Pablo Marçal muda o tom e sai em defesa do presidente do PRTB

Política
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Após dizer publicamente que pediria que o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, se afastasse do comando do partido em razão de acusações de que ele teria relações com figuras do PCC, o ex-coach Pablo Marçal saiu em defesa do aliado. Em agenda ao lado de candidatos a vereador no Tatuapé, na zona leste da cidade, Marçal mudou o tom e passou a dizer que Avalanche, que estava ao seu lado na agenda, estaria sendo injustiçado.

 

"Esse cara não é do PCC. Eu tenho visto o quanto isso tem chateado e atrapalhado a vida dele", argumentou Pablo Marçal, negando que esteja mantendo distância de Avalanche e do partido.

 

Marçal ainda acusou jornalistas de estarem operando um "massacre" contra o dirigente partidário e ameaçou processar os jornalistas que apontarem novas ligações entre Avalanche e o PCC.

 

A posição de Pablo Marçal nesta quarta-feira diverge da que ele apresentou em 26 de agosto, em uma sabatina na GloboNews. Na ocasião, aos ser questionado se não seria possível solicitar o afastamento de Leonardo Avalanche na Executiva Nacional do PRTB, o candidato à Prefeitura de São Paulo se comprometeu a tomar essa iniciativa. "Eu vou fazer isso. Vou deixar formalizado da minha parte [o pedido de afastamento do Avalanche]", afirmou. Ele ainda disse que já havia solicitado informalmente o afastamento de Avalanche, mas o presidente da sigla recusou, alegando que vai "provar sua inocência".

 

Em outras ocasiões, Marçal afirmou que era Avalanche quem teria que responder sobre as acusações de relações com o PCC. O Estadão/Broadcast mostrou que aliados do presidente do PRTB na sigla participaram de um esquema de troca de carros de luxo por cocaína para a organização criminosa. São eles: Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, o Gordão, sócio de Escobar que também participou de eventos da sigla.

 

No caso de Escobar, o Estadão/Broadcast já havia mostrado que ele se mantinha atuando como presidente estadual do partido mesmo depois de deixar o cargo. Além disso, em um áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, Avalanche aparece afirmando que mantém vínculo com a facção paulista.

 

Avalanche sempre negou irregularidades e disse já ter rompido com Tarcísio Escobar de Almeida. Na agenda com Marçal nesta quarta-feira, ele negou ser a pessoa que aparece no áudio, voltou a rejeitar ligações com o PCC e disse que a facção nem existe em seu Estado (Goiás).

Em outra categoria

Pete Hegseth, indicado como secretário de Defesa dos EUA, admitiu na terça-feira que não era perfeito e que "as pessoas o veem como o apresentador de um programa matinal", mas refutou uma enxurrada de perguntas sobre seu caráter e qualificações como uma "campanha de difamação" irrelevante para o trabalho de dirigir as forças armadas dos EUA.

Em vez de um confronto entre Hegseth e os Democratas, a audiência na Comissão dos Serviços Armados do Senado mostrou um impasse inconclusivo, com nenhum dos lados cedendo terreno, deixando a sua confirmação no caminho certo, mas ainda não certa.

Hegseth prometeu restaurar a "cultura guerreira" dos militares dos EUA, declarando que seu serviço como oficial subalterno da Guarda Nacional no Iraque, no Afeganistão e na prisão militar dos EUA na Baía de Guantánamo, em Cuba, traria uma reorientação necessária para um Pentágono que, segundo ele, está mais preocupado com diversidade e equidade do que letalidade e prontidão.

"É hora de dar o comando a alguém com poeira nas botas", disse o ex-apresentador da Fox New, interrompendo sua declaração de abertura várias vezes enquanto os manifestantes atrapalhavam o andamento da sessão.

Ao longo de quatro horas de questionamentos por vezes acalorados, os democratas acusaram Hegseth de alienar mulheres militares e potenciais recrutas, e que a sua conduta pessoal e falta de experiência o desqualificaram para ser secretário da Defesa. Mas eles não descobriram nenhuma informação nova nem incitaram Hegseth a cometer erros graves.

"Ele é provavelmente o indivíduo menos qualificado já sugerido para ser Secretário de Defesa durante meu mandato, e talvez na história do país", disse o senador Jack Reed, principal democrata do comitê.

Hegseth mostrou-se imperturbável perante as repetidas perguntas do Democrata sobre relatos de consumo excessivo de álcool, casos extraconjugais e outros incidentes. Ele rejeitou os relatos chamando-os de acusações falsas de "fontes anônimas".

O mais próximo que os democratas chegaram de abalar o ex-apresentador da Fox New foi quando ele foi questionado pelo senador Tim Kaine sobre infidelidade, seu comportamento em casamentos anteriores, consumo de álcool e sobre uma suposta agressão sexual quando ele estava sendo examinado para liderar o Pentágono.

Kaine pediu a Hegseth que confirmasse que era casado na época do incidente de 2017, que envolveu uma mulher que ele conheceu em um hotel na Califórnia e que o acusou de agressão sexual. "Acredito que sim", respondeu Hegseth. Hegseth, que não foi acusado, estava se divorciando de sua segunda esposa depois de ter um filho com uma funcionária da Fox.

"Fraquejei em algumas coisas em minha vida e, felizmente, fui redimido por meu Senhor e Salvador Jesus Cristo", respondeu.

O comitê não agendou uma votação sobre a indicação.

Centenas de policiais entraram no complexo residencial do presidente sul-coreano destituído, Yoon Suk Yeol, nesta quarta-feira, 15 (horário local), na capital Seul. Essa foi a segunda tentativa de detê-lo por causa da imposição da lei marcial no mês passado.

Após um impasse de horas no portão, investigadores anticorrupção e policiais foram vistos subindo o complexo montanhoso.

Investigadores anticorrupção e policiais poderão ser mobilizados em uma operação que pode durar vários dias para prender Yoon, que está escondido na residência de Hannam-dong há semanas.

Yoon justificou seu decreto de lei marcial como um ato legítimo de governança contra uma oposição "antiestatal" e prometeu "lutar até o fim" contra os esforços para destituí-lo.

A União Europeia disse que uma investigação de um mês sobre os mercados de compras da China descobriu que o país asiático discrimina injustamente os dispositivos médicos europeus. A China favorece fornecedores nacionais e restringe a compra de dispositivos importados, disse o bloco, deixando as empresas europeias em desvantagem.

Se nenhuma solução for encontrada por meio de discussões com a China, a UE pode impor suas próprias restrições ao acesso chinês aos contratos governamentais da UE, disse.

A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, disse que queria resolver a questão por meio de negociações com a China.

"Os contratos governamentais na UE estão abertos a países não pertencentes à UE, e esperamos que outros países tratem nossas empresas com justiça semelhante", disse o comissário de comércio da UE, Maroš Šefcovic. Fonte: Dow Jones Newswires