Veja 20 famosos que vão concorrer nas eleições municipais deste ano

Política
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Ao menos 20 famosos vão se candidatar às câmaras municipais brasileiras nas eleições deste ano. As eleições para a vereador, marcadas para o próximo dia 6 de outubro, vão ser uma oportunidade para artistas, atletas e influenciadores iniciarem carreira política, enquanto, para outros, o pleito pode ser uma chance de retornarem a cargos eletivos.

Entre os 1.001 candidatos ao cargo de vereador de São Paulo que se registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há nomes conhecidos da política, como o ex-ator e vereador da capital paulista Thammy Miranda (PSD). Ele vai disputar as cadeiras do Legislativo com famosos estreantes, como a influenciadora Luísa Mell (União), que possui mais de 4 milhões de seguidores no Instagram, e a ex-mulher do cantor Zezé Di Camargo, Zilu Camargo (União).

Entre os 1.021 concorrentes à Câmara do Rio, está o ex-deputado estadual Bebeto (PSD), jogador de futebol famoso por participar da conquista da Copa do Mundo de 1994. O ex-atacante vai competir com o ator Babu Santana (PSOL), que ficou em quarto lugar na edição de 2020 do reality show Big Brother Brasil.

Alexandre Corrêa (Avante)

O ex-marido da apresentadora de televisão Ana Hickmann, o empresário Alexandre Corrêa (Avante), vai concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo. Essa é a primeira eleição dele. Ao TSE, ele declarou ter um patrimônio de R$ 8.618.035,96.

Alexandre Frota (PDT)

Ator e modelo com passagens pela Rede Globo e o SBT, Alexandre Frota (PDT) vai disputar uma vaga na Câmara Municipal de Cotia, na Grande São Paulo. Antigo aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frota foi deputado federal entre 2019 e 2023. O ex-ator declarou R$ 90.000,00 em bens.

Babu Santana (PSOL)

Quarto colocado na edição de 2020 do reality show Big Brother Brasil, o ator Babu Santana (PSOL) vai disputar sua primeira eleição neste ano. Concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Babu, que tem mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, declarou ter um patrimônio de R$ 685.830,00.

Bebeto (PSD)

Titular da equipe brasileira que ganhou o tetracampeonato na Copa do Mundo de 1994, o ex-atacante Bebeto (PSD) também vai concorrer a uma cadeira da Câmara do Rio. Bebeto foi deputado estadual entre 2011 e 2023 e declarou ter R$ 6.029.584,36 em bens.

Dudu Camargo (Republicanos)

Ex-apresentador de programas policiais do SBT, o jornalista Dudu Camargo (Republicanos) é outro estreante que quer se tornar vereador de São Paulo. Dudu declarou à Justiça Eleitoral que não tem bens.

Kelly Santos (Podemos)

Medalhista de bronze na Olimpíada de Sydney em 2000, a ex-jogadora de basquete Kelly Santos (Podemos) vai disputar sua terceira eleição neste ano. A atleta, que nunca conseguiu um cargo eletivo, declarou ter um patrimônio de R$ 69.410,00.

Léo Áquilla (MDB)

Influenciadora com mais de 700 mil seguidores no Instagram, Léo Áquilla (MDB) é outra integrante do grupo de famosos que quer conquistar uma cadeira na Câmara de São Paulo. Veterana na política, ela participou de sete eleições e perdeu todas. Para a Justiça Eleitoral, ele declarou R$ 839.862,89 em bens.

Licurgo Espínola (PT)

Galã de telenovelas do início dos anos 2000 como Malhação, A Indomada e Anjo Mau, o ator Licurgo Espínola (PT) vai disputar a vereança de Curitiba. Candidato pela primeira vez, o artista não declarou patrimônio ao TSE.

Lúcia Gagliasso (PL)

Mãe dos atores Bruno e Thiago Gagliasso, a chef de cozinha Lúcia Gagliasso vai concorrer pela primeira vez à Câmara do Rio pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim como Espínola e Dudu Camargo, ela não declarou bens ao TSE.

Luciane Amaral (MDB)

Luciane Amaral (MDB) espera conseguir se tornar vereadora de Alegrete (RS) com a fama do filho, o vice-campeão da edição mais recente do Big Brother Brasil, Matteus Amaral. Ela estreia nas urnas com um patrimônio informado ao TSE de R$ 6.769,54.

Luísa Mell (União Brasil)

A influenciadora e ativista do direito dos animais, Luísa Mell (União), vai tentar ser vereadora de São Paulo neste ano. Estreante na política, ela declarou ter R$ 8.877.934,15 em bens.

Mário Gomes (Republicanos)

Galã das telenovelas Duas Vidas e Vereda Tropical, o ator Mário Gomes (Republicanos) almeja a Câmara do Rio. O artista não declarou patrimônio ao TSE.

Marquito (Republicanos)

Humorista que fez sucesso como animador de palco do Programa do Ratinho, do SBT, Marco Ricciardelli, o "Marquito" concorrerá à Câmara de São Paulo pelo Republicanos. Vereador da capital paulista entre 2013 e 2016, ele disse ter R$ 667.500,00 em bens.

Sandrão do RZO (PT)

Rapper do grupo RZO, Sandro Rogerius, mais conhecido como "Sandrão", é candidato a vereador de São Paulo pelo PT. Estreante nas urnas, o músico não declarou patrimônio ao TSE.

Sergio Hondjakoff, o 'Cabeção' (Cidadania)

Conhecido nacionalmente por interpretar o personagem "Cabeção" em sete temporadas da telenovela Malhação, Sergio Hondjakoff (Cidadania) também está na lista de candidatos à Câmara de São Paulo. O ator declarou ter R$ 530.000,00 em bens.

Tandara do Vôlei (PL)

Campeã olímpica nos Jogos de Londres de 2012, a ex-atleta de vôlei Tandara Caixeta é uma das principais apostas do PL para a disputa da Câmara Municipal de São Paulo. Derrotada nas eleições para deputada federal em 2022, ela informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.662.990,25.

Thammy Miranda (PSD)

Vereador de São Paulo desde 2021, o ex-ator Thammy Miranda (PSD) vai tentar a reeleição neste ano para a Câmara da capital paulista. Ele declarou um patrimônio de R$ 5.556.860,56.

Waguinho (Rede)

Integrante do grupo de pagode Os Morenos, que fez sucesso nos anos 90, o cantor Waguinho será candidato do PL à Câmara do Rio. O músico declarou ter R$ 350.000,00 em bens.

Welington Camargo (Avante)

Irmão da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, o cantor Welington Camargo (Avante) disputa o quarto pleito em outubro, buscando o cargo de vereador por São Paulo. Deputado estadual de Goiás entre 2003 e 2007, Welington declarou ter bens avaliados em R$ 220.000,00.

Zilu Camargo (União Brasil)

Outro nome ligado à dupla sertaneja que estará disputando a Câmara de São Paulo é a empresária Zilu Camargo, ex-esposa de Zezé Di Camargo. Estreante nas urnas, o patrimônio dela é de R$ 8.686.732,84.

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O futuro chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, chegou a um acordo para que os Verdes retirem o veto à proposta de flexibilizar as rígidas regras contra o endividamento e aumentar os gastos com defesa. O anúncio ocorre no momento em que o compromisso dos Estados Unidos com a segurança dos aliados europeus é cada vez mais incerto, dada a aproximação entre Donald Trump e Vladimir Putin.

O debate sobre o acordo, que uniu conservadores, sociais democratas e verdes, destacou a urgência de expandir os gastos em defesa. A proposta deve ser levada à votação na Câmara Baixa do Parlamento alemão na próxima terça-feira.

Ignorando décadas de ortodoxia orçamentária, a União Democrata-Cristã, de Friedrich Merz, e o Partido Social Democrata, prováveis aliados no próximo governo propõem flexibilizar o chamado "freio da dívida", que só permite novos empréstimos equivalentes a 0,35% do PIB. O plano é aumentar os gastos com defesa e criar um fundo especial de 500 bilhões de euros (R$ 3,1 trilhão) para renovar a infraestrutura alemã nos próximos 12 anos.

Como concessão aos Verdes, o acordo inclui ainda 100 bilhões de euros (R$ 624 bilhões) do fundo de investimentos para gastos relacionados ao clima - o dobro dos 50 bilhões que estavam previstos. Essenciais para aprovação, eles resistiram ao plano e aumentaram suas demandas nos últimos dias.

Durante o debate parlamentar, na quinta-feira, a bancada criticou Merz por rejeitar repetidamente suas recomendações anteriores de reformar a "freio da dívida" para facilitar investimentos na economia e no combate às mudanças climáticas.

As negociações envolveram a expansão do escopo dos gastos em defesa e a inclusão de dispositivos para garantir que o fundo especial seja usado para novos investimentos e não apenas para financiar projetos já aprovados - preocupação expressada pelos Verdes.

Agora, com aval da bancada ambientalista, Friedrich Merz pode contar com a maioria de dois terços necessária para aprovar as mudanças constitucionais que permitirão o programa de gastos sem precedentes.

O acordo de defesa, declarou Merz , foi "uma mensagem clara para nossos parceiros e amigos, mas também para nossos oponentes, os inimigos da nossa liberdade, de que somos capazes de nos defender e estamos totalmente preparados para isso". E acrescentou: "Não faltarão recursos financeiros para defender a liberdade e a paz em nosso continente".

Vencedor das eleições, Merz negocia a formação do novo governo com o Partido Social Democrata, do chanceler, Olaf Scholz. Mesmo antes de assumir como chefe do governo alemão, o conservador está pressionado a aprovar o plano de defesa no Parlamento atual.

Isso porque os partidos de extrema direita e extrema esquerda terão uma minoria de veto quando a próxima legislatura assumir, em 25 de março.

Os opositores ao aumento do "freio da dívida" para gastos com defesa, como o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha, que emergiu como a segunda maior força da Bundestag nas últimas eleições, afirmam que o debate deveria ocorrer após a posse do novo Parlamento.

A ideia de flexibilizar as regras fiscais para expandir os gastos em defesa foi apresentada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em cúpula convocada às pressas em meio aos sinais de aproximação entre EUA e Rússia. A proposta, aprovada pelos 27 líderes do bloco, prevê a liberação de 800 bilhões de euros para rearmar a Europa. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou que o cenário geopolítico atual "pode facilmente levar à Terceira Guerra Mundial", mas garantiu que "estamos em uma boa posição para evitar" a "provável" eclosão do conflito. Para o republicano, uma nova grande guerra seria "como nenhuma outra", devido ao possível uso de armas nucleares.

Em discurso no Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês), Trump destacou as dificuldades para negociar um cessar-fogo na Ucrânia. "Não é fácil" dialogar com a Rússia, afirmou, mas garantiu que "estamos fazendo um bom trabalho com os russos". "Tive ótimas conversas com a Rússia e a Ucrânia hoje. Vamos conversar com Vladimir Putin para fecharmos um acordo de cessar-fogo de uma vez", acrescentou.

O presidente também assegurou que os EUA irão recuperar os recursos enviados à Ucrânia para financiamento militar por meio de futuros acordos, incluindo o de exploração de minerais. Apesar do apoio militar americano, "que fazem os melhores equipamentos militares do mundo", Trump ressaltou que "muitos soldados ucranianos ainda estão em perigo".

O republicano também prometeu manter as tarifas contra México, Canadá e China até que "a entrada de drogas nos EUA seja interrompida". "Não vamos descansar até combater a entrada de fentanil nos EUA", afirmou.

Trump ainda disse que o governo federal e o DoJ, sob sua gestão, "serão os órgãos que mais combaterão crimes no mundo". Em seguida, agradeceu aliados na Justiça americana, como Pam Bondi, procuradora-geral dos EUA, e Kash Patel, diretor do FBI.

Ele também voltou a criticar Joe Biden e os democratas. "Nossos predecessores transformaram o Departamento de Justiça no 'Departamento de Injustiça'. Estou aqui hoje para declarar que esses dias acabaram e nunca mais voltarão", afirmou.

Sobre as eleições, Trump acusou os democratas de tentarem impedir seu retorno à Casa Branca. "Falharam. Ganhei todos os swing states, ganhei no voto popular. O mapa dos Estados Unidos estava todo vermelho. Mas pelos republicanos, não pelo comunismo. Eles democratas queriam vermelho pelo comunismo", disse.

O Senado norte-americano aprovou definitivamente um projeto de lei que pode aumentar as penalidades para traficantes de fentanil, com 84 votos a favor e 16 contra, todos esses últimos de democratas. A proposta teve forte apoio dos democratas na Câmara, onde muitos estão determinados a combater a distribuição de fentanil após uma eleição em que o presidente dos EUA, Donald Trump, destacou o problema.

Em 2023, quando os republicanos da Câmara aprovaram um projeto de lei semelhante, ele ficou parado no Senado, que era controlado pelos democratas.

Críticos apontam que a proposta repete os erros da "guerra às drogas", que resultou na prisão de milhões de pessoas viciadas, especialmente afro-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.