Comissão de Ética da Presidência abre apuração sobre Silvio Almeida por suposto assédio

Política
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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República acaba de anunciar que abriu um procedimento preliminar para apurar as denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual. O colegiado teve uma reunião extraordinária na manhã desta sexta-feira, 6. Almeida terá 10 dias úteis para se manifestar.

Leia a íntegra da nota divulgada:

Sobre as notícias publicadas em veículos de imprensa nos últimos dois dias, a respeito de supostos casos de assédio sexual envolvendo o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, e considerando ofício recebido do próprio Ministério, o Colegiado, por unanimidade, deliberou, na 27ª Reunião Extraordinária da Comissão de Ética Pública (CEP), de 6 de setembro de 2024, pela abertura de procedimento preliminar, para solicitar esclarecimentos ao Ministro sobre os fatos narrados.

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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, alertou que se o instável cessar-fogo com o Hezbollah entrar em colapso, o exército israelense ampliará seus ataques e mirará no próprio estado libanês. Os comentários de Katz ocorrem no dia seguinte a uma onda de ataques aéreos de Israel que mataram quase uma dúzia de pessoas no Líbano.

Esses ataques ocorreram depois que o grupo militante libanês disparou uma saraivada de projéteis como um aviso contra violações israelenses anteriores ao cessar-fogo.

Falando com tropas na fronteira norte nesta terça-feira, 3, Katz disse que quaisquer violações do acordo seriam recebidas com "uma resposta máxima e tolerância zero".

O ministro afirmou que, se a guerra recomeçar, Israel ampliará seus ataques além das áreas onde as atividades do Hezbollah estão concentradas e "não haverá mais uma exceção para o estado do Líbano". Fonte: Associated Press

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta terça-feira, 3, que o país não tem intenção de desafiar ou substituir os Estados Unidos, ressaltando que o desenvolvimento chinês tem uma "lógica história clara" e é uma tendência que "não pode ser interrompida". "Os EUA não devem cair no mito de 'competir para vencer' a China", reiterou a autoridade, segundo comunicado divulgado pelo ministério.

Wang disse também que a direção futura das relações sino-americanas dependerá das "escolhas dos EUA" e de esforços de ambos os lados. De acordo com ele, a China pretende estabilizar as relações bilaterais e estabelecer diálogo aberto para promover a cooperação entre ambos os países.

Entretanto, o ministro chinês alertou que existem "linhas vermelhas" que não devem ser ultrapassadas pela parte americana, como interferências no estreito de Taiwan.

"A China se opõe a iniciativas dos EUA de vendas repetidas de armamento para Taiwan e a expansão de sanções unilaterais ilegais durante o período de transição", afirmou Wang, em referência às recentes tarifas anunciadas pelos EUA, incluindo pelo presidente eleito, Donald Trump. "Pedimos que o lado americano faça mais para estabilizar as relações bilaterais e esperamos que o novo governo dê o primeiro passo nos próximos quatro anos de interação entre China e EUA", disse o ministro.

Os comentários ocorreram em uma reunião entre Wang Yi e a CEO do Comitê Nacional da Política Externa Americana, Susan Elliott, em Pequim.

Representando o lado norte-americano, Elliot disse que espera manutenção de uma comunicação efetiva entre ambos os países durante a mudança de governo nos EUA e que o comitê está disposta a atuar "como uma ponte" para melhorar as relações bilaterais.

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, preparava-se para um voto de desconfiança esta semana, em um acerto de contas político que quase certamente derrubará o seu fragilizado governo e enviará ondas de choque por toda a zona euro.

Barnier invocou, na segunda-feira, um mecanismo constitucional, raramente, utilizado para aprovar o controverso orçamento de 2025 sem aprovação parlamentar, argumentando que era essencial manter a "estabilidade" no meio de profundas divisões políticas.

A medida provocou imediatamente uma forte reação, com o partido de extrema direita Reunião Nacional, de Marine Le Pen, e a legenda de esquerda Nova Frente Popular apresentando moções de censura em resposta, preparando o terreno para uma votação, provavelmente, na quarta-feira que poderia levar à destituição de Barnier.

O confronto iminente tem como pano de fundo uma Assembleia Nacional fragmentada depois que as eleições antecipadas de junho não resultaram em uma maioria clara.

O presidente da França, Emmanuel Macron, recorreu a Barnier em setembro para superar o impasse e resolver o crescente déficit. No entanto, o orçamento de austeridade proposto por Barnier - cortando 40 bilhões de euros (US$ 42 bilhões) em despesas e aumentando os impostos em 20 bilhões de euros - apenas aprofundou as divisões, inflamando as tensões na Câmara Baixa e desencadeando o dramático confronto político.

A utilização do instrumento constitucional, denominado Artigo 49.3, permite ao governo aprovar uma legislação sem votação parlamentar, mas o deixa exposto a moções de censura. Os líderes da oposição argumentam que as concessões de Barnier, incluindo a eliminação do aumento do imposto sobre a eletricidade, não são suficientes nem de longe para dar resposta à demanda. Le Pen acusou Barnier de ignorar as exigências do seu partido.