Paes convida Romário ao seu partido depois que senador não declarou apoio a candidatos do PL

Política
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O candidato à reeleição para a prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PSD), convidou o senador e ex-jogador Romário (PL) a integrar seu partido diante do processo de fritura pública que o parlamentar tem sofrido após apoiar o atual prefeito. Isso porque o PL tem um candidato no RJ, o deputado federal Alexandre Ramagem - o que faria Romário ter de apoiá-lo, sob pena de punições internas no partido.

Em entrevista ao jornal O Globo, Paes disse que se sentiria honrado de receber Romário na sigla. "Tapete vermelho para ele, e todos nós aqui no Rio em posição de sentido" disse o prefeito".

Já o presidente estadual do partido, deputado Pedro Paulo, afirmou que "seria um luxo" ter o ex-jogador como correligionário. "O PSD cuidará do senador Romário igual o (treinador) Cruyff cuidou do jogador no Barcelona. Aqui ele escolhe camisa, treina quando quiser e está liberado para o Carnaval", afirmou.

O senador tem colecionado dissabores com o próprio partido nestas eleições. Além de ter declarado apoio a Paes em vez de Ramagem na capital, Romário apoiou Rodrigo Neves (PDT) em vez de Carlos Jordy (PL) na disputa pela prefeitura de Niterói.

Os candidatos do PL foram escolhidos a dedo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que considera os municípios especialmente simbólicos visto que o berço do bolsonarismo fica lá. Atualmente, as ações de Romário têm sido lidas como infidelidade partidária dentro do PL.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).