Morre a vereadora Ana Paula Rossi, presidente do PL em Osasco

Política
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A vereadora de Osasco (SP) e presidente municipal do Partido Liberal (PL), Ana Paula Rossi, faleceu neste domingo, 8, em decorrência de complicações no tratamento de um câncer. A informação foi confirmada por nota divulgada nas redes sociais da vereadora.

Ana Paula foi secretária de Assistência e Promoção Social do município da Grande São Paulo nos anos de 2003, 2005 e 2006. Ela era filha do ex-prefeito Francisco Rossi. A vereadora estava em seu terceiro mandato na Câmara Municipal e fazia campanha pela reeleição no pleito de outubro.

A vereadora tratava de um câncer que acomete o sistema linfático desde o início de julho. Aos 55 anos, Ana Paula deixa marido e três filhos.

Em seu histórico na política, ela foi candidata ao cargo de vereadora em 2004, pelo PHS, mas não foi eleita. No pleito seguinte, em 2008, pelo PMDB, conquistou o primeiro mandato. Dois anos depois, em 2010, também pelo PMDB, foi candidata a deputada estadual, mas não foi eleita. Em 2012, tentou ser vice-prefeita de Osasco pelo PSDB, na chapa do então correligionário Celso Giglio. Terminou no segundo lugar.

Em 2014, disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) mais uma vez e terminou como suplente pelo PR. Dois anos depois, nas eleições de 2016, conseguiu seu segundo mandato na Câmara de Osasco, também pelo PR. De acordo com a página da vereadora no site da Câmara, entre 2021 e 2023 ela foi a primeira mulher líder de governo e tinha como principais pautas a defesa da mulher, da educação e da família.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prestou condolências em seu perfil no Instagram na manhã desta segunda-feira, 9, afirmando que a vereadora esteve presente em "cada visita e a cada entrega na cidade".

"Acordamos com a triste notícia de que a vereadora Ana Paula Rossi nos deixou. Também presidente do PL de Osasco, Ana Paula sempre esteve conosco a cada visita e a cada entrega na cidade, e o seu amor e dedicação às pessoas e ao seu trabalho eram visíveis. Que Deus conforte o coração de todos os seus familiares e amigos nesse momento tão difícil", escreveu o governador.

A ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, postou, também no Instagram, uma nota de pesar, dizendo que vai orar "para que Deus conforte os corações dos familiares, parentes e amigos para que possam superar com paz e serenidade esse momento tão difícil". Na foto de perfil da rede social da vereadora, Ana Paula aparece em uma montagem com Michelle.

O velório da vereadora ocorre nesta segunda-feira, 9, das 8h às 16h, no Teatro Municipal de Osasco, e o enterro será no Cemitério do Bela Vista, às 17h, informou a equipe de Ana Paula nas redes sociais.

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A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "otimista, mas é realista e está cada vez mais frustrado" com os líderes da Rússia e da Ucrânia. Segundo a representante americana, o republicano quer um acordo permanente entre os dois países para que a guerra na Europa Oriental seja resolvida, mas é preciso "ir à mesa para negociação".

Em relação aos acordos comerciais, segundo Leavitt, toda a administração trumpista está se esforçando para alcançar as melhores negociações, "que devem beneficiar os americanos". "Não posso dar mais detalhes, mas vocês ouvirão mais sobre os acordos nesta semana", enfatizou.

Na ocasião, a porta-voz disse que Trump assinará ordens executivas sobre segurança de fronteira nesta segunda-feira e mencionou que cerca de 136 quilômetros de muro de fronteira estão em fase de construção. O "czar da fronteira" americano, Tom Homan, participou da coletiva e disse que "não é possível ter segurança nacional sem segurança na fronteira".

O presidente americano, Donald Trump, repetiu nesta segunda-feira, 28, a narrativa sobre transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, ao comentar sobre as eleições canadenses, que acontecem nesta segunda-feira. "Não existirá a linha artificial traçada muitos anos atrás. Vejam quão bonita esta terra poderia ser. Livre acesso SEM FRONTEIRAS", escreveu o republicano na Truth Social, acrescentando que não haveria nenhum ponto negativo, apenas positivos, em algo que estava "predestinado a acontecer".

Trump afirmou ainda que a América "não irá mais subsidiar o Canadá com bilhões de dólares por ano", como fez no passado. O presidente americano frisou que "não faz sentido ajudar a menos que o Canadá seja um Estado". Em sua publicação, ele prometeu "zero impostos ou tarifas", se o país se tornar o "querido 51º" estado.

Sobre as eleições, Trump desejou "boa sorte" para que os canadenses elejam um "homem com força e sabedoria para cortar impostos pela metade, aumentar o poder militar, de graça, para o maior nível no mundo e quadruplicar o tamanho dos negócios de carros, aço, alumínio, madeira, energia e todos os outros".

A Coreia do Norte confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira, 28, que enviou tropas à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, afirmando que o ato visava ajudar o Kremlin a recuperar a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas em uma incursão surpresa no ano passado. O número de soldados enviados não foi informado.

O presidente Vladimir Putin agradeceu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pelo "feito heroico" dos combatentes de seu país que lutaram pela Rússia contra as forças da Ucrânia na região russa de Kursk, que Moscou afirma ter retomado completamente - autoridades ucranianas negaram a alegação.

"Os amigos coreanos agiram por um sentimento de solidariedade, justiça e verdadeira camaradagem", destacou Putin em um comunicado divulgado pelo Kremlin. "Agradecemos muito e estamos sinceramente gratos, pessoalmente, ao camarada Kim Jong-un e ao povo norte-coreano", declarou.

Em janeiro, a Ucrânia informou a captura de dois soldados norte-coreanos e divulgou imagens.

A ajuda à Rússia obedece a um tratado de defesa mútua assinado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pelo presidente russo, Vladimir Putin, em junho de 2024, informou a Comissão Militar Central da Coreia do Norte em um comunicado divulgado pela mídia estatal.

O tratado - considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria - exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.

O envio tinha como objetivo "aniquilar e eliminar os ocupantes neonazistas ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas", diz o comunicado citando Kim. "Aqueles que lutaram por justiça são todos heróis e representantes da honra da pátria", completou o líder supremo.

Jong-un afirmou que, em breve, um monumento será erguido em Pyongyang, capital do país, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte. O governo também deve tomar medidas para tratar e cuidar preferencialmente das famílias dos soldados que participaram da guerra, informou.

A declaração norte-coreana não informou quantos soldados o país enviou nem quantos morreram. Oficiais de inteligência dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Ucrânia estimam que tenham sido enviados de 10 a 12 mil soldados para a Rússia no último outono, em sua primeira participação em um grande conflito armado desde o fim da Guerra das Coreias (1950 - 1953).

Em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre Rússia e Ucrânia. O exército sul-coreano também avaliou, na época, que a Coreia do Norte enviou cerca de 3 mil soldados adicionais à Rússia no início deste ano.