Dr. Furlan tem 91% das intenções de voto em Macapá, diz pesquisa Quaest

Política
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O prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), aparece com 91% das intenções de voto para o Executivo da capital amapaense na pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira, 26. A deputada federal Aline Gurgel (Republicanos), a deputada federal Patrícia Ferraz (PSDB) e o ex-senador Gilvam Borges (Avante) têm 2%, cada.

Os três estão tecnicamente empatados com o ex-deputado estadual Paulo Lemos (PSOL), que aparece com 1% de citações no cenário estimulado. Os candidatos Gianfranco (PSTU), Jairo Palheta (PCO) e Sharon Braga (Novo) não pontuaram na pesquisa. Os indecisos somaram 1%, mesmo porcentual dos que responderam branco, nulo e não vai votar.

O instituto Quaest entrevistou 704 pessoas de 16 anos ou mais em Macapá entre os dias 23 e 25 de agosto. A margem de erro é de quatro pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AP-00095/2024.

Os dados são relativos ao cenário estimulado, ou seja, quando o agente da pesquisa apresenta ao entrevistado os nomes de candidatos no pleito. Também há a pesquisa espontânea, na qual não há menção das opções e o entrevistado cita a intenção de voto por conta própria.

Nas respostas espontâneas, Dr. Furlan também lidera, com 69% de menções. Aline Gurgel tem 1% de citações, enquanto os demais candidatos não pontuaram. São 30% os eleitores que, nesta modalidade de pesquisa, não sabem responder.

Rejeição

São 96% os que avaliam a gestão de Dr. Furlan como "positiva". Outros 4% consideram o mandato do prefeito "regular". Os índices contribuem para que o mandatário apresente 5% de rejeição, o menor patamar entre os candidatos.

Por outro lado, a opção de voto mais rejeitada pelo eleitor de Macapá é Gilvam Borges: 69% dos entrevistados não votariam no ex-senador "de jeito nenhum". Patrícia Ferraz é rejeitada por 48% dos eleitores e Aline Gurgel, por 38%.

Gianfranco não é opção de voto para 33% dos questionados. Jairo Palheta é rejeitado por 26%, Paulo Lemos, por 21%, e Sharon Braga, por 11%. A soma dos índices é maior que 100% pois, neste questionário, o entrevistado pode apontar mais de um candidato como opção rejeitada.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira, 1, impor sanções a qualquer pessoa que compre petróleo iraniano, um alerta feito após o adiamento das negociações planejadas sobre o programa nuclear de Teerã.

Trump fez a ameaça de sanções secundárias em uma postagem nas redes sociais. "Todas as compras de petróleo iraniano ou produtos petroquímicos devem parar agora!". Ele disse que qualquer país ou pessoa que compre esses produtos do Irã não poderá fazer negócios com os EUA "de nenhuma forma".

Não ficou claro como Trump implementaria tal proibição. Mas sua declaração corre o risco de agravar ainda mais as tensões com a China - principal cliente do Irã - em um momento em que o relacionamento está tenso devido às tarifas do presidente americano.

Com base em dados de rastreamento de petroleiros, a Administração de Informação de Energia dos EUA concluiu em um relatório publicado em outubro que "a China absorveu quase 90% das exportações de petróleo bruto e condensado do Irã em 2023". Trump, separadamente, impôs tarifas de 145% à China dentro de sua guerra comercial ao país.

Negociações adiadas

A ameaça de Trump nas redes sociais ocorreu após Omã anunciar que as negociações nucleares planejadas para o próximo fim de semana haviam sido adiadas.

O ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr al-Busaidi, fez o anúncio em uma publicação na plataforma social X. "Por razões logísticas, estamos remarcando a reunião EUA-Irã, provisoriamente planejada para sábado, 3 de maio", escreveu ele. "Novas datas serão anunciadas quando mutuamente acordadas."

Al-Busaidi, que mediou as negociações em três rodadas até o momento, não deu mais detalhes.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, emitiu um comunicado descrevendo as negociações como "adiadas a pedido do ministro das Relações Exteriores de Omã". Ele disse que o Irã continua comprometido em chegar a "um acordo justo e duradouro".

Acordo nuclear

As negociações entre EUA e Irã buscam limitar o programa nuclear iraniano em troca do relaxamento de algumas das sanções econômicas que Washington impôs a Teerã. As negociações foram lideradas pelo Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, e pelo enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Trump ameaçou repetidamente lançar ataques aéreos contra o programa iraniano se um acordo não for alcançado. Autoridades iranianas alertam cada vez mais que poderiam buscar uma arma nuclear com seu estoque de urânio enriquecido a níveis próximos aos de armas nucleares.

O acordo nuclear do Irã com potências mundiais, firmado em 2015, limitou o programa iraniano. No entanto, Trump retirou-se unilateralmente do acordo em 2018, desencadeando um maior enriquecimento de urânio por parte do Irã./Com Associated Press

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou nesta quinta-feira que o então conselheiro de Segurança Nacional americano, Mike Waltz, não foi demitido, mas sim realocado para ser o próximo embaixador do país na Organização das Nações Unidas (ONU).

"Waltz fez o trabalho que ele precisava fazer e o presidente Donald Trump achou melhor um novo cargo pra ele", disse Vance em entrevista à Fox News.

Segundo o vice, a saída de Waltz do cargo não teve a ver com escândalo do Signal. Em março, o conselheiro passou a ser investigado pela criação de um grupo de mensagens no software e incluir, por engano, o jornalista Jeffrey Goldberg. "Waltz tem minha completa confiança", acrescentou Vance.

Sobre a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA na quarta-feira, ele reiterou que "isso é a economia de Joe Biden".

Vance ainda comentou que a Índia tirou proveito do país por muito tempo, mas que o governo Trump irá rebalancear o comércio e que

a Rússia e a Ucrânia têm que dar o último passo para acordo de paz. "Chega um momento que não depende mais dos EUA".

Itália, Croácia, Espanha, França, Ucrânia e Romênia enviaram, nesta quinta-feira, aviões para ajudar a combater um incêndio florestal que fechou uma importante rodovia que liga Tel-Aviv a Jerusalém, em Israel. As chamas, iniciadas por volta do meio-dia (horário local) da quarta-feira, são alimentadas pelo calor, seca e ventos fortes no local e já queimaram cerca de 20 quilômetros quadrados.

A Macedônia do Norte e o Chipre também enviaram aeronaves de lançamento de água. Autoridades israelenses informaram que 10 aviões de combate a incêndios estavam operando durante a manhã, com outras oito aeronaves chegando ao longo do dia. Fonte: Associated Press.