Pesquisa Quaest no Rio: Paes tem 64%, Ramagem, 13%, e Tarcísio, 4%

Política
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Nova pesquisa do instituto Quaest divulgado nesta quarta-feira, 11, mostra o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), com 64% das intenções de voto. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Jair Bolsonaro (PL), tem 13% e o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) aparece com 4% da preferência dos eleitores.

Candidato à reeleição, Paes cresceu quatro pontos porcentuais desde a pesquisa Quaest divulgada em 28 de agosto deste ano. No levantamento anterior, o prefeito Rio tinha 60% das intenções de voto e Ramagem, candidato apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro, aparecia com 9% e Tarcísio Motta, 5%.

O ex-deputado federal Cyro Garcia (PSTU), o deputado estadual Rodrigo Amorim (União), Juliete Pantoja (UP), Marcelo Queiroz (PP) e Carol Sponza (Novo) aparecem com 1% cada. Henrique Simonard (PCO) não pontuou. Votos em branco e nulos somam 8%, e 6% não sabem responder.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Paes tem 34%, Ramagem, 7%, e Tarcísio, 2%. Os demais não pontuaram. Neste cenário, o porcentual de indecisos é de 52%.

A Quaest fez entrevistas presenciais com 1.140 eleitores cariocas entre os dias 8 e 10 de setembro de 2024. A margem de erro é de três pontos porcentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-05862/2024.

Rejeição

Outro ponto questionado pelos entrevistadores é em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. De acordo com o levantamento, o candidato mais rejeitado é Cyro Garcia, com 47%, seguido por Tarcísio Motta (41%), Alexandre Ramagem (32%), Marcelo Queiroz (29%), Rodrigo Amorim (28%), Eduardo Paes (23%), Juliete Pantoja (11%), Carol Sponza (10%) e Henrique Simonard (9%).

Conhecimento e potencial de voto

A pesquisa também mediu o nível de conhecimento dos candidatos pelos entrevistados, perguntando quem o entrevistado conhece e poderia votar. Paes foi o candidato que obteve maior índice, com 74%. Em seguida aparecem Alexandre Ramagem (22%), Tarcísio Motta (21%), Cyro Garcia (13%), Rodrigo Amorim (10%), Marcelo Queiroz (9%), Juliete Pantoja (4%), Carol Sponza (4%) e Henrique Simonard (2%).

Avaliação da gestão Paes

A pesquisa apontou que 61% dos eleitores cariocas avaliam o governo de Eduardo Paes como positivo. Outros 27% avaliam o atual mandato do prefeito como regular e 9%, como negativo. De acordo com o levantamento, 3% dos entrevistados não responderam ou não souberam responder.

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O professor de história Yamandu Orsi, de centro-esquerda, venceu as eleições presidenciais uruguaias neste domingo, 24, e será o próximo presidente do país, segundo pesquisas de boca de urna.

De acordo com um levantamento da consultoria Equipos, Orsi tem 49% dos votos e Álvaro Delgado, o candidato governista, tem 46,6%. Outros levantamentos também indicam a vitória do candidato da Frente Ampla.

Se os resultados forem confirmados, o herdeiro político do ex-presidente e militante de esquerda, José "Pepe" Mujica, deve derrotar o adversário de centro-direita, Álvaro Delgado, apoiado pelo popular presidente, Luis Lacalle Pou, que tem um nível de aprovação acima de 50%, mas está impedido constitucionalmente de disputar a reeleição.

O novo presidente deve assumir no dia 1º de março e irá receber uma economia forte que deve crescer 3,2% este ano, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. A inflação também diminuiu nos últimos meses.

Embora prometa forjar uma "nova esquerda" no Uruguai, Orsi não planeja mudanças drásticas. Diferentemente do atual presidente e do adversário Delgado, ele prefere negociar qualquer acordo com a China por meio do Mercosul. Orsi propõe incentivos fiscais para atrair investimentos e reformas da Previdência Social que reduziriam a idade de aposentadoria, mas não chegam a uma reforma radical buscada pelos sindicatos do Uruguai.

Quem é Orsi

Em 1991, Orsi formou-se professor de História e lecionou em escolas de Ensino Médio do interior até 2005, quando iniciou sua carreira no governo de Canelones, primeiro como secretário-geral por quase 10 anos e depois como prefeito por dois mandatos.

Ele renunciou ao cargo para disputar as internas partidárias da Frente Ampla em junho, que venceu com mais de 60% dos votos, superando em muito a ex-prefeita de Montevidéu Carolina Cosse, que contava com o apoio de comunistas e socialistas e se tornou sua companheira de chapa.

Quando jovem, Orsi cuidava da loja de seus pais, foi coroinha na Igreja Católica e dançarino de folclore, descreve em sua biografia. Em 1989 aderiu ao Movimento de Participação Popular fundado por Mujica, hoje principal partido da coalizão.

Herdeiro político de Lacalle Pou é derrotado

Delgado, de 55 anos, não conseguiu vencer a eleição, segundo os resultados de boca de urna, apesar de representar a continuidade do projeto de Lacalle Pou. Durante a campanha, ele prometeu justamente isso e fez campanha sob o slogan "reeleger um bom governo".

Delgado serviu mais recentemente como Secretário da Presidência de Lacalle Pou e prometeu prosseguir com as políticas pró-mercado de seu antecessor. Ele continuaria pressionando por um acordo comercial com a China, o que gerou atritos dentro do Mercosul, que defende apenas acordos em bloco.

A contagem dos votos do segundo turno das eleições presidenciais no Uruguai começou após o fechamento das urnas às 19h30 deste domingo. Os eleitores escolheram entre Álvaro Delgado, do Partido Nacional e representante da coalizão de direita, e Yamandú Orsi, da Frente Ampla, coalizão de partidos de esquerda e centro-esquerda.

No primeiro turno, realizado em 27 de outubro, Orsi obteve 43,9% dos votos, enquanto Delgado ficou com 26,8%. Pesquisas indicavam uma disputa apertada para o segundo turno, com poucos votos separando os dois candidatos. Os primeiros resultados oficiais são esperados ainda hoje.

A Rússia lançou um grande ataque de drones à capital ucraniana, Kiev, durante a noite deste sábado, 23. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alertou que o ataque mostra a necessidade de reforçar as defesas aéreas da capital, uma vez que todos os dias na última semana o alarme de ataque aéreo soou.

As unidades de defesa aérea da Ucrânia derrubaram 50 de 73 drones russos lançados, sem relatos imediatos de danos ou ferimentos como resultado dos ataques. A Rússia usou mais de 800 bombas aéreas guiadas e cerca de 460 drones de ataque na última semana.

Sobre o ataque, Zelensky disse ainda que a "Ucrânia não é um campo de testes para armas. A Ucrânia é um Estado soberano e independente". A Rússia não comentou o ataque.