Marçal questiona em debate fato de Marta Suplicy ter integrado governo de Nunes

Política
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Em debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo em parceria com o portal UOL entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) questionou o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), pelo fato da candidata à vice de Guilherme Boulos (PSOL), Marta Suplicy (PT), ter integrado sua gestão. "Por que a Marta Suplicy, que é vice do Boulos, era sua secretária até o começo do ano? Não faz sentido. O eleitorado tem que saber disso", questionou Marçal.

Ele também citou outros integrantes da administração municipal, como Aldo Rebelo e Soninha Francine, e diz que Nunes será preso. "Seu Aldo Rebelo comunista, Soninha, que é comunista, tudo no seu governo. Só você é santo. Se a gente não canonizar você até o fim da eleição, sabemos o que fazer com você, vamos fazer algo poderoso: vamos ter que colocar você ano que vem, por meio da Polícia Federal, naquilo que você está pensando todos os dias na hora de deitar sabendo o que vai acontecer por causa das merendas".

Antes, no mesmo debate, Pablo Marçal questionou Ricardo Nunes sobre a utilização de um versículo da Bíblia em suas considerações finais no último debate promovido pela TV Record. "Ele encerrou falando um versículo que ele nem sabia onde estava e se embananou todo. Vou deixar aqui em aberto para você mostrar aos evangélicos de quem você quer os votos, cite duas igrejas", disparou o ex-coach.

"Você fica usando o Tarcísio (governador de São Paulo) e os grandes pastores que usam R$ 648 milhões em financiamento de publicidade. Vou mostrar para vocês quem é mentiroso", continuou Marçal, alegando que sofreu ofensa pessoal ao ser chamado de mentiroso.

Ele ainda afirmou que a citação ao versículo tinha vindo de uma "cola". "A Bíblia tem mais de 30 mil versículos e ele não consegue citar nem dois."

Em resposta, Nunes defendeu as obras de sua gestão, citando construção de escolas e piscinões, e citou duas passagens bíblicas em dois momentos. "Essa coisa de querer falar de religião é muito ruim. Fica feio para você ir à Assembleia de Deus encontrar um grande líder para dizer que ele o apoia sendo eu não apoia. Vou deixar para você uma mensagem importante, o Salmo 133", disse Nunes que prosseguiu com a citação.

Tabata Amaral (PSB) aproveitou o momento solicitou uso do tempo para rebater Nunes sobre os programas da educação municipal. "Mais de duzentos contratos estão sendo investigados", disse a candidata do PSB. Em seguida, a deputada federal também rebateu o prefeito sobre o aumento da população em situação de rua e comentou sobre a "instrumentalização da fé que estamos vendo aqui". "Vocês nunca vão me ver entrando numa competição para falar da nossa relação com Deus", disse Tabata.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.

Uma das associações empresariais mais importantes do Canadá pediu ao primeiro-ministro do país, Mark Carney, que cogite adiar um prometido corte de impostos para a classe média, argumentando que isso enviaria um forte sinal sobre disciplina fiscal. O Conselho Empresarial do Canadá, que representa CEOs de grande empresas, afirma apoiar as promessas de Carney sobre gastos direcionados a determinadas áreas para melhorar o histórico ruim de produtividade do país e impulsionar o crescimento.

No entanto, dado o recente histórico de déficits fiscais maiores do país, de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o conselho afirma que Carney deve adiar medidas que "não são essenciais para a resposta econômica imediata do Canadá". A entidade diz que os cortes de impostos propostos devem ser adiados até que o quadro fiscal permita.

Economistas alertaram que os déficits devem aumentar em relação ao PIB com as promessas fiscais do Partido Liberal, do primeiro-ministro, e a possibilidade de uma forte recessão em vista. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana encerrada em 26 de abril, para 241 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que previam 225 mil solicitações no período.

O total de pedidos da semana anterior foi levemente revisado para cima, de 222 mil a 223 mil.

Já o número de pedidos contínuos teve alta de 83 mil na semana até 19 de abril, a 1,916 milhão, atingindo o maior nível desde 13 de novembro de 2021. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.