Sóstenes Cavalcante condiciona emenda de R$ 600 mil a voto em aliado para vereador

Política
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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos principais nomes da bancada evangélica na Câmara, disse que a liberação de uma emenda parlamentar de R$ 600 mil para a construção de uma creche em Teresópolis (RJ) está condicionada a eleição de um aliado para a Câmara Municipal da cidade.

 

"Eu estou deputado até 2026 e estou assumindo um compromisso. Se vocês de Vieira (bairro de Teresópolis) votarem nele e elegerem ele vereador, eu vou enviar o recurso para essa tão sonhada e prometida creche. Tem gente que está prometendo há anos, mas comigo é palavra dada, palavra cumprida", disse Sóstenes ao lado de Vicente Dantas (Agir), o candidato apoiado por ele.

 

No vídeo -publicado nas redes sociais de Dantas e apagado depois- o deputado aparece segurando o ofício entregue por Dantas, descrito pelo parlamentar como "cara de direita, conservador e que defende os nossos valores de Deus, pátria, família e liberdade".

 

Procurado pelo Estadão, Sóstenes alegou que só envia emendas para obras que sabe que terão "condições de ser fiscalizadas".

 

"Minha experiência diz que emendas em obras sem uma autoridade municipal fiscalizando não funciona. Já perdi emendas por isso. Para obras, eu só coloco se eu tiver um vereador ou prefeito para concluir a obra", declarou o deputado do PL-RJ.

 

Ele afirmou ainda que, caso Dantas não seja eleito, o dinheiro será destinado à saúde.

 

"Quero o aproveitamento e aplicação de 100% das minhas emendas", acrescentou Sóstenes. A reportagem não conseguiu contato com o candidato a vereador.

 

Dany Euclides, do Cidadania, também candidata a vereadora, comentou na publicação de Dantas que construção de creches não era responsabilidade de vereador, e sim uma função do Executivo - que no âmbito municipal é a prefeitura. O comentário da candidata foi excluído.

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As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

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Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

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