Pesquisa Atlas em Campinas: Saadi tem 32,5% e Tourinho, 31%, e Zimbaldi, 14%

Política
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Levantamento da AtlasIntel sobre o cenário eleitoral de Campinas (SP) aponta que, a 11 dias do pleito, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) tem 32,5% das intenções de voto e o deputado federal Pedro Tourinho (PT), 31%. Os dois estão empatados tecnicamente na margem de erro de três pontos porcentuais.

O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) aparece com 14% de intenções de voto. O empresário Wilson Matos (Novo) tem 6,5% e Angelina Dias, do PCO, registra 0,8%. São 9,8% os que afirmam que vão votar em branco ou anular, e 5,4% estão indecisos.

A pesquisa Atlas realizou 800 entrevistas virtuais entre os dias 20 e 25 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-03828/2024.

O levantamento da AtlasIntel possui um período de coleta das respostas posterior à cassação do registro de candidatura de Dário Saadi pela 275ª Zona Eleitoral de Campinas, que ocorreu na quinta-feira, 19.

Segundo a sentença do juiz Paulo Cesar Batista dos Santos, entre os dias 16 e 25 de agosto, Saadi teria "sistematicamente se valido de sua posição de autoridade para utilizar recursos e bens públicos como instrumentos de promoção pessoal e eleitoral".

A Justiça Eleitoral considerou que Saadi se valeu do cargo que ocupa para gravar programas eleitorais em áreas restritas de equipamentos públicos do município. "Dentre as diversas peças eleitorais representadas, verifico aquela gravada em 15 de agosto, no interior da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Padre Anchieta, local ao qual o representado teve acesso franqueado por seguranças e profissionais de saúde em razão, exclusivamente, do cargo que ocupa. Lá, ele discorre sobre a aquisição de equipamento e sobre a integração que pretende fazer no sistema da Saúde", disse o juiz em trecho da sentença.

Saadi afirmou ao Estadão que vai recorrer da decisão no TRE-SP. A decisão de primeira instância permite que o prefeito permaneça na disputa até o caso ser tramitado em julgado, ou seja, com o esgotamento dos recursos possíveis.

Simulações de segundo turno

Em um eventual segundo turno, Dário Saadi venceria Pedro Tourinho por 46% a 37%. Neste cenário, são 11% os votos brancos e nulos e 6% estão indecisos.

Contra Rafa Zimbaldi, o atual prefeito teria 43% dos votos ante 26% do deputado estadual. Neste caso, 25% votariam nulo ou branco e 6% não souberam responder.

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O plano proposto pelo Egito como alternativa à solução desejada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para Gaza visa reconstruir a região até 2030 mantendo a população local e a um custo de US$ 53 bilhões.

O documento de 112 páginas descreve um plano faseado, sendo a primeira etapa o início da remoção de munições não detonadas e a limpeza de mais de 50 milhões de toneladas de escombros deixados pelos bombardeios e ofensivas militares de Israel. Líderes do Oriente Médio estão reunidos no Cairo (Egito) para estabelecer o contraponto a Trump, que planeja a despovoação de Gaza para transformá-la em destino de praia.

Segundo o plano egípcio, centenas de milhares de unidades habitacionais temporárias seriam instaladas em Gaza e a população poderia viver enquanto a reconstrução acontece. Os escombros seriam reciclados e parte deles seria usada como preenchimento para criar terras expandidas na costa mediterrânea de Gaza.

Nos anos seguintes, o plano prevê a remodelação completa da faixa, construindo moradias e áreas urbanas "sustentáveis, verdes e caminháveis", com energia renovável. A ideia é renovar terras agrícolas, criar zonas industriais e, também, áreas amplas de parques.

Infraestrutura

O plano também prevê a abertura de um aeroporto, um porto de pesca, e um porto comercial.

De fato, o acordo de paz de Oslo, da década de 1990, já exigia a abertura de um aeroporto e um porto comercial em Gaza. Esses projetos murcharam quando o processo de paz entrou em colapso.

A cúpula organizada pelo presidente egípcio, Abdel-Fattah El-Sissi, teria incluído líderes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, cujo apoio é essencial para qualquer plano pós-guerra. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, chefe da autoridade apoiada pelo Ocidente e oponente do Hamas, participou.

Comando

O Hamas cederia o poder a uma administração interina de políticos independentes até que uma Autoridade Palestina reformada pudesse assumir o controle.

De sua parte, Israel descartou qualquer atuação da Autoridade Palestina em Gaza e, junto com os Estados Unidos, exigiu o desarmamento do Hamas. O Hamas, que não aceita a existência de Israel, disse que está disposto a ceder o poder em Gaza a outros palestinos, mas não desistirá de suas armas até que haja um Estado Palestino. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.