Nunes diz que pretende ir ao ato de Bolsonaro no 7/9 em favor de impeachment de Moraes

Política
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O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) disse durante sabatina na Record que planeja estar presente em ato organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro na Avenida Paulista. O principal tema do evento é um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O candidato à reeleição informou ainda não saber o horário de sua participação, pois cumprirá agenda oficial da Prefeitura durante o feriado. Nunes também informou que deve se encontrar com o ex-presidente nas próximas semanas para receber apoio à campanha. A primeira agenda, segundo ele, se dará na Ceagesp, junto com o vice, Ricardo Mello Araújo.

O novo aceno de Bolsonaro é aguardado por Nunes e seus aliados. Na manhã desta quinta-feira, 22, o ex-presidente lançou em seu canal oficial no WhatsApp, um vídeo expondo criticas realizadas a ele por Pablo Marçal (PRTB) que tenta se posicionar como bolsonarista. Do outro lado, o prefeito e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) se encontraram para firmar o relacionamento entre a campanha do emedebista.

Durante a sabatina, Nunes não se referiu a Marçal nominalmente. No entanto, criticou inúmeras vezes o plano de governo do coach e suas ideias como a implementação de um teleférico para o transporte de massa e a construção de um edifício de 1 km.

Por outro lado, o prefeito fez menções diretas a Guilherme Boulos (PSOL), caracterizando o adversário como sem moral e sem capacidade para abordar assuntos como segurança e combate às drogas. "Não adianta aparecer agora como um lobo em pele de cordeiro. Ele é uma pessoa da desordem. Não trabalhava. Que experiência tem?", disse o prefeito sobre o deputado federal.

Abordando o tema da segurança, o candidato mencionou o seu desejo de militarizar a Guarda Civil Metropolitana. Nunes também disse que a parceria com o Governador do Estado Tarcísio de Freitas é fundamental para os seus objetivos.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.