Bolsonarista que invadiu e matou petista em aniversário cumprirá prisão domiciliar

Política
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O ex-policial penal, acusado de ter matado o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, poderá cumprir sua prisão preventiva em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Em sessão desta quinta-feira, 12, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu o habeas corpus que a defesa havia requerido sob justificativa de que Jorge José da Rocha Guaranho precisa realizar tratamentos de saúde.

O TJ entendeu que os argumentos da defesa foram válidos e que, cumprido as medidas restritivas, o réu pode cumprir sua pena em casa. O ex-policial, Jorge José da Rocha Guaranho, já estava no Complexo Médico Penal, em Curitiba. Depois de sofrer uma queda no presídio, ele precisou passar por uma cirurgia. Pelas questões de saúde, o julgamento de Guaranho foi marcado para fevereiro de 2025.

Durante a festa em que Arruda foi assassinado, Guaranho saiu ferido e chegou a ficar em estado grave. Em 2022 ele ficou em prisão domiciliar para se recuperar dos ferimentos depois que saiu de um coma. Na ocasião, o pedido foi negado duas vezes antes de ser aceito. Quando recebeu alta, voltou à cadeia.

Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua festa de 50 anos, com tema do PT, em 2022. Guaranho, apoiador de Bolsonaro, invadiu a festa, atirou em em arruda, mas saiu ferido do conflito. Guaranho ameaçou os convidados em uma briga na porta do local . Depois confrontou Arruda no estacionamento, iniciando um tiroteio

O Ministério Público, que apresentou denúncia contra Guaranho, não se manifestou sobre a decisão. A reportagem procurou a defesa e os representantes da família de Arruda, mas não conseguiu contato.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira, 28, que ofereceu apoio técnico à Espanha para lidar com a emergência de hoje no sistema energético do país. A Espanha e outros países europeus passam por um apagão desde o início do dia, e a energia elétrica ainda não foi totalmente restaurada. Em conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Zelensky destacou a experiência ucraniana em resistir a ataques à infraestrutura energética, embora as causas da interrupção ainda não tenham sido identificadas, segundo o governo espanhol.

"Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos contra o nosso sistema energético, a Ucrânia adquiriu uma experiência significativa em enfrentar qualquer desafio energético, incluindo os blecautes", disse Zelensky em comunicado.

O líder ucraniano ressaltou que especialistas do país estão disponíveis para colaborar com os esforços de recuperação na Espanha. "Nossos especialistas podem contribuir para os trabalhos de recuperação. Ofereci essa ajuda à Espanha", disse.

Zelensky também determinou ação imediata de seu governo: "Instruí o ministro de Energia da Ucrânia a agir com a máxima rapidez."

O Conselho de Estado da China aprovou no fim de semana o desenvolvimento de dez novos reatores nucleares no país, a um custo estimado combinado de 200 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que o Conselho de Estado da China aprova pelo menos dez novas unidades de reatores nucleares.

Atualmente, o país tem 30 reatores nucleares em construção, o que representa quase metade de todos os projetos nucleares em andamento no mundo.

Espera-se que a China ultrapasse os Estados Unidos como maior produtor de energia atômica até o fim desta década.

A meta do país é atingir 200 gigawatts de capacidade nuclear até 2035.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em resposta ao anúncio de um cessar-fogo de três dias feito pela Rússia para marcar o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou nesta segunda-feira, 28, o Kremlin de manipulação e exigiu um fim imediato e duradouro à guerra Rússia-Ucrânia.

"Agora, mais uma vez, vemos uma nova tentativa de manipulação: por alguma razão, todos deveriam esperar até 8 de maio e apenas então cessar o fogo, para garantir silêncio para Putin durante o desfile de comemoração do fim da Segunda Guerra", afirmou Zelensky. "Nós valorizamos a vida das pessoas, não desfiles."

O líder ucraniano destacou que qualquer trégua deve ser incondicional e prolongada, não apenas simbólica. "O fogo deve ser interrompido não por alguns dias, para depois voltar a matar, mas sim de forma imediata, completa e incondicional. E por no mínimo 30 dias, para que seja garantido e confiável. Só assim será possível criar uma base para uma diplomacia real", disse.

Zelensky também denunciou novos ataques russos contra civis, mesmo diante dos apelos internacionais pelo fim da guerra. "Mais uma vez, a Rússia atacou um alvo que não tem relação com a guerra, mas com as pessoas. E isso aconteceu em meio às exigências do mundo para que a Rússia encerre esta guerra", afirmou. "Cada novo dia é uma nova e clara prova de que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia, pressionar de forma significativa, para que, em Moscou, sejam obrigados a pôr fim a esta guerra, uma guerra que apenas a própria Rússia quer."

O presidente ucraniano reiterou a disposição do país em buscar a paz, mas acusou a Rússia de sabotar os esforços diplomáticos. "Sempre deixamos claro que estamos prontos para trabalhar o mais rapidamente possível com todos os parceiros que possam ajudar a estabelecer a paz e garantir a segurança. A Rússia rejeita constantemente essas iniciativas, manipula o mundo e tenta enganar os Estados Unidos", afirmou.