Janja discursa em Nova York e adianta projeto que será apresentado no G20

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A primeira-dama, Rosangela da Silva, a Janja, participou de evento em Nova York para discutir financiamentos para transições climáticas. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a titular do ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Público, Esther Dweck também discursaram no evento. Janja falou sobre um projeto para cozinhas comunitarias que será apresentado no G20

Em seu discurso, Janja destacou o papel feminino na liderança para enfrentar crises que demandem transformações. "Precisamos ter cada vez mais mulheres nos espaços de poder e decisão em todos os níveis, do local ao global", destacou a primeira-dama.

Janja também falou sobre o projeto "Cozinha Solidária e Sustentável" que será apresentado durante a reunião da Força Tarefa do Grupo de Trabalho de transições Energéticas do G20. A proposta é instalar biodigestores que utilizam resíduos orgânicos das cozinhas comunitárias para produzir gás que será usado para cozinhar e adubo para agricultura familiar.

O evento "Líderes Globais: Mulheres nas Finanças acelerando e alavancando o Financiamento para uma Transição Justa e Climática com Igualdade de Gênero em Escala" foi organizado pelo Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento e instituição que financia projetos de igualdade de gênero, Ella Impacta.

A ministra Ester Dweck destacou o papel do Brasil para o mundo ter um futuro "verde, digital e inclusivo". A ministra comparou os esforços financeiros e de investimentos necessários para superar a crise climática ao esforços de reconstrução que seguiram a segunda guerra.

Dweck destacou a "importância de políticas públicas que valorizem grupos historicamente sub-representados, como mulheres e pessoas negras e indígenas, promovendo justiça social e respeito a todas as formas de vida". A ministra reiterou que diversidade e inclusão não podem ser palavras vazias.

Em outra categoria

O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.