Quaest: Boulos e Marçal chegam a 50% de rejeição do eleitorado; Datena marca 68%

Política
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Tanto o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) quanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) viram seus índices de rejeição crescerem, conforme mostra a pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 24. Em comparação com o levantamento anterior, divulgado no dia 18, o influenciador passou de 46% para 50% dos entrevistados dizendo que não votariam nele, enquanto o parlamentar foi de 45% para os atuais também 50%.

 

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) apenas oscilou dois pontos para cima, passando de 37% para 39% de rejeição, seguido da deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 36% de rejeição - que oscilou um ponto para baixo em uma semana.

 

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) tem a maior rejeição, com 68% do eleitorado dizendo que não votaria nele. O crescimento foi de seis pontos porcentuais em comparação com o levantamento anterior, apurado logo após o episódio em que acertou o adversário político Marçal com uma cadeira, durante o debate da TV Cultura, dia 15.

 

Mesmo antes, desde o final de junho, o tucano já era o mais rejeitado, com 50%. No intervalo de um mês, no final de julho, ele desceu quatro pontos no índice, mas depois se manteve em ascensão até o número atual.

 

A pesquisa Quaest entrevistou 1.200 eleitores de 16 anos ou mais em São Paulo (SP) entre os dias 21 e 23 de setembro. O nível de confiança é de 95% e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código SP-06330/2024.

 

O período de coleta não possibilitou aferir o impacto da agressão protagonizada por Nahuel Medina, assessor de Marçal, contra o marqueteiro Duda Lima, da campanha de Nunes. A cena ocorreu nos minutos finais do debate do Flow Podcast, na noite desta segunda-feira, 23. Após o soco de Medina, Lima sofreu um corte no rosto e ficou ensanguentado.

 

A pesquisa, porém, mediu o que os eleitores estão pensando sobre o nível dos debates. Foram 81% dos entrevistados qualificando os encontros como de "baixo nível", enquanto somente 7% classificam como de "alto nível". Outros 8% consideram o nível neutro, e 8% não sabem ou não responderam.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira, 28, que ofereceu apoio técnico à Espanha para lidar com a emergência de hoje no sistema energético do país. A Espanha e outros países europeus passam por um apagão desde o início do dia, e a energia elétrica ainda não foi totalmente restaurada. Em conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Zelensky destacou a experiência ucraniana em resistir a ataques à infraestrutura energética, embora as causas da interrupção ainda não tenham sido identificadas, segundo o governo espanhol.

"Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos contra o nosso sistema energético, a Ucrânia adquiriu uma experiência significativa em enfrentar qualquer desafio energético, incluindo os blecautes", disse Zelensky em comunicado.

O líder ucraniano ressaltou que especialistas do país estão disponíveis para colaborar com os esforços de recuperação na Espanha. "Nossos especialistas podem contribuir para os trabalhos de recuperação. Ofereci essa ajuda à Espanha", disse.

Zelensky também determinou ação imediata de seu governo: "Instruí o ministro de Energia da Ucrânia a agir com a máxima rapidez."

O Conselho de Estado da China aprovou no fim de semana o desenvolvimento de dez novos reatores nucleares no país, a um custo estimado combinado de 200 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que o Conselho de Estado da China aprova pelo menos dez novas unidades de reatores nucleares.

Atualmente, o país tem 30 reatores nucleares em construção, o que representa quase metade de todos os projetos nucleares em andamento no mundo.

Espera-se que a China ultrapasse os Estados Unidos como maior produtor de energia atômica até o fim desta década.

A meta do país é atingir 200 gigawatts de capacidade nuclear até 2035.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em resposta ao anúncio de um cessar-fogo de três dias feito pela Rússia para marcar o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou nesta segunda-feira, 28, o Kremlin de manipulação e exigiu um fim imediato e duradouro à guerra Rússia-Ucrânia.

"Agora, mais uma vez, vemos uma nova tentativa de manipulação: por alguma razão, todos deveriam esperar até 8 de maio e apenas então cessar o fogo, para garantir silêncio para Putin durante o desfile de comemoração do fim da Segunda Guerra", afirmou Zelensky. "Nós valorizamos a vida das pessoas, não desfiles."

O líder ucraniano destacou que qualquer trégua deve ser incondicional e prolongada, não apenas simbólica. "O fogo deve ser interrompido não por alguns dias, para depois voltar a matar, mas sim de forma imediata, completa e incondicional. E por no mínimo 30 dias, para que seja garantido e confiável. Só assim será possível criar uma base para uma diplomacia real", disse.

Zelensky também denunciou novos ataques russos contra civis, mesmo diante dos apelos internacionais pelo fim da guerra. "Mais uma vez, a Rússia atacou um alvo que não tem relação com a guerra, mas com as pessoas. E isso aconteceu em meio às exigências do mundo para que a Rússia encerre esta guerra", afirmou. "Cada novo dia é uma nova e clara prova de que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia, pressionar de forma significativa, para que, em Moscou, sejam obrigados a pôr fim a esta guerra, uma guerra que apenas a própria Rússia quer."

O presidente ucraniano reiterou a disposição do país em buscar a paz, mas acusou a Rússia de sabotar os esforços diplomáticos. "Sempre deixamos claro que estamos prontos para trabalhar o mais rapidamente possível com todos os parceiros que possam ajudar a estabelecer a paz e garantir a segurança. A Rússia rejeita constantemente essas iniciativas, manipula o mundo e tenta enganar os Estados Unidos", afirmou.