Nunes diz que Bolsonaro deve gravar propaganda para horário eleitoral

Política
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O candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), negou que a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como apoiador de sua campanha seja "tímida", culpou o adversário Pablo Marçal (PRTB) por abalar a relação entre eles e afirmou que Bolsonaro irá gravar para sua propaganda eleitoral, em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, 27.

 

O atual prefeito foi questionado sobre o crescimento de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas eleitorais e as declarações de Bolsonaro a seu respeito. O ex-presidente chegou a dizer, em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal, que Nunes não é o seu "candidato dos sonhos", mas que havia feito um compromisso de apoiá-lo, e chegou ainda a elogiar Pablo Marçal. "Uma pessoa inteligente. Tem suas virtudes. Não tem experiência, mas faz parte", disse o ex-presidente.

 

Para Nunes, Marçal foi responsável por atrapalhar a relação dos dois. "Ele tem uma habilidade de manipular a informação, fazer cortes. Se você entrar na rede dele, está lá a foto dele com o Bolsonaro, o Bolsonaro falando, não te apoio, você é coisa estragada, mas ele mantém lá, e vai criando nas pessoas uma impressão daquilo que não é", disse o candidato à reeleição.

 

O atual prefeito confirmou ainda a participação de Bolsonaro nas gravações de propagandas eleitorais. Segundo Nunes, o ex-presidente irá falar sobre o acordo da dívida da capital paulista com a União feito em 2022. Na época, a gestão municipal entregou a maior parte do terreno do Campo de Marte ao governo federal e quitou uma dívida de R$ 25 milhões.

 

Nunes ainda ressaltou a presença de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em sua convenção partidária, além de sua caminhada no Mercado Municipal de São Paulo junto ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) como forma de mostrar ao eleitorado que está sendo apoiado pelo ex-mandatário. No entanto, quando perguntado sobre qual é a estratégia para garantir distância do porcentual de rejeição de Bolsonaro, que chega a 63% entre o eleitorado paulistano, Nunes afirmou que quando ele "restabelecer toda a verdade, não tenho dúvida que isso vai se ajustar".

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Oficiais da administração Trump estão explorando maneiras de desafiar o status de isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, em uma movimentação que alguns funcionários do Serviço Interno da Receita (IRS, em inglês) temem que possa danificar a abordagem apolítica da agência.

Em reuniões que duraram horas e continuaram durante um fim de semana recente, advogados do IRS exploraram se poderiam alterar as regras que governam como grupos sem fins lucrativos podem ser negados o status de isenção fiscal, disseram as pessoas.

As reuniões começaram a acontecer logo depois que a administração Trump nomeou um novo advogado interino de topo na agência, Andrew De Mello, que Trump havia nomeado para um posto diferente em seu primeiro mandato. De Mello discutiu privadamente as regras de organizações sem fins lucrativos com oficiais da agência, incluindo aqueles da divisão de isenção fiscal, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Outro oficial sênior do IRS, Gary Shapley, disse separadamente em pelo menos uma reunião que está dando prioridade à investigação do status de isenção fiscal de um grupo selecionado de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com suas declarações. Shapley fez os comentários como o vice-chefe da unidade de investigações criminais. Shapley, que também é conselheiro do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, não nomeou quaisquer grupos específicos, disseram as pessoas.

Oficiais da administração Trump fora do IRS também tiveram conversas contínuas sobre como potencialmente mirar no status de isenção fiscal e dotações de organizações sem fins lucrativos por meses, disse um oficial da administração.

Um oficial da Casa Branca na sexta-feira, 2, disse que a administração atual não está envolvida em decisões sobre o status de isenção fiscal de qualquer instituição, incluindo a de Harvard. É crime para o presidente, o vice-presidente ou certos outros oficiais de topo solicitar uma auditoria ou investigação específica do IRS.

(Com Dow Jones Newswires)

O presidente dos Estados Unidos e o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicaram na sexta-feira, 2, nas redes sociais, uma imagem em que Donald Trump aparece vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

A imagem foi divulgada na plataforma TruthSocial, de propriedade do presidente, e mostra Trump em trajes papais, incluindo uma mitra e um cordão dourado com uma cruz, sentado em uma cadeira de estrutura dourada e com o dedo indicador direito apontando para o céu.

O perfil oficial da Casa Branca também publicou a imagem, sem texto.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

Apesar da piada, ele disse que não tem uma preferência. "Temos um cardeal de um lugar chamado Nova York que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, não está entre os principais cotados, mas outro americano aparece na lista: o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama, Melania, participaram, em Roma, do funeral do papa Francisco.

A postagem ocorre poucos dias após a morte do Papa Francisco e às vésperas do início do Conclave no Vaticano, onde 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina a partir de quarta-feira, 7, para eleger o novo pontífice.

Projeções apontam que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi reeleito nas eleições realizadas neste sábado, sendo o mais novo líder de inclinação à esquerda a alcançar uma vitória, enquanto o presidente americano, Donald Trump, agita os mercados globais e desestabiliza os assuntos internacionais.

O Partido Trabalhista de Albanese estava projetado para ganhar o maior número de assentos na Câmara dos Representantes do país, onde os governos são formados, derrotando o bloco conservador que inclui os partidos Liberal e Nacional, segundo a Australian Broadcasting Corp.

Muitas disputas ainda estavam acirradas e sem definição, sinalizando que o partido de Albanese pode não alcançar a maioria absoluta na câmara de 150 assentos. Isso significa que os trabalhistas precisarão se unir a partidos menores e legisladores independentes para governar.

A eleição é o último retrato de como os eleitores estão reagindo a uma ordem mundial em mudança à medida que Trump mira países com tarifas, se aproxima da Rússia e usa retórica dura sobre os aliados tradicionais de Washington. Pesquisas mostram que eleitores na Austrália, Canadá e no Reino Unido veem os Estados Unidos mais desfavoravelmente desde que Trump assumiu o cargo.

(Com Dow Jones Newswires)