Após ameaças do tráfico, deputado paraibano Ruy Carneiro terá escolta da PF

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), pediu à Polícia Federal (PF) que forneça escolta ao deputado federal Ruy Carneiro (Podemos-PB), candidato à prefeitura de João Pessoa (PB). Na quinta-feira, 15, o candidato teve que cancelar uma agenda de campanha por causa de ameaças de traficantes.

 

No pedido, Lira afirmou que, "nos últimos tempos, as disputas eleitorais têm sido marcadas por crescente violência a ameaçar o espírito democrático que deve permear as eleições em nosso país". O presidente da Câmara especifica que a segurança da PF será feita apenas em território paraibano.

 

Em entrevista ao Estadão, Carneiro contou ter avisado Lira da situação e exposto "a necessidade de uma escolta". O deputado disse não saber quantos policiais farão sua segurança, mas afirmou estar mais tranquilo. "O problema é na comunidade. Eles [os traficantes] agem contra os grupos de trabalho, contra as pessoas que trabalham para mim."

 

O candidato do Podemos na Paraíba foi impedido de fazer ato de campanha em um circo. Segundo o boletim de ocorrência, o dono do circo recebeu ordens de um traficante conhecido como Sapoti para cancelar o evento. A princípio, o deputado descartou cancelar o evento, mas o dono do local advertiu que sua família tinha sido ameaçada e o circo poderia ser queimado pelos criminosos.

 

Sapoti foi preso em 2022, quando trabalhava como vigilante para a Prefeitura de João Pessoa. No começo deste ano, a Operação Mandare investigou a relação entre o crime organizado e a prefeitura da capital paraibana.

 

Segundo Ruy Carneiro, Sérgio Queiroz (Novo), candidato a vice-prefeito na chapa do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), também relatou situações de ameaça.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

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A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

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Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).