Debate na Band: candidatos à Prefeitura de SP se reúnem para 1º encontro na TV

Política
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O primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo, organizado pela Band, começa às 22h30 desta quinta-feira, 8, com a participação dos cinco candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). O debate será o primeiro da corrida eleitoral da capital paulista, e a expectativa é que Nunes se torne vidraça dos adversários.

Candidata do Novo faz protesto em chegada à emissora

Marina Helena, candidata do Novo, ficou de fora do debate, mesmo após a filiação do deputado federal Ricardo Salles (Novo), que se tornou o quinto parlamentar de seu partido na última sexta-feira, 2. A Band argumentou à Justiça que levou em consideração o tamanho da bancada no dia 20 de julho. Em resposta, a economista organizou um protesto com militantes do partido contra a decisão da emissora. "Hoje é uma chance de todos os candidatos levarem as suas propostas para a cidade. Por que não querem me escutar? Nós temos cinco parlamentares no Congresso Nacional, há candidatos aqui que não têm nenhum", disse Marina Helena.

Boulos chegou à Band acompanhado de sua vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), e afirmou que seu foco será discutir propostas para a cidade. "Candidatos que vão baixar o nível, não contem comigo. Estou aqui para este debate com respeito e compromisso."

O ex-coach Pablo Marçal deixou claro que seu alvo será Boulos e o atual prefeito. "Vou fazer perguntas para ver até onde eles vão tentar enrolar o povo. E para quem vou perguntar? Para quem diz que está querendo ganhar essa eleição: Boulos e Nunes. Eles vão tomar um atropelo aqui hoje."

Datena, estreante na eleição, também comentou suas expectativas, afirmando que espera um debate de "bom nível". O apresentador, que busca se posicionar como uma terceira via na disputa municipal, criticou a polarização no país: "Essa polarização está destruindo o Brasil e quase provocou um golpe de Estado. Chega de Lula e Bolsonaro. Parece que os candidatos são Lula e Bolsonaro, mas, na verdade, são Boulos e Ricardo", disse o apresentador, que está de férias da Band e afirmou ser "estranho" estar na emissora e não apresentar o seu programa.

Tabata Amaral, que chegou acompanhada de sua vice, Lúcia França (PSB), destacou a importância do debate como o momento mais crucial antes do início oficial da campanha. Ela enfatizou que muitos eleitores ainda não conhecem os candidatos ou não decidiram em quem votar. "A gente tem chão pela frente."

Por fim, o prefeito Ricardo Nunes, último a chegar, ressaltou as conquistas de sua gestão e afirmou que espera um "debate de alto nível" para discutir a cidade. "Estou bastante tranquilo. Não há tema que eles comentem que eu não possa responder de forma objetiva e concreta, com base nas ações realizadas para a nossa cidade."

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta aponta um cenário estável na corrida eleitoral paulistana, com Nunes e Boulos empatados tecnicamente com 23% e 22% de intenção de voto, respectivamente. Datena e Marçal têm 14% cada, e Tabata aparece em seguida, com 7%. A economista Marina Helena (Novo), que não participa do debate da Band, registrou 4%. João Pimenta, do PCO, marcou 2%, e Altino (PSTU), 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Eleitores que dizem votar branco ou nulo somam 11%, e 3% dos entrevistados não responderam.

Como será o debate

A dinâmica será dividida em três blocos. No primeiro, cada candidato terá um minuto e meio para responder a uma pergunta escolhida pela produção do canal. Em seguida, haverá o primeiro confronto direto. Todos os candidatos poderão escolher um adversário para responder perguntas de até um minuto, com direito a réplica por mais um minuto. O candidato escolhido terá quatro minutos no total para a resposta e a tréplica.

No segundo bloco, jornalistas da Band farão perguntas e escolherão candidatos para respondê-las e comentá-las. Todos respondem e comentam. Serão dois minutos para a resposta, um minuto para o comentário e mais um minuto para a réplica.

O terceiro bloco repetirá o confronto direto do primeiro com as mesmas regras, mas com uma sequência diferente: Marçal, Tabata, Nunes, Boulos e Datena. Ao final, cada um terá dois minutos para comentar temas apontados como prioridade pelos eleitores e telespectadores, tempo que também será usado para a despedida. A ordem será Boulos, Datena, Tabata, Marçal e Nunes.

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Os líderes europeus respaldaram os planos da Comissão Europeia para aumentar os gastos em defesa. A reunião de emergência nesta quinta-feira, 6, em Bruxelas foi convocada depois que Donald Trump deu uma guinada na política dos Estados Unidos para Europa e a Ucrânia. Apesar da sinalização de apoio a Kiev, contudo, a cúpula falhou em chegar a um consenso sobre a guerra.

Os 27 líderes da União Europeia aprovaram a medida apresentada por Ursula von der Leyen, que prevê flexibilizar as rígidas normas fiscais do bloco para que os países possam gastar mais com defesa. Eles também pediram que a Comissão Europeia explorasse novas formas "para facilitar gastos significativos com defesa em nível nacional em todos os Estados-membros", disse o comunicado.

A estimativa é que a medida libere 800 bilhões de euros para rearmar os países europeus. O plano foi anunciado depois que os Estados Unidos suspenderam o apoio militar à Ucrânia. E o encontro em Bruxelas foi vista como uma tentativa de mostrar união frente ao afastamento entre Washington em Kiev.

Ao chegar na cúpula, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pelo apoio que recebeu dos europeus. "Estamos muito agradecidos porque não estamos sozinhos", disse.

A Europa e a Ucrânia estão diante de "um momento decisivo", disse Ursula von der Leyen, ao receber Zelenski. "Temos que colocar a Ucrânia em posição de se defender sozinha", reforçou.

Apesar dos sinais de apoio à Ucrânia, os líderes da União Europeia falharam em chegar a um consenso sobre a defesa da Ucrânia, disse uma autoridade com conhecimento sobre a votação a portas fechadas em Bruxelas. Um país se recusou a assinar a declaração, disse a autoridade que falou sob condição de anonimato para discutir a cúpula em andamento, sem especificar de onde veio a divergência.

Segundo informações do The Guardian, foi a Hungria de Viktor Orbán, que não endossou a declaração da União Europeia, que pressionava contra as negociações propostas por Donald Trump e considerados benéficas para a Rússia. "Não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", dizia o rascunho da declaração.

Zelenski descreveu as conversas com líderes da União Europeia como produtivas. Ele reafirmou o compromisso da Ucrânia com a paz e propôs medidas que poderiam levar ao fim da guerra. Isso inclui um cessar-fogo nos céus, com a interrupção dos ataques aéreos com mísseis, drones e bombas, e no mar, com a paralisação das operações militares no Mar Negro.

"Consideramos essas medidas iniciais como um prólogo para um acordo mais amplo e abrangente. A guerra deve terminar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com nossos parceiros nos Estados Unidos e na Europa pela paz", escreveu Zelenski nas redes sociais ao anunciar que vai à Arábia Saudita na segunda-feira, como parte das negociações envolvendo a Ucrânia e os EUA.

Ucrânia anuncia negociações com EUA

Sem dar mais detalhes, Zelenski anunciou ainda que representantes ucranianos e americanos retomaram a cooperação e disse esperar por uma reunião "significativa" na semana que vem.

"A Ucrânia é a mais interessada na paz", escreveu Zelenski. "Como dissemos ao Presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando e trabalhará exclusivamente de forma construtiva para uma paz rápida e confiável."

A Ucrânia reclamava não ter sido chamada para as negociações dos Estados Unidos com a Rússia e reivindicava que o país vítima da agressão deveria estar presente em qualquer conversa sobre a paz. A relação ficou ainda mais delicada depois que Zelenski e Donald Trump protagonizaram um bate boca público durante encontro em Washington. Mais recentemente, Trump amenizou a briga em discurso para o Congresso dos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Curtis Miller, de 29 anos, morador da cidade de Barry, Vale do Glamorgan, no País de Gales, sobreviveu a um ataque de um tubarão de 136 kg durante uma expedição de pesca com amigos em Mossel Bay, uma cidade portuária no Oceano Índico, localizada no Cabo Ocidental da África do Sul, no dia 28 de fevereiro. Ele precisou de 91 pontos após o incidente, mas sobreviveu. As informações são da BBC.

Miller e seus amigos estavam na perseguição de tubarões quando um tubarão-de-dentes-roxos, fisgado por um dos amigos, o atacou. Ao tentar mover o tubarão para cima das rochas segurando sua cauda, o animal virou-se e mordeu seu braço, ferindo três artérias de Miller.

Apesar da gravidade dos ferimentos, que surpreenderam a equipe médica, Miller passou apenas uma noite no hospital antes de retornar ao País de Gales. Ele disse à BBC que a parte mais difícil da experiência foi informar sua mãe sobre o ataque.

Miller, um entusiasta da pesca de grandes peixes, afirmou que o incidente não o desencorajou. Ele planeja retornar à África do Sul no próximo ano para continuar sua aventura na pesca de tubarões.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que deve se encontrar com "parceiros americanos" na Arábia Saudita na próxima segunda-feira, 10, depois de reuniões bilaterais com o príncipe herdeiro saudita, em meio a negociações para encerrar a guerra com a Rússia. Segundo comunicado do líder ucraniano, "como dissemos ao presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando exclusivamente por uma paz rápida e confiável".

Zelensky também classificou como "produtivo" o dia marcado por encontros com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, com o presidente da França, Emmanuel Macron, com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com outras autoridades da Europa. O presidente ucraniano afirmou que está "preparando propostas adequadas", junto aos parceiros europeus, para parar a guerra e "garantir a segurança" para os ucranianos.

"A guerra deve acabar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com parceiros na América e na Europa pela paz", finaliza Zelensky.