Boulos visita produtora de Funk que recebeu Pablo Marçal há um mês

Política
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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito de São Paulo, publicou em rede social nesta quarta-feira, 18, um vídeo na produtora Love Funk, na zona leste da cidade. Há um mês, o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que também disputa o comando da Prefeitura, divulgou uma visita no mesmo local.

Ao lado do empresário Henrique Viana, conhecido como Rato, dono da produtora, Boulos disse que, se eleito, estará à disposição para fortalecer a relação entre a administração municipal e o funk. O empresário chamou o candidato do PSOL de amigo, disse contar com ele para apoio a projetos sociais da Love Funk e afirmou que torce para "dar certo".

Ao Estadão, a campanha de Boulos disse que aceitou um convite da produtora para visitar o local. "Conversamos com todo mundo, não seria diferente com empresários do funk. Recebemos o convite da Love Funk e fomos. O diálogo da campanha de Guilherme Boulos com setores da Cultura tem focado em jovens artistas da periferia, com a intenção de apoiar e promover iniciativas para além do eixo central da cidade. O funk é parte disso", afirmou.

Rato também fez fotos e vídeos com Marçal na visita do candidato. Na ocasião, os dois ironizaram Boulos ao reproduzir de forma sarcástica a cena do debate promovido pelo Estadão, em que Marçal o provocou com uma carteira de trabalho.

Como mostrou o Estadão, diversos MCs da produtora criticaram o apoio a Marçal. Funkeiros resgataram vídeos de palestras do ex-coach em que ele critica o gênero. "As músicas antigas eram poesia. Agora, são 'drives mentais' para psicopatas, assassinos. Esses caras destruíram a música, a arte, a religião, a família. E vocês caem como patos. Admiram obras lixo. Esse povo é doente, acabaram com as músicas. Instalam 'drive mental' de corno, de preguiçoso, de estuprador, de vagabundo", disse, em uma de suas apresentações como coach.

Uma das principais e mais duras críticas partiu de MC Hariel. Em rede social, o artista disse que o episódio parecia "o lobo falando para os carneiros que vai virar vegetariano depois que se eleger". O músico ainda se disse triste por ver o movimento do funk receptivo a Marçal.

Em 20 de agosto, Rato publicou um vídeo dizendo que a produtora não apoiará ninguém, mas que abrirá as portas para todos que quiserem apoiar o funk. Ele ainda convidou "todos os políticos" para irem à produtora falar de seus projetos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).