe econômica em relação à área fiscal. De acordo com fontes, o titular da Pasta enfatizou a necessidade de ampliação de receitas concomitantemente à realização de cortes de gastos. Ainda sobre fiscal, o ministro salientou que o desafio na área depende "em muito" dos demais Poderes.

Ainda, como mostrou a reportagem, na reunião, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, elencou os principais desafios do governo federal para o segundo semestre. Entre os obstáculos apontados pelo ministro, estão o ritmo de execução e de divulgação das ações do governo, a concentração de temas prioritários no Congresso e o comportamento da gestão nas eleições municipais.

De acordo com a lista de presentes divulgada pelo Palácio do Planalto, apenas o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, não compareceu ao evento.

Veja abaixo a lista de presença da reunião ministerial:

1. Presidente da República

2. Geraldo Alckmin, Vice-presidente da República e Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

3. Rui Costa, Ministro de Estado da Casa Civil da Presidência da República

4. Ricardo Lewandowski, Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública

5. José Múcio, Ministro de Estado da Defesa

6. Embaixador Mauro Vieira, Ministro de Estado das Relações Exteriores

7. Fernando Haddad, Ministro de Estado da Fazenda

8. Renan Filho, Ministro de Estado dos Transportes

9. Silvio Costa Filho, Ministro de Estado de Portos e Aeroportos

10. Carlos Fávaro, Ministro de Estado da Agricultura e Pecuária

11. Camilo Santana, Ministro de Estado da Educação

12. Margareth Menezes, Ministra de Estado da Cultura

13. Luiz Marinho, Ministro de Estado do Trabalho e Emprego

14. Carlos Lupi, Ministro de Estado da Previdência Social

15. Wellington Dias, Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

16. Nisia Trindade, Ministra de Estado da Saúde

17. Márcio França, Ministro de Estado do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

18. Alexandre Silveira, Ministro de Estado de Minas e Energia

19. Simone Tebet, Ministra de Estado do Planejamento e Orçamento

20. Esther Dweck, Ministra de Estado da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

21. Sônia Faustino Mendes, Ministra de Estado das Comunicações, substituta

22. Luciana Santos, Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

23. Marina Silva, Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima

24. André Fufuca, Ministro de Estado do Esporte

25. Celso Sabino, Ministro de Estado do Turismo

26. Waldez Góes, Ministro de Estado de Integração e do Desenvolvimento Regional

27. Paulo Teixeira, Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

28. Jader Filho, Ministro de Estado das Cidades

29. André de Paula, Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura

30. Cida Gonçalves, Ministra de Estado das Mulheres

31. Anielle Franco, Ministra de Estado da Igualdade Racial

32. Silvio Almeida, Ministro de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania

33. Sônia Guajajara, Ministra de Estado dos Povos Indígenas

34. Márcio Macêdo, Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República

35. General Marcos Antonio Amaro dos Santos, Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

36. Alexandre Padilha, Ministro de Estado da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

37. Laercio Portela, Ministro de Estado, interino, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

38. Jorge Messias, Advogado-Geral da União

39. Vinícius de Carvalho, Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União

40. Paulo Pimenta, Ministro de Estado da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul

41. Senador Randolfe Rodrigues, Líder do Governo no Congresso Nacional

42. Senador Jaques Wagner, Líder do Governo no Senado Federal

43. Deputado Federal José Guimarães, Líder do Governo na Câmara dos Deputados

44. Embaixador Celso Amorim, Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República

45. Carlos Vieira, Presidente da Caixa

46. Luiz Cláudio Moreira Lessa, Presidente do Banco da Amazônia

47. Aloizio Mercadante, Presidente do BNDES

48. Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil

49. Marcio Pochmann, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

50. Magda Chambriard, Presidente da Petrobras

51. Fabiano Silva dos Santos, Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

52. José Ricardo Sasseron, Vice-Presidente do Banco do Brasil

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Mark Carney, ex-presidente dos bancos centrais da Inglaterra e do Canadá, foi escolhido neste domingo, 9, como o novo líder do Partido Liberal e primeiro-ministro do Canadá. Ele sucederá Justin Trudeau, que renunciou ao cargo no dia 6 de janeiro.

Carney venceu a disputa com 85,9% dos votos.

Ele concorreu contra Chrystia Freeland, ex-ministra das Finanças e vice-primeira-ministra (8% dos votos); Karina Gould, que foi líder da Câmara (3,2% dos votos); e Frank Baylis, ex-membro do parlamento (3% dos votos).

As informações foram divulgadas no período da noite (de Brasília) deste domingo durante transmissão ao vivo do Partido Liberal.

A secretária de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos, Kristi Noem, anunciou neste domingo, 9, novas lideranças na agência encarregada da fiscalização da imigração, além de prometer intensificar os testes de detector de mentiras em funcionários para identificar aqueles que podem estar vazando informações sobre operações para a mídia.

Todd Lyons, ex-diretor assistente de operações de campo do braço de fiscalização da agência, atuará como diretor interino da Imigração e Alfândega (ICE).

Madison Sheahan, secretária do Departamento de Vida Selvagem e Pesca da Louisiana e ex-assessora de Noem quando ela era governadora de Dakota do Sul, foi escolhida para ser a vice-diretora da agência.

"As autoridades que tenho sob o Departamento de Segurança Interna são amplas e extensas e planejo usar cada uma delas para garantir que estamos seguindo a lei, que estamos seguindo os procedimentos em vigor para manter as pessoas seguras e que estamos garantindo que estamos cumprindo o que o presidente Trump prometeu", disse Noem ao programa de televisão Face the Nation, da CBS.

Embora esses exames de polígrafo normalmente não sejam admissíveis em processos judiciais, eles são frequentemente usados por agências federais de segurança pública e para autorizações de segurança nacional.

"O Departamento de Segurança Interna é uma agência de segurança nacional", disse a porta-voz do DHS Tricia McLaughlin em uma declaração. "Podemos, devemos e faremos o polígrafo do pessoal."

Autoridades da Casa Branca já expressaram frustração com o ritmo das deportações, culpando em parte os vazamentos recentes que revelaram cidades onde as autoridades planejavam conduzir operações. Fonte: Associated Press

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou uma isenção de sanções que permitia ao Iraque comprar gás e energia elétrica do Irã, informaram autoridades norte-americanas neste final de semana, intensificando uma campanha de pressão sobre Teerã e complicando os laços com um importante parceiro dos EUA na região.

A isenção foi renovada pelo próprio Trump em seu primeiro mandato e pelo ex-presidente Joe Biden a cada quatro meses durante anos e permitiu que o Iraque atendesse às suas necessidades imediatas comprando eletricidade e gás usado para gerá-la de seu vizinho.

A decisão ilustra como o novo governo Trump está dispensando convenções de política externa que ele próprio havia seguido em anos anteriores, às vezes gerando ansiedade em aliados enquanto busca seus objetivos geopolíticos.

Em fevereiro, Trump restaurou o que ele chama de política de pressão máxima sobre o Irã, aplicando sanções econômicas severas em um esforço para impedir o país de desenvolver uma arma nuclear, restringir seu programa de mísseis balísticos e reduzir ainda mais sua influência na região.

"O presidente Trump deixou claro que o regime iraniano deve cessar suas ambições por uma arma nuclear ou enfrentar Pressão Máxima", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, James Hewitt, quando questionado sobre a decisão. "Esperamos que o regime coloque os interesses de seu povo e da região à frente de suas políticas desestabilizadoras."

O Irã diz que seu programa nuclear é pacífico e que não será forçado a negociar. Para o Iraque, a decisão chega num momento precário, quando o governo em Bagdá está lidando com a agitação no Oriente Médio.

O Iraque, rico em petróleo, melhorou sua infraestrutura elétrica nos últimos anos, diminuindo a dependência da eletricidade iraniana. Em 2023, as importações do Irã responderam por apenas 4% do consumo de eletricidade no Iraque, de acordo com a Embaixada dos EUA em Bagdá.

O presidente do Comitê Parlamentar de Finanças do Iraque, Atwan Al-Atwani, disse neste domingo que o Iraque pretende atingir a autossuficiência energética, mas que completar essa tarefa levará alguns anos.

Após uma reunião com o embaixador dos EUA em Bagdá, ele pediu a Washington que reconsiderasse suas políticas de pressão sobre o Irã, de acordo com a agência de notícias estatal iraquiana.

Uma porta-voz da Embaixada dos EUA em Bagdá disse que a decisão de rescindir a isenção de eletricidade estava alinhada à campanha de pressão sobre o Irã.

"Isso garante que não permitiremos ao Irã nenhum grau de alívio econômico ou financeiro", disse a porta-voz sobre a decisão. "Pedimos ao governo iraquiano que elimine sua dependência de fontes iranianas de energia o mais rápido possível", disse ela. Fonte: Dow Jones Newswires