Prefeito de Goiânia aumentou patrimônio em quase 2 mil vezes em quatro anos

Política
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O prefeito de Goiânia e candidato à reeleição, Rogério Cruz (Solidariedade), declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 160,9 mil. Quando foi eleito vice-prefeito, em 2020, seus bens somavam, ao todo, R$ 81,39 - o que representa um aumento de capital de 1.997 vezes.

À época, o então candidato a vice na chapa de Maguito Vilela (MDB) dispunha de R$ 46,75 em um investimento de renda fixa do Nubank e R$ 34,64 de saldo em uma conta corrente da Caixa Econômica Federal. Hoje, a adição de seu patrimônio é um Jeep Compass, cuja cotação vai de R$ R$ 118 mil a R$ 220 mil, segundo a tabela Fipe.

Quando foi questionado pela imprensa local, em 2020, sobre o tamanho reduzido de suas posses, Cruz ainda era vereador da capital goiana. Em resposta, disse que morava de aluguel e usava os carros disponibilizados pela Câmara de Goiânia.

"Se o político tem muitos bens dizem que está roubando, se tem pouco não acreditam. Eu sou um homem simples, levo uma vida normal. Pra quê vou ter carro, gastar dinheiro, pagar IPVA, tudo isso?", disse, pouco antes de ser eleito vice. Cruz assumiu a prefeitura depois que Vilela morreu em decorrência de Covid-19, em janeiro de 2021.

Ele foi vereador duas vezes seguidas antes de ser eleito vice-prefeito. Quando foi eleito pela primeira vez, em 2012, afirma ser "sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa", e dizia não ter bens a declarar. Quando foi reeleito, declarou R$ 1.195,50 em uma conta corrente na Caixa.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira, 28, que ofereceu apoio técnico à Espanha para lidar com a emergência de hoje no sistema energético do país. A Espanha e outros países europeus passam por um apagão desde o início do dia, e a energia elétrica ainda não foi totalmente restaurada. Em conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Zelensky destacou a experiência ucraniana em resistir a ataques à infraestrutura energética, embora as causas da interrupção ainda não tenham sido identificadas, segundo o governo espanhol.

"Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos contra o nosso sistema energético, a Ucrânia adquiriu uma experiência significativa em enfrentar qualquer desafio energético, incluindo os blecautes", disse Zelensky em comunicado.

O líder ucraniano ressaltou que especialistas do país estão disponíveis para colaborar com os esforços de recuperação na Espanha. "Nossos especialistas podem contribuir para os trabalhos de recuperação. Ofereci essa ajuda à Espanha", disse.

Zelensky também determinou ação imediata de seu governo: "Instruí o ministro de Energia da Ucrânia a agir com a máxima rapidez."

O Conselho de Estado da China aprovou no fim de semana o desenvolvimento de dez novos reatores nucleares no país, a um custo estimado combinado de 200 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que o Conselho de Estado da China aprova pelo menos dez novas unidades de reatores nucleares.

Atualmente, o país tem 30 reatores nucleares em construção, o que representa quase metade de todos os projetos nucleares em andamento no mundo.

Espera-se que a China ultrapasse os Estados Unidos como maior produtor de energia atômica até o fim desta década.

A meta do país é atingir 200 gigawatts de capacidade nuclear até 2035.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em resposta ao anúncio de um cessar-fogo de três dias feito pela Rússia para marcar o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou nesta segunda-feira, 28, o Kremlin de manipulação e exigiu um fim imediato e duradouro à guerra Rússia-Ucrânia.

"Agora, mais uma vez, vemos uma nova tentativa de manipulação: por alguma razão, todos deveriam esperar até 8 de maio e apenas então cessar o fogo, para garantir silêncio para Putin durante o desfile de comemoração do fim da Segunda Guerra", afirmou Zelensky. "Nós valorizamos a vida das pessoas, não desfiles."

O líder ucraniano destacou que qualquer trégua deve ser incondicional e prolongada, não apenas simbólica. "O fogo deve ser interrompido não por alguns dias, para depois voltar a matar, mas sim de forma imediata, completa e incondicional. E por no mínimo 30 dias, para que seja garantido e confiável. Só assim será possível criar uma base para uma diplomacia real", disse.

Zelensky também denunciou novos ataques russos contra civis, mesmo diante dos apelos internacionais pelo fim da guerra. "Mais uma vez, a Rússia atacou um alvo que não tem relação com a guerra, mas com as pessoas. E isso aconteceu em meio às exigências do mundo para que a Rússia encerre esta guerra", afirmou. "Cada novo dia é uma nova e clara prova de que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia, pressionar de forma significativa, para que, em Moscou, sejam obrigados a pôr fim a esta guerra, uma guerra que apenas a própria Rússia quer."

O presidente ucraniano reiterou a disposição do país em buscar a paz, mas acusou a Rússia de sabotar os esforços diplomáticos. "Sempre deixamos claro que estamos prontos para trabalhar o mais rapidamente possível com todos os parceiros que possam ajudar a estabelecer a paz e garantir a segurança. A Rússia rejeita constantemente essas iniciativas, manipula o mundo e tenta enganar os Estados Unidos", afirmou.