Tarcísio diz que Marçal 'baixou muito o nível' das eleições na cidade de São Paulo

Política
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Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou nesta sexta-feira, 16, que Pablo Marçal, candidato do PRTB, "baixou muito o nível" da corrida eleitoral pela Prefeitura da capital paulista. A fala do governador de São Paulo ocorreu durante agenda oficial em São José do Rio Preto, interior do Estado. O chefe do Executivo estadual afirmou ainda que o influenciador "não tem debate e propostas" e que "não adianta a gente transformar a eleição num circo."

"A gente não pode levar São Paulo para montanha para deixar ela morrer", continuou o governador. A afirmação é uma referência à expedição que o ex-coach guiou com mais 32 pessoas até o Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, em janeiro de 2022. O percurso, de 2.420 quilômetros, é considerado difícil, exige equipamentos específicos e preparo físico. Todos que acompanhavam Marçal e o próprio empresário precisaram ser resgatados por uma operação dos Bombeiros.

"São Paulo não merece isso. É uma cidade muito grande. Tem uma operação em curso entre governo do Estado e Prefeitura que está rendendo muitos frutos. Então, tem um lado que tem proposta". O Republicanos, no pleito deste ano, apoia o atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes, do MDB. Foi o próprio Tarcísio, inclusive, que oficializou o candidato a vice, coronel Ricardo de Mello Araújo (PL), na chapa do emedebista.

A indicação do militar foi feita por Jair Bolsonaro (PL) e a confirmação de um nome alinhado à direita no posto de vice selou de vez o apoio do ex-presidente ao antigo vice-prefeito da cidade. Mesmo assim, Nunes não é visto como um 'bolsonarista' por parte do eleitorado, e Marçal tenta apostar no bolsonarismo raiz para alavancar sua candidatura.

Em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal (RN), nesta quinta, 15, Bolsonaro disse que fechou "com o Nunes. Não é o meu candidato dos sonhos, mas eu tenho um compromisso. Vou ajudá-lo onde for possível. Lá tem a figura nova do Pablo Marçal, que fala muito bem. Uma pessoa inteligente. Tem suas virtudes. Não tem experiência, mas faz parte."

Marçal exalta relação com Bolsonaro em primeira agenda

Pablo Marçal exaltou, em seu primeiro ato de campanha, a relação com o ex-presidente. O empresário afirmou que conversou com Bolsonaro antes de lançar a candidatura e ouviu que ele já tinha dado sua palavra sobre apoio ao adversário. "Ele está apalavrado com Nunes", afirmou durante caminhada pela Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, nesta sexta-feira, 16, em sua primeira agenda de campanha que iniciou depois de um atraso de três horas. Segundo o postulante, ele e o ex-mandatário conversam às vezes pelo WhatsApp.

Em entrevista a jornalistas, o candidato afirmou que não tem experiência, "mas tem geração de emprego e impostos", ao se referir sobre suas empresas, e ainda questionou a necessidade de já ter atuado em cargo público. "Experiência em usar o sistema para perseguir inimigos políticos?", completou. Sobre o apoio de Bolsonaro a Nunes, Marçal desejou "que Deus abençoe" e afirmou "eu escolhi o povo".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "espera que possamos obter um cessar-fogo da Rússia". "E se conseguirmos, acho que isso seria 80% do caminho para acabar com esse horrível banho de sangue" , disse Trump em entrevista concedida na Casa Branca, onde recebeu o primeiro-ministro da Irlanda, Micheal Martin, nesta quarta-feira, 12. O presidente dos EUA novamente fez ameaças veladas de atingir a Rússia com novas sanções. "Podemos, mas espero que não seja necessário", acrescentou Trump. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, elogiou a postura da Ucrânia, que sinalizou aceitação de uma proposta de cessar-fogo, e disse que agora é a vez de a Rússia concordar. "Se a Rússia falar sim, será uma boa notícia e vamos dar andamento ao processo, fazendo o necessário para que ele avance", disse.

Caso a resposta seja não, os EUA examinarão todos os pontos para "resolver em que lugar estamos no mundo", completou. "Se a Rússia disser não, isso nos dirá muito sobre quais são seus objetivos e qual é sua mentalidade", comentou.

O secretário afirmou que o desejo do presidente dos EUA, Donald Trump, é trazer uma paz duradoura e prolongada para a Ucrânia.

"O presidente deseja que batalha acabe. Não só por 30 dias, 60 dias, mas permanentemente", afirmou Rubio, em entrevista concedida no aeroporto de Shannon, na Irlanda, nesta quarta-feira.

Para se atingir esse objetivo, ambos os lados devem vir para a mes de negociação.

Rubio afirmou que não há solução militar para o conflito, observando que nenhum dos lados pode atingir militarmente seus objetivos maximalistas, disse. "Estamos buscando garantir a segurança de longo prazo da Ucrânia - qual o sentido de gastar todo esse tempo para obter um cessar-fogo e um fim negociado da guerra para vê-la ressurgir novamente em seis anos, quatro anos, três anos? Não estamos interessados nisso."

O representante norte-americano afirmou que a Ucrânia precisa de um "impedimento suficiente contra futuros ataques, futuras invasões".

"Nossa esperança é que possamos parar todas essas hostilidades e chegar a uma mesa de negociação onde ambos os lados, ao longo de algum período de tempo, com muito trabalho duro, possam encontrar um resultado mutuamente aceitável", afirmou Rubio.

Isso, no caso da Ucrânia, garante sua prosperidade e segurança a longo prazo. "Os ucranianos deixaram bem claro que não se trata apenas de acabar com uma guerra, eles precisam ter seus prisioneiros de guerra de volta, eles precisam ter seus filhos de volta", afirmou.

Rubio acrescentou que não caracterizaria um acordo mineral proposto entre a Ucrânia e os EUA como uma garantia de segurança.

Sanções europeias contra a Rússia estarão na mesa em qualquer acordo de cessar-fogo, afirmou.

O Departamento de Educação dos Estados Unidos demitiu quase metade da sua equipe. O anúncio desta terça-feira, 11, em meio ao corte de funcionários do governo federal promovido por Donald Trump, é um prelúdio dos planos do presidente para desmontar a agência.

O departamento, que começou o ano com 4,1 mil funcionários, anunciou a demissão de 1,3 mil nesta terça. Além disso, 572 aceitaram o desligamento voluntário oferecido pelo governo nas últimas semanas e outros 63 em estágio probatório foram dispensados. Isso significa que, em apenas dois meses de governo, a agência perdeu metade da sua força de trabalho.

A pasta da educação está na mira de Trump desde a campanha, quando prometeu fechar o departamento que, nas suas palavras, teria sido tomado por "radicais, fanáticos e marxistas". O presidente diz querer que a secretária Linda McMahon "se coloque fora do emprego" e feche a agência.

A tarefa seria complexa e provavelmente exigiria uma ação do Congresso dos EUA. Mas a imprensa americana antecipou na semana passada que Donald Trump estava disposto a desmantelar a agência. A informação se baseia no projeto de decreto que ordenava Linda a desmontar o próprio departamento.

Segundo o rascunho do texto, a secretária deveria se encarregar de "tomar todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação".

Logo após ter o nome confirmado pelo Senado, na semana passada, Linda McMahon avisou em memorando que os funcionários deveriam se preparar para cortes profundos. Ela disse que a "missão final" do Departamento de Educação era eliminar o inchaço burocrático e transferir a autoridade da agência para os Estados.

Ao anunciar as demissões, Linda disse que os cortes refletem o compromisso da agência com a "eficiência, a prestação de contas e a garantia de que os recursos serão destinados" aos estudantes, pais e professores. Os trabalhadores atingidos serão colocados em licença administrativa no final da próxima semana.

Criado em 1979, sob a presidência do democrata Jimmy Carter, o Departamento de Educação distribui bilhões de dólares para escolas e universidades e gerencia a carteira de empréstimos estudantis. Além das atribuições financeiras, a pasta exerce papel regulador importante nos serviços que atendem aos estudantes, especialmente os mais vulneráveis. (Com agências internacionais).