Pablo Marçal cancela participação em sabatina da 'Rádio Eldorado'

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), que abriria nesta quinta-feira, 29, a sequência de sabatinas aos postulantes ao cargo de prefeito da maior cidade do País na Rádio Eldorado, cancelou sua participação minutos antes do início da entrevista. A emissora, em nota, disse que a assessoria do ex-coach "não informou sua justificativa para a ausência, mas o desprezo a um compromisso assumido representa um desrespeito não à emissora, mas ao ouvinte e, principalmente, ao eleitor de São Paulo".

A Rádio Eldorado também lamentou o "descompromisso do ex-coach" a uma atividade já confirmada anteriormente. Em nota enviada à Eldorado, a assessoria do candidato disse que Marçal não pôde participar da entrevista "devido a um imprevisto familiar que exigiu sua atenção imediata."

"Lamentamos qualquer inconveniente que essa situação possa ter causado aos ouvintes e à equipe da rádio. Pablo Marçal sempre se mostrou comprometido em compartilhar informações relevantes e contribuir para o debate público, e estava ansioso para a oportunidade de se conectar com todos os ouvintes", completa a nota.

Para as entrevistas, foram convidados os quatro candidatos melhores posicionados nas pesquisas eleitorais: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB), além do ex-coach. As sabatinas com os outros candidatos estão confirmadas.

As sabatinas serão transmitidas ao vivo, das 8h às 9h, na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP) e nos canais do YouTube da emissora e do Estadão. As sabatinas serão conduzidas pelos âncoras do Jornal Eldorado, Carolina Ercolin e Haisem Abaki, e pelo colunista Diogo Schelp. Repórteres do Estadão também participarão das entrevistas.

Confira a programação das próximas sabatinas:

- Segunda-feira, 2 de setembro: Ricardo Nunes;

- Terça-feira, 3 de setembro: Guilherme Boulos;

- Quarta-feira, 4 de setembro: Tabata Amaral.

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O nacionalista de extrema direita George Simion garantiu uma vitória decisiva neste domingo, 4, no primeiro turno das eleições presidenciais da Romênia, segundo dados eleitorais quase completos. A eleição ocorreu meses após uma votação anulada ter mergulhado o país-membro da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em sua pior crise política em décadas.

Simion, o líder de 38 anos da Aliança para a Unidade dos Romenos (AUR), superou de longe todos os outros candidatos nas pesquisas, com 40% dos votos, mostram dados eleitorais oficiais, após a apuração de 97% dos votos na votação.

Bem atrás, em segundo lugar, ficou o prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, com 20,67%, e em terceiro, o candidato da coalizão governista, Crin Antonescu, com 20,62% - uma diferença que deve aumentar à medida que os últimos votos das cidades maiores forem apurados.

Onze candidatos disputaram a presidência e um segundo turno será realizado em 18 de maio entre os dois candidatos mais votados. Até o fechamento das urnas, cerca de 9,57 milhões de pessoas - ou 53,2% dos eleitores elegíveis - haviam votado, de acordo com o Escritório Central Eleitoral, com 973.000 votos depositados em seções eleitorais instaladas em outros países.

Eleição foi anulada em 2024

A eleição na Romênia teve de ser repetida hoje depois que o cenário político do país foi abalado no ano passado, quando um tribunal superior anulou a eleição anterior, na qual o candidato de extrema direita Calin Georgescu liderou o primeiro turno, após alegações de violações eleitorais e interferência russa, que Moscou negou.

Georgescu, que compareceu ao lado de Simion em uma seção eleitoral em Bucareste, chamou a nova votação de "uma fraude orquestrada por aqueles que fizeram da mentira a única política de Estado", mas disse que estava lá para "reconhecer o poder da democracia, o poder do voto que assusta o sistema, que aterroriza o sistema".

O perfil oficial da Casa Branca nas redes sociais publicou neste domingo, 4, uma foto aparentemente gerada por inteligência artificial (IA) com o rosto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um corpo musculoso, com um sabre de luz vermelho e vestimentas que ficaram conhecidas na franquia de filmes Star Wars.

O dia 4 de maio é considerado o Dia do Star Wars pelos fãs da franquia. A data foi escolhida por conta das semelhanças entre uma frase icônica dos filmes: "May the force be with you" ("Que a força esteja com você") e a frase "May the fourth" ("4 de maio").

"Feliz 4 de Maio a todos, incluindo os Lunáticos da Esquerda Radical que lutam arduamente para trazer Lordes Sith, Assassinos, Traficantes, Prisioneiros Perigosos e membros famosos da gangue MS-13 de volta à nossa Galáxia. Vocês não são a Rebelião - vocês são o Império. Que o 4 de Maio esteja com vocês.", apontou a mensagem do perfil oficial da Casa Branca na rede social X.

Trump vestido de papa

Essa não é a primeira foto gerada por inteligência artificial que foi publicada pelo governo Trump neste final de semana.

Na sexta-feira, 2, o perfil da Casa Branca e do próprio Trump publicaram uma foto do presidente americano vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) anunciou neste domingo, 4, a retirada da Nicarágua da agência especializada das Nações Unidas (ONU) por causa da concessão de um prêmio da organização que celebra a liberdade de imprensa a um jornal nicaraguense, o La Prensa.

A diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, anunciou que havia recebido uma carta na manhã de domingo do governo nicaraguense anunciando sua retirada devido à atribuição do Prêmio Mundial de Liberdade de Imprensa Unesco/Guillermo Cano.

"Lamento essa decisão, que privará o povo da Nicarágua dos benefícios da cooperação, especialmente nos campos da educação e da cultura. A Unesco está totalmente dentro de suas atribuições quando defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa em todo o mundo", disse Azoulay em comunicado.

A Nicarágua era um dos 194 estados membros da organização. Os membros da Unesco criaram o prêmio de liberdade de imprensa em 1997, e o prêmio de 2025 foi atribuído no sábado ao La Prensa por recomendação de um júri internacional de profissionais da mídia.